Por Gastão Vieira
Conheci a Roseana política por acaso. Ela era uma mulher inteligente, falava muitas coisas ao mesmo tempo, sua cabeça fervilhava de ideias, mas já com a determinação que, naquela época, já era percebida na filha do Governador que frequentava, para meu espanto, alguns lugares aos quais, eventualmente, eu ia. Muito tempo tinha se passado, cidades diferentes haviam nos acolhido, caminhos, naturalmente opostos, eram trilhados e nada deveria nos ligar, a não ser o prazer de encontrar, de rever, de falar de Liceu, de Escola Normal, de Carnaval, encontros e desencontros que já haviam ficado no passado.
Nesse encontro, falamos de Maranhão, do muito que podia ser feito, de pessoas que poderiam topar a tarefa de fazer o que, para Roseana, era importante. Saí da conversa confuso, com a sensação que seria um erro mudar o meu destino, topar tocar um projeto que não tinha corpo, só silhueta, que não tinha face, só rabiscos iniciais.
Hoje, quase 30 anos depois, continuamos com aquela conversa. Às vezes de forma muito próxima, outras nem tanto, mas sempre juntos. Festejei os meus 40 anos, os 50, os 60 e estou próximo de participar dos 60 anos de Roseana. Recordo que emprestei meus sonhos pessoais para este sonho coletivo e, com ele, celebro o que realmente ficou de maior: nossa amizade, o prazer de pensar no que fizemos juntos e separados, no tempo que deve ser celebrado pelo respeito e dedicação que impôs nas nossas vidas. Descobri, no amadurecimento que os sessentões começam a ter, que o melhor da política é o que se faz fora da política. Parabéns, pelo presente que sempre nos demos: amizade, solidariedade, companheirismo.
babar é bom e faz bem ao bolso sabe que nesse governo quem baba a torneira fica aberta que o diga o batalhão de blogueiros da oligarquia
comentário moderado
Parabéns Gastão a nossa governadora merece emuito essa homenagem.
Um texto vazio!
Companheirismo é algo realmente muito difícil, principalmente quando se trata de políticos.