Ninguém em plena lucidez e saudável das faculdades mentais pode estar satisfeito com os índices socioeconômicos apresentados pelo Maranhão, um estado de grandes potencialidades em vários setores da atividade produtiva.
Sempre sustentei que o nosso estado é uma espécie de “Brasil” dentro Brasil, uma síntese de tudo o que o nosso país possui de positivo e de negativo.
Tal como o Brasil, o Maranhão é dotado de grande espaço territorial; possui um vasto litoral; possui vários biomas e ecossistemas; uma enorme bacia hidrográfica; um povo alegre, trabalhador, hospitaleiro e empreendedor; não é afetado por grandes tragédias naturais, enfim, somos uma pequeno “Brasil” dentro do nosso país.
Mas, infelizmente, também somos igualmente vítimas de algumas mazelas sofridas pela nação: corrupção, violência, falta de política públicas no setor produtivo, pouco investimento em saneamento básico, baixa alocação de recursos para a ciência e tecnologia, sem falar que, assim como no Brasil , ainda não temos saúde e educação públicas de qualidade como exige qualquer povo que sonha em viver num grande estado ou país.
Tenho a convicção de que o Maranhão nasceu para dar certo. E dará!
Por diversas razões ainda patina nas estatísticas lamentáveis, mas, igualmente, por várias razões sairá desta situação de uma forma ou de outra.
Não há soluções messiânicas ou de promessas vazias para colocar o Maranhão em um novo patamar de desenvolvimento. A solução é pela gestão competente dos nossos diferentes recursos naturais, humanos, técnicos e científicos. E gestão competente requer política séria, com “P” maiúsculo.
A pauta para construirmos um futuro promissor para o nosso estado não é outra coisa senão… o nosso próprio estado, o nosso Maranhão. Esta é pauta!
Ao colocar o Maranhão em primeiro lugar, a nossa classe política encontrará os caminhos rumo à prosperidade para povo maranhense.
Contudo, não basta apenas querer fazer, o que, por si só, já é importante. O fundamental, porém, é saber fazer, ter a competência de reunir as melhores condições políticas, administrativas e institucionais para tocar o estado.
Não se trata apenas de “quem”, mas do melhor projeto, aquele mais viável de ser implementado a curto, médio e longo prazo.
O debate posto para 2014 é saber qual o programa de governo que tem os melhores projetos de estado, de governo e, principalmente, um PROJETO DE VIDA para os maranhenses.
O Maranhão não tem mais tempo a perder. Muito já foi feito, é verdade, mas precisamos mais. É preciso resgatar a autoestima do nosso povo, reconquistar a confiança da nossa gente e, claro, da classe política também .
Que 2014 seja o ano que o povo maranhense se reencontre com o estado.
Estamos bem próximos de dias melhores.
O Maranhão nasceu para dar certo.
E dará!
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