Diferentemente do que aconteceu na última quarta-feira, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) determinou que as vidraças do Palácio La Ravardiére fossem cobertas por tapumes e assim evitar nova ação de vândalos durante a manifestação que está marcada para ocorrer amanhã (22).
Na quarta-feira, o Palácio de La Ravardière, na verdade, chegou a ser cercado por grades pelos policiais militares que fazem a guarda do Palácio dos Leões, mas o prefeito ordenou a retirada. Resultado: os poucos vândalos que se infiltraram no movimento de mais de 15 mil pessoas conseguiram fazer um estrago tremendo no prédio, que é histórico.
Agora, temendo nova onda de ataques contra o patrimônio público, Edivaldo manda fechar as portas e janelas (alvo preferencial de pedradas), para evitar que o dano, já imenso, fique maior.
Uma medida simples, que deveria ter sido tomada desde o início das manifestações, se o prefeito não se houvesse deixado levar pela ilusão criada por assessores de que o movimento é exclusivamente contra o governo do Estado.
A parada para a Copa das Confederações já começa a preocupar jogadores e comissão técnica do Sampaio. O representante maranhense no Campeonato Brasileiro Série C começou a competição muito bem.
Arrasou o Brasiliense na estreia e venceu por 5 a 1. Na rodada seguinte teve tudo para bater o Treze, em campina Grande, mas trouxe o empate por 1 a 1.
Mas com a pausa para a Copa das Confederações, o Sampaio ficou sem ter o que fazer. O time não joga há 13 dias e neste período, sequer conseguiu marcar algum amistoso para movimentar a equipe. Mesmo assim, à base de muita conversa, Flávio Araújo vem tentando manter o foco dos jogadores.
Nem mesmo a anunciada reformulação no elenco teve andamento. Das contratações previstas apenas uma foi concretizada.
O fato é que, assim como o Sampaio, também o Maranhão que disputa a Série D, precisa confirmar a realização de amistosos. Se a paralisação já é ruim, ficar sem fazer nada durante a Copa das Confederações e apenas manter a equipe em treinamento pode tirar as equipes do ritmo de competições e isto poderá ser muito ruim no reinício das competições.
Jogo oficial mesmo só no dia 7 de julho.
Com o tema “Tradição de Cores e Alegria”, terá início nesta sexta-feira (21) e se prolongará até o próximo dia 29 a festança junina no município de São José de Ribamar, evento promovido pela administração do prefeito Gil Cutrim (PMDB). A programação completa do São João ribamarense e do tradicional Lava-Bois pode ser conferida no site da Prefeitura de São José de Ribamar.
Ao longo destes nove dias, mais de 70 agremiações folclóricas genuinamente ribamarenses – Danças Portuguesas, Cacuriás, Bumba-Bois (sotaques de matraca, orquestra, zabumba e baixada), Quadrilhas, Tambor de Crioula, Danças do Boiadeiro, Companhias de Dança e Teatro, dentre outras — irão animar o público e os turistas que estiverem na cidade.
Estas agremiações, é importante ressaltar, receberam no início do mês a primeira parcela dos cachês pagas pela prefeitura. A antecipação do pagamento dos cachês visa oferecer as brincadeiras fôlego financeiro para que elas possam se preparar bem para o período junino. A segunda parcela será paga após a festa.
“Estamos, mais uma vez, valorizando a cultura local e tenho certeza que esse será um dos melhores festejos juninos da história de São José de Ribamar”, afirmou Gil Cutrim.
A programação do São João 2013 de São José de Ribamar acontece nos sete arraiais oficiais – Sede (Parque Municipal do Folclore Therezinha Jansen, na orla marítima), Vilas (Vila Flamengo), Matinha (sede do Bumba-Boi), Parque Vitória (Praça do Rodão), Panaquatira (Viva), Rio São João (Viva) e Piçarreira (Viva) – e em outras dezenas de terreiros juninos espalhados pela cidade e que estão recebendo o apoio da prefeitura.
Nos dias 6 (sábado) e 7 (domingo) de julho, a temporada junina no Maranhão será oficialmente encerrada na cidade de São José de Ribamar. Trata-se do tradicional Lava-Bois, evento também organizado pela prefeitura e que, este ano, chegará a sua 60ª edição.
Após uma série de atos de hostilidade contra militantes de partidos durante o ato que comemorou a revogação do aumento nas tarifas dos transportes, realizado na noite de quinta-feira (20) na avenida Paulista, região central de São Paulo, o MPL (Movimento Passe Livre) – que vinha convocando os atos desde a semana retrasada – anunciou em entrevista à rádio CBN que não irá mais fazê-lo.
“O MPL não vai convocar novas manifestações. Houve uma hostilidade com relação a outros partidos por parte de manifestantes, e esses outros partidos estavam desde o início compondo a luta contra o aumento e pela revogação”, afirmou Douglas Beloni, do MPL.
Além disso, o aumento no número de manifestantes que propõem ‘pautas conservadoras’ também motivou a decisão. “Nos últimos atos pudemos ver pessoas pedindo a redução da maioridade penal e outras questões que consideramos conservadoras. Por isso suspendemos as convocações”.
Segundo Douglas, o MPL luta por transporte público, mas apoia outros movimentos sociais que lutam por uma sociedade mais justa e igualitária. “Continuaremos lutando pela tarifa zero, colhendo assinaturas para viabilizar um projeto de lei nesse sentido.”
A especulação em torno de um possível cancelamento da Copa das Confederações pela Fifa é cada vez maior. O clima que tomou conta do país após as manifestações ameaça a sequência da competição que teve início no sábado passado.
Vaiado na abertura da competição juntamente com a presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Fifa, Joseph Blatter e que ficaria até a decisão da Copa das Confederações já deixou o Brasil.
O hotel onde está hospedada a delegação da Fifa, no rio virou alvo constante de protestos. A delegação da Itália que trouxe até as famílias dos atletas ao Brasil já pressiona a Fifa para acabar a competição devido ao que eles chamam de “clima de guerra” no Brasil.
A delegação da Espanha foi assaltada em pleno hotel em Recife.
A ameaça de cancelamento da Copa das Confederações se estende à Copa do Mundo que ocorrerá em 2014. Sem garantias de segurança, a Fifa pode cancelar também o Mundial.
O fato que chama a atenção é que tudo isto poderia ter sido evitado há seis anos quando uma pesquisa de opinião pública mostrou que quase 90% da população brasileira concordava com a realização do Mundial da Fifa aqui no Brasil. O problema não é o Brasil ser sede da Copa, pois o país poderia ter gasto bem menos se não houvesse corrupção.
O fato é que os protestos continuam e o clima só esquenta a cada dia. São protestos justos e oportunos, principalmente contra a corrupção e falta de políticas públicas.
No que vai dar ainda não sabemos…
Mas pela dimensão que tomou, a saída para o fim das manifestações poderia ser o cancelamento da Copa das Confederações…
E até da Copa do Mundo no país do futebol.
Será?
As manifestações nas ruas são de fato um recado para todos os setores da sociedade, mas principalmente para a classe política, pena que alguns no Maranhão ainda não entenderam isso e tentam desvirtuar como se os recados fossem direcionados apenas a um grupo político.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, governadores e prefeitos das capitais se reuniram, discutiram e encontraram juntos soluções para atender alguns dos pleitos das manifestações realizadas.
A união no Rio de Janeiro foi de dois políticos do PMDB – Sérgio Cabral (governador) e Eduardo Paes (prefeito), algo fácil de ser feito. Juntos anunciaram redução das tarifas do transporte público.
Já em São Paulo, a aliança que parecia complicada de PSDB e PT também foi feita. O governador tucano Geraldo Alckmin e o prefeito petista Fernando Haddad, conseguiram juntos reduzir os preços das tarifas de ônibus, metrô e trens de São Paulo.
Aqui no Maranhão tudo é diferente e mais complicado. Apesar dos Palácios dos Leões e La Ravardiere ficarem lado a lado, governadora e prefeito não conseguiram realizar sequer uma parceria institucional até hoje. A política partidária parece impedir uma aproximação entre os dois gestores públicos.
A população demonstra através dos manifestos que quer resultados, quer ver na prática o que foi prometido na teoria e tudo isso é bem mais fácil com a união de esforços. Na política, a dificuldade aumenta quando se caminha só, mas o fardo diminui quando os entes federal, estadual e municipal trabalham juntos.
A disputa eleitoral deve e vai acontecer, mas ela tem data marcada, não todo dia e toda hora como acontece no Maranhão. O momento é de unir esforços para que os manifestantes possam recuperar a credibilidade na classe política e voltarem a ter realmente esperança de dias melhores.
Fica a pergunta: por que não aqui?
A caxiense Ingrid Gonçalves, de 21 anos é a Miss Maranhão 2013. Estudante de Serviço Social, Ingrid venceu o concurso realizado ontem (20), no Teatro Artur Azevedo. Foto: Paulo de Tarso Jr.
Fomentar a prática do vôlei e o lado social do esporte. Com essa missão, está em fase de implantação em São Luís o Núcleo do Programa Viva Vôlei, que será inaugurado nesta sexta-feira (21), às 9h, no Parque do Bom Menino. Para a inauguração está confirmada a presença da atleta Adriana Behar, do vôlei de praia, para o saque inaugural.
A parceria com a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) para trazer para São Luís a implantação do núcleo foi firmada pela Prefeitura de São Luís, por intermédio da Secretaria de Desporto e Lazer (Semdel).
De acordo com o secretário Raimundo Penha, o Viva Vôlei é uma grande aquisição. “É um marco para a capital ludovicense. Tem tudo a ver com as políticas públicas da Semdel, que é proporcionar o esporte e o lazer de forma inclusiva e democrática”, disse. O programa é realizado por meio de uma parceria do Banco do Brasil e do Instituto Viva Vôlei.
O processo pedagógico do VivaVôlei é baseado na essência lúdica do jogo, tendo como principais objetivos ensinar o voleibol transmitindo para as crianças, uma visão da qualidade, estimulando o gosto pelo esporte, impulsionando o bem estar social em cada um dos alunos. A ideia é instrumentalizar o esporte como ferramenta de educar e sociabilizar as crianças, cumprindo assim o dever que a Constituição Brasileira estabelece: “o esporte é um direito de todos”.
Por Thamirys D’Eça/ O Estado
Fui chamada de “vagabunda”, “sem noção”, “burra”, “alienada”, “vaca” e “jornalista baba ovo”. Mandaram eu “enfiar o microfone no cu” (apesar de ser repórter de jornal impresso e não de TV), disseram que sou “advogada do ‘Sistema Mentira’” e fizeram referências sexuais que vou poupá-los de descrever aqui. Fui também desafiada a aparecer no protesto que vai acontecer neste sábado na Maria Aragão.
Tudo isso em uma página do Sampaio Corrêa, que eu não sei por qual motivo – afinal, era para fazer postagens sobre o time de futebol, mas agora usa o espaço para discussões políticas – resolveu publicar o print de uma postagem que fiz aqui na minha linha do tempo considerando incoerente quem procura a Mirante quando precisa divulgar algo e agora, embalado pela onda dos protestos, menospreza, ameaça funcionários e promete jogar pedras e incendiar a empresa.
É lamentável saber que passei anos estudando para conseguir uma vaga em uma universidade pública, anos estudando para conseguir concluir as disciplinas do curso de Comunicação Social, anos trabalhando como estagiária até conseguir carteira assinada, perder feriados, festas de fim de ano, carnaval, São João, noites de sono e tantas outras coisas por ter estado, por exemplo, subindo em morro, entrando no mangue, encarando sol e chuva para fazer uma reportagem.
Para muitos, nada disso importa. Para manter o discurso do “Fora Sarney”, vale fazer o que fizeram ontem, por exemplo, depredando o veículo de reportagem da TV Mirante durante o #VemPraRuaSLZ.
Vale também jogar pedras no repórter que estava cobrindo a manifestação e fazendo nada além do seu trabalho. Teve equipe que teve de ir embora escoltada pela polícia. Quem estava lá trabalhando pelo jornal O Estado teve de esconder o crachá para não ser hostilizado.
Ontem, durante o #VemPraRuaSLZ, vários gritavam “Ei, ei, ei, a Mirante é de Sarney”. A pergunta é: o ônibus lotado que eles pegam todos os dias é culpa de quem? A fila nos hospitais é culpa de quem? O engarrafamento diário em diversos pontos da cidade é culpa de quem? É do poder público. Uma empresa privada nada tem com isso. Dentro dali são cidadãos comuns que saem todo dia de casa e trabalham o dia inteiro para receber o salário no fim do mês. Gente como eu, gente como muitos que estavam ali protestando.
E se engana quem pensa que essa “repulsa” acontece só com a Mirante. A imprensa, em geral, sofre esse tipo de represália descabida. Vejam só os exemplos de equipes de reportagens cobrindo os protestos em todo o país. Repórter da Folha que levou um tiro de bala de borracha no olho, carro da Record incendiado, repórter da Globo quase linchado. Vários casos de profissionais que, para cumprir a sua pauta, estavam ali encarando bomba de gás lacrimogêno, spray de pimenta, correria. Falam em liberdade de expressão, mas não deixam a imprensa trabalhar. Os valores estão distorcidos.
Fica realmente muito difícil esperar uma mudança nos rumos do país com um povo que não consegue diferenciar o que é dever da imprensa e o que é dever do poder público, que não respeita o profissional que está exercendo o seu trabalho ou, como aconteceu comigo e expliquei no início do texto, faz um cidadão comum ser tachado por uma coisa ou outra por razões ideológicas.