O prefeito Edivaldo Júnior determinou a retirada dos vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que está ao lado do Terminal de Integração da Praia Grande, segundo o vereador Honorato Fernandes. Em entrevista ao programa Plano Geral, na Rádio Mirante AM, na noite de segunda-feira, dia 13, o líder do governo na Câmara Municipal declarou que a intenção do governo municipal é de que o veículo possa atender a demanda da área Itaqui-Bacanga. O gestor de contratos da empresa responsável pela construção do veículo informou que a Prefeitura de São Luís já entrou em contato para retomar o projeto, alterando a rota dos trilhos.
Honorato Fernandes disse, em entrevista ao programa Plano Geral, que acompanhou uma reunião do prefeito com o secretário de Obras e Serviços Públicos, José Silveira, quando Edivaldo Júnior orientou o recolhimento dos vagões para preservá-los do salitre.
“Na realidade, já tem estudo dos caminhos. Primeiro no sentido de estabelecer parceria público-privada. O estudo de demanda será feito também para a área Itaqui-Bacanga. Mas isso só se concretizará no momento em que já estivermos com esse estudo. O prefeito não vai fazer como foi feito no passado. Apresentar uma coisa desenhada em um pedaço de papel como se aquilo fosse resolver o problema de transporte”, declarou Honorato Fernandes à Rádio Mirante AM na noite de segunda-feira.
A Prefeitura de São Luís já havia divulgado a criação, no mês janeiro deste ano, de uma Comissão Técnica de Trabalho (CTT) formada por representantes das secretarias de Trânsito e Transportes (SMTT) e de Obras e Serviços Públicos (Semosp).
Coordenada pela Secretaria de Governo, a comissão fará estudo e proporá alternativas para o projeto do VLT, obra iniciada e não concluída pela gestão anterior. O prazo para apresentação dos resultados do estudo pela CTT é de 120 dias, conforme metas estabelecidas na Agenda Estratégica de Governo.
Cada carro do VLT tem 18 metros de extensão, formando o veículo de 36 metros, com seis portas que abrem simultaneamente e capacidade para 358 pessoas, 96 sentadas e 262 em pé. Segundo o projeto do veículo, a linha teria no total seis veículos, resultando em 12 carros.
No total, o VLT custou R$ 7 milhões, conforme informou a empresa Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda., responsável pela construção do veículo. A gestão municipal anterior pagou 95% desse valor. Desde o ano passado, a empresa responsável aguarda o pagamento pela administração municipal dos 5% restantes desse valor, que equivalem a quase R$ 350 mil.