Visita a Pedrinhas

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O secretário-adjunto de Estado de Administração Penitenciária, Kécio Rabêlo, acompanhou, na tarde desta quinta-feira (10), o deputado estadual Roberto Costa, presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa (AL-MA), em vistoria à Casa de Detenção (Cadet), no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Durante a visita, o secretário e o deputado percorreram as dependências do presídio para constatar a situação após o motim, ocorrido na noite de quarta-feira (9), e conversaram com os internos. A visita, também, foi acompanhada pelo corregedor do sistema prisional, José Ribamar Nascimento.

“Na condição de presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, vim aqui, com o secretário-adjunto de Administração Penitenciária, ver as reais condições do complexo e ouvir o que os presos têm a dizer. O que nós observamos é que a situação está controlada e a Secretaria já está encaminhando as solicitações feitas pelos presos. Isto é, medidas alternativas estão sendo tomadas até que seja recuperado o setor destruído”, disse Roberto Costa, relatando que os presos pediram colchões novos para substituir os queimados durante o motim e estes já estão sendo providenciados.

O deputado Roberto Costa destacou a atuação da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária no episódio. “A Sejap foi ágil na resolução do problema e está adotando todas as providências para prevenir outras ações do tipo”. Ele também abordou a questão dos boatos que se espalharam na cidade e provocaram situação de pânico entre a população na manhã desta quinta-feira (10).

“Com relação à onda de boatos, o que observamos é que há pessoas se aproveitaram da situação para assustar a população. Mas tudo foi averiguado pela polícia e nenhuma ocorrência foi confirmada”, disse o deputado.

De acordo com o secretário-adjunto Kécio Rabêlo, o motim na Cadet foi motivado por uma briga entre facções rivais que se estabeleceram fora do presídio e cujos integrantes se confrontam dentro do complexo penitenciário. “O serviço de inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária descobriu que um túnel estava sendo cavado dentro de uma das celas da Casa de Detenção e, no momento da retirada dos presos para averiguação, houve resistência por parte de membros de uma das facções, que se sentiu ameaçada. Foi aí que tudo começou e, por isso, houve a intervenção”, resumiu.

Kécio Rabêlo afirmou que o movimento é motivado pela rivalidade entre as facções que disputam o tráfico de entorpecentes. “As medidas tomadas não são posteriores ao motim, haja vista que todo um planejamento já estava sendo feito para separar os membros desses grupos dentro das unidades prisionais. Nós também concluímos uma obra no Centro de Detenção Provisória, e iniciamos outra na Casa de Detenção para que haja uma redistribuição dos detentos”, disse o secretário-adjunto.

Kécio Rabêlo afirmou que novas unidades prisionais estão sendo construídas no interior do estado. Além disso, em São Luís será edificada, em caráter emergencial, uma unidade de segurança máxima com o objetivo de também isolar líderes dessas facções.

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