Greve no DNIT

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Servidores do DNIT iniciaram nesta segunda-feira (24) uma greve por tempo indeterminado. O movimento paredista teve inicio por descaso do governo na negociação salarial e a falta de compromisso com os servidores, que aguardaram até agora por uma proposta real e que pudesse ser debatida com a categoria. Entretanto a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento não avançou em nada a primeira proposta de 15,8% que foi rejeitada pelos servidores.

No Maranhão, além da Superintendência do DNIT, na Beira Mar, a paralisação atinge os servidores das unidades locais do DNIT em Pedrinhas, Caxias, Imperatriz e Barão de Grajaú. Em São Luís, os trabalhadores estarão fazendo piquetes todos os dias em frente à Superintendência.

O Sindsep/MA já encaminhou os documentos necessários aos gestores do DNIT comunicando e oficializando a decisão dos servidores de parar por tempo indeterminado.

“O Sindicato como sempre apoia os servidores na busca por melhorias de condições de trabalho, melhoria de atendimento ao público e claro para que consigamos isso precisamos de funcionários satisfeitos. Para tanto, se tivermos que paralisar as obras do PAC, nós paralisaremos”, afirmou Angela Souza, presidenta do Sindsep/MA.

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Pleitos de Roseana e Edivaldo

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A governadora Roseana Sarney (PMDB) discutirá com a presidenta Dilma Rousseff investimentos no Maranhão incluindo PAC 2, mobilidade urbana, saúde, educação e segurança. Roseana participa da reunião às 16h, com todos os governadores e prefeitos das capitais, em Brasília.

Segundo a Secom, os pleitos a serem encaminhados pela governadora Roseana Sarney à presidenta Dilma Rousseff destacam ações nesses setores. Como exemplo, o financiamento de estudos, projetos e execução de obras de implantação de 30 Km de linha de transporte coletivo de massa a ser operada com Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) com valor estimado de R$ 3,6 bilhões.

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O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) levará  para a reunião com Dilma Rousseff pleitos para os setores de transporte, saúde, educação e infraestrutura.  Segundo a secretaria de Comunicação, no setor de transporte, estão sendo negociados recursos do governo federal para as obras do corredor de transporte urbano e será anunciada a criação do Comitê de Mobilidade Urbana.

Na saúde, a prefeitura possui projetos aprovados pelo Ministério da Saúde para reforma, construção e ampliações de unidades da rede municipal, como os hospitais Socorrão I e II e Hospital da Criança. A prefeitura possui também projetos aprovados pelo Ministério da Saúde para reforma e construção das unidades básicas de saúde. Existem ainda pleitos voltados para educação e infraestrutura que prevêem a pavimentação de ruas e avenidas da capital.

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Flagrante do dia

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Um caminhão de coleta de lixo da Prefeitura de São Luís afundou num buraco, na rua Santa Helena, no João Paulo, na manhã desta segunda-feira.

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Manhã de protestos

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Manifestantes voltam às ruas nesta segunda-feira em São Luís. Eles realizam manifestação pacífica na BR-135, Região Itaqui Bacanga e retorno do Anel Viário. Os protestos são por melhoria nos serviços públicos como: transporte, saúde, educação e segurança Pública.

Protesto na Região Itaqui Bacanga

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Fotos: Douglas Pinto/TV Mirante

Protesto na BR-135

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Fotos: Sidney Pereira/TV Mirante

Protesto BR-135

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Fotos: Domingos Ribeiro/Rádio Mirante AM

Motoristas buscam atalhos para deixar São Luís

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Muita gente não conseguiu chegar ao trabalho

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Fotos: Sidney Pereira/ TV Mirante

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O que querem?

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O Fantástico traz respostas às perguntas que, nos últimos dias, surgiram nas ruas. Uma pesquisa inédita e exclusiva do Ibope explica as manifestações que ganharam o Brasil.

Quem participa? Por que participa? Afinal, o que está acontecendo no país? Dois mil manifestantes foram ouvidos durante os protestos de quinta-feira (27) nas regiões metropolitanas de oito grandes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza.

A pesquisa do Ibope comprovou. Quando perguntados sobre as razões de estarem protestando nas ruas, o grupo mais numeroso, 38% dos entrevistados, apresentou motivos ligados à questão do transporte público. E 28% dos manifestantes se declararam contra o aumento das tarifas.

Para outros 30% dos manifestantes, a principal razão de protesto não era o transporte público, era a política. E 24% disseram que estavam nas ruas contra a corrupção.

Outros motivos de protesto considerados prioritários pelos manifestantes na pesquisa do Ibope: em defesa da saúde, 12%; contra a PEC 37 – a medida que tira do Ministério Público a atribuição de realizar investigações criminais – 6%; 5% contra os gastos com a Copa do Mundo; e outros 5% pela educação.

Mas quando o Ibope leva em conta não apenas a primeira, mas as três primeiras respostas dadas espontaneamente pelos manifestantes, o transporte cai para o segundo lugar.

A política aparece em primeiro, com 65%. A questão política mais citada foi a corrupção, apontada por quase a metade dos manifestantes como motivo para protestar.

A soma dá mais de 100% porque o mesmo entrevistado podia apontar três motivos.

A pesquisa Ibope revelou que 46% dos manifestantes acham que o governo tem que arcar com esse custo; 29% disseram ao Ibope que a conta deve ficar com os empresários; e 21% acham que ela deve ser dividida entre governo e empresários.

Cerca da metade das pessoas nas passeatas, 46%, nunca tinha participado de uma manifestação de rua.

A grande maioria, 78% dos manifestantes, disse que se organizou para ir à passeata pelas redes sociais.

Setenta e cinco por cento dos entrevistados disseram que usaram rede social também para convocar amigos para participar das manifestações; 52% dos que estavam lá eram estudantes; 43% tinham ensino superior completo; 43% tinham menos de 24 anos; 49%, uma renda familiar de mais de cinco salários mínimos – o equivalente a R$ 3.390; 45%, renda de menos de cinco salários mínimos.

Em manifestações por todo país representantes de partidos políticos foram estimulados a abaixar suas bandeiras: 89% das pessoas que estavam lá disseram que não se sentem representados por qualquer partido político; 83% dos manifestantes entrevistados não se sentem representados por qualquer político; 96% não são filiados a partido político.

A pesquisa do Ibope revelou um grande otimismo: 94% dos manifestantes acham que nas ruas vão promover as mudanças que reivindicam. A pesquisa Ibope foi feita na quinta-feira, depois que várias cidades brasileiras anunciaram a redução das tarifas nos transportes.

A grande maioria, 82%, respondeu que não vai votar em candidatos corruptos.

A grande maioria dos manifestantes, 66%, disse que depredações de bens públicos e privados nunca são justificadas; 28% responderam que essas ações são justificadas somente em certas circunstâncias. E apenas 5% consideram que depredações são sempre justificadas; 1% não soube responder.

Cinquenta e sete por cento dos entrevistados pelo Ibope, no Rio e em mais sete capitais, disseram que a polícia agiu de forma muito violenta; 24% afirmam que foi violenta, mas sem exageros; 15%, que a polícia agiu sem violência; e 4% não souberam ou não quiseram responder.

Veja mais no site do Fantástico

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Edivaldo e Roseana em Brasília

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Pelo tweeter, a assessoria da Prefeitura de São Luís, confirma a presença do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), na reunião da presidenta Dilma Rousseff, em Brasília com todos os governadores e prefeitos das capitais do país para discutir pacto em torno da melhoria dos serviços públicos.

Durante o dia de hoje, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior manteve contato com assessores da presidência da República e reforçou alguns pleitos que já foram encaminhados a vários Ministérios.

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A governadora Roseana Sarney (PMDB) que também participará da reunião viaja para Brasília na manhã desta segunda-feira (23).

A reunião que discutirá o pacto pela melhoria dos serviços públicos que será firmado em função das manifestações que tomaram conta do país nas últimas duas semanas vai ocorrer às 16h, no Palácio do Planalto.

Contato

Desde a quarta-feira passada, a governadora Roseana Sarney tenta contato com o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior para propor e discutir ações conjuntas para capital maranhense, mas não obteve resposta do prefeito. Quem sabe agora, depois desta reunião em Brasília, os dois gestores consigam discutir ações conjuntas para São Luís.

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Agressões na internet

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interrogacaoO anonimato na internet torno-se um jogo bastante perigoso. Muitas pessoas se escondem por trás de comentários em blogs, sites e cometem uma série de situações lamentáveis.

Agridem, humilham, caluniam e expõem as pessoas com a maior cara de pau. Fazem denúncias sem qualquer comprovação e por aí vai. Em questão de segundos esses comentários maldosos se espalham e um pequeno problema toma dimensões que chega a causar medo.

Além disso, outro fato que chama atenção na internet, especialmente nas redes sociais é o fato de você não pode manifestar livremente a sua opinião que logo aparece alguém que você não sabe quem é, mas que se acha no direito de comentar as suas postagens.

Se por um lado vale o fato de que qualquer coisa postada na internet se torna público, vale também ressaltar que não é o fato de ser algo público que você pode ter postura agressiva ou grosseira. É preciso respeitar as opiniões contrárias.

O fato é que precisamos refletir muito sobre esse anonimato que gera agressão na internet.

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Reunião em Brasília

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A governadora do Maranhão, Roseana Sarney participa nesta segunda-feira (23), em Brasília de uma reunião convocada pela presidenta Dilma Rousseff com todos os governadores do país.

A presidenta vai discutir com os governadores os protestos que tomaram conta do país nas últimas duas semanas.

Além disto, a reunião servirá para discussão sobre melhoria nos serviços públicos, como saúde, educação e transporte.

Dilma Roussef pedirá apoio aos governadores para o plano de destinar 100% dos royalties do petróleo para a educação.

Na última sexta-feira, durante pronunciamento à nação em cadeia de rádio e TV, a presidente Dilma Rousseff  disse que convocaria os governadores para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos.

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Primavera sem flores, mas com frutos

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Por Joaquim Haickel

O texto a seguir é resultado de meia dúzia de tentativas que tenho feito desde a última terça-feira (17/6/13) de escrever alguma coisa sobre essa serie de manifestações que vem acontecendo pelo Brasil afora.

Estando insatisfeito com os textos anteriores, resolvi descartá-los e começar este que, juro, será o último.

Descartei a primeira crônica que escrevi por achá-la simplista; outra por reputá-la preconceituosa; uma outra por ter nela sido radical, extremista; a quarta por tê-la aprofundado demais ao ponto de vê-la quase transformada em um ensaio sobre as reações populares, suas causas e consequências. A anterior à atual por ser o resultado infrutífero da exaustiva tentativa de definir o que realmente está acontecendo, de tentar saber o que realmente desejam os manifestantes. Eu não sei e creio que em sã consciência, quase a totalidade deles também não.

Como cronista, político ou simplesmente como cidadão não posso deixar de participar deste debate que foi proposto inicialmente por um grupo de jovens paulistanos, líderes de um pequeno movimento que luta para implantar um sistema gratuito de mobilidade urbana.

Tenho que dizer algo a respeito de tudo isso, afinal de contas esta é uma das características mais marcantes desse movimento. A necessidade que as pessoas estão sentindo de participar, de dizer sobre algumas de suas insatisfações, de protestar contra qualquer coisa, de postar nas redes sociais suas opiniões, algumas delas absurdas, verdadeiros despautérios, ou simplesmente repercutir as opiniões de alguém que nem sempre são pessoas que deveríamos seguir, nem mesmo virtualmente.

Eu tenho que fazer parte disso de alguma maneira, e como não vou para as ruas, o farei daqui, dessa privilegiada tribuna, longe das balas de borracha e dos sprays de pimenta. Impregnado pelo mesmo espírito de brasilidade, de nacionalismo e de cidadania, mas tendo estes sentimentos completamente harmonizados com a realidade e a lógica dos fatos, patamar que muitos desses jovens só atingirão daqui a algum tempo.

Cerro fileiras do lado bom desse movimento e repudio peremptoriamente os atos de violência e vandalismo de uma minoria imbecil que quase desqualifica e invalida tudo o que está acontecendo.

Você que me lê agora pode esperar que mais adiante, antropólogos, sociólogos, psicólogos, cientistas políticos e jornalistas aparecerão com explicações acadêmicas complicadas para esse fenômeno que estremeceu as cidades brasileiras, principalmente as capitais, notadamente as maiores, sendo São Paulo o epicentro deste cismo.

Estou pasmo com a falta de preparo dos governantes para tratar com esse tipo de evento. Isso é um absurdo!

Parte do povo deste país cujo hino o diz “deitado eternamente em berço esplendido” é na verdade um bando de sonâmbulos que ingenuamente pensam estar acordados. Na última semana esse povo tem sido dirigido por um grupo de jovens idealistas que se tornaram vítimas de vândalos que invadiram seu sonho transformando-o em um pesadelo midiático.

São Paulo, assim como muitas outras cidades brasileiras, aumentou em vinte centavos de real os preços das passagens de ônibus. Esse teria sido o estopim dos protestos. Por isso a multidão saiu às ruas.

Vários dias após o inicio dos protestos, alguns dos líderes desse movimento sem cabeça disseram que se a prefeitura de São Paulo revogasse o aumento todos voltariam para casa. Pobres tolos, eles não sabem que arrombaram uma porta e que dela deixaram escapar um animal incontrolável. Um homem que busca uma causa pela qual lutar. Eles não imaginam o que começaram e o que é pior, não tem noção das consequências que podem advir disso.

O advento das redes sociais, neste caso serviu como fio condutor de tudo o que está acontecendo. Foram elas que serviram de assembleias para conclamar os manifestantes a comparecer aos eventos.

Lendo o que as pessoas postam em suas páginas, nos jornais de suas vidas, se vê, com total impotência, do que é capaz a massa, que como já pudemos observar no decorrer da história, é incontrolável. Assim foi quando tinha a sua frente grandes líderes e o é ainda agora com muito mais desenvoltura quando tem à sua frente a idealista e simpática garçonete e estudante de geografia da USP, Mayara Vivian.

É incrível que uma manifestação como essa corra a cidade, se espalhe pelo estado, invada o país de maneira tão incontrolável.

Repentinamente os protestos ampliaram e multiplicaram os seus focos. Passaram a ser contra os investimentos para a Copa do Mundo, contra a corrupção, contra a impunidade, contra a PEC 37, contra a cura gay, contra as bolsas do governo federal, em favor de maiores e melhores investimentos em educação, saúde, segurança pública, por uma reforma agrária imediata, e muitas outras coisas.

Aí, então, ficou fácil. Com isso o movimento agregou pessoas que jamais iriam para as ruas derramar lixeiras, quebrar vidraças e incendiar veículos. Entre essas pessoas posso incluir minha mãe, minha mulher e minha sobrinha de 12 anos.

Minha mãe é uma manifestante distante em favor de maiores investimentos em saúde, educação e segurança. Minha mulher se indigna com a corrupção e a impunidade. Minha sobrinha é contra os gastos com a Copa, a cura gay, a PEC 37, que na verdade ela assim como a maioria das pessoas não sabe o que é.

Eu também sou a favor de muitas dessas coisas e contra outro tanto delas, mas não apoio o tipo de manifestação, onde o manifestante busca aquilo que pensa ser seu direito destruindo o direito de outras pessoas. Evoca a democracia para em seguida assassiná-la em nome dos direitos que essa mesma democracia lhe garante.

Não me venham gritar que “violência não”, por parte da polícia, se muitos manifestantes não se controlam e usam de violência em um ato que se fosse pacífico seria perfeito, demonstraríamos amadurecimento cívico, republicano e democrático. Mas ainda é tempo.

Depois de ver várias agressões sofridas por jornalistas, saques, depredações e ações de vandalismo, depois de ver que um protesto verdadeiro, legítimo e pacífico foi infiltrado por radicais arruaceiros, violentos e até por alguns bandidos, acredito que ele possa até ter algumas conquistas, mas terá falhado fragorosamente na sua intenção de protestar pacificamente.

Repito: a participação de uma minoria violenta e vândala descaracteriza e descredencia esse movimento.

A Primavera Brasileira, no final, pode ficar sem flores, mas talvez já tenha dado frutos.

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Morre o jornalista Reinaldo Barros

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Por Jorge Aragão

Faleceu nas primeiras horas deste domingo (23), vítima de uma parada cardíaca, o jornalista Reinaldo Barros.

Atualmente Reinaldo Barros desempenhava o papel de secretário de Comunicação do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Barros teria se sentido mal durante a madrugada, mesmo com fortes dores conseguiu ainda chegar de táxi ao Hospital São Domingos, mas infelizmente não resistiu e faleceu. O jornalista tinha 55 anos e já havia trabalhado em praticamente todos os jornais de São Luís.

O corpo de Reinaldo Barros está sendo velado na Pax União, no Centro da capital maranhense.

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