O secretário de Saúde, Ricardo Murad criticou em rede social o presidente da Embratur, Flávio Dino. Segundo Murad, Dino abandonou a Embratur para fazer política no Maranhão.

“A obsessão dele em ser governador, o fez perder a noção da realidade cotidiana. É como se não tivesse obrigações como presidente da Embratur, para ele um cargo honorífico, dado por Dilma como consolo pela perda da eleição e do mandato de deputado federal”, afirmou.

Para Murad, o presidente da Embratur deveria estar trabalhando para evitar prejuízos ao turismo brasileiro.

“Flávio Dino que me desculpe, mas não poderia abandonar a Embratur para politicar no Maranhão. Deveria trabalhar muito, dar expediente diário, se dedicar de verdade para impedir, mesmo em meio às dificuldades inerentes a um ambiente de crise econômica, prejuízos ao turismo brasileiro”, disse.

Flávio Dino não respondeu.

O secretário de Saúde, Vinicius Nina, destacou os avanços alcançados pela pasta nos primeiros 120 dias de gestão. “Encontramos a Saúde em um estado calamitoso. Conseguimos restabelecer uma série atendimento, reativar e reforças diversos outros”, destacou. Ele afirmou que este é o momento de encontrar soluções e, ao mesmo tempo, fazer com que o Sistema de Saúde ofereça um serviço melhor.

Como resultado destas iniciativas a Semus integrou 45 novos médicos diretamente na Atenção Primária através do Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), reforçando as equipes do Programa Saúde da Família (PSF). Juntos, as equipes do PSF e os agentes comunitários de saúde realizaram mais de 300 mil atendimentos nos três primeiros meses do ano.

A adesão ao Programa Saúde na Escola, do Governo Federal, foi outra ação que já registrou resultados positivos. Em apenas uma semana, durante mobilização nacional do Programa realizada no último mês de março, já foram superadas metas anuais estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Através da avaliação e auditoria dos contratos existentes e negociação com fornecedores, o abastecimento de medicamentos, insumos básicos e alimentação, foram restabelecidos.

A Rede do Sistema Único de Saúde de São Luís (Rede SUS) contempla uma população de quase 4 milhões de habitantes em 153 unidades de atendimento abrangendo 126 municípios de diversas regiões do estado. Em janeiro de 2013, a nova gestão da Secretaria de Saúde (Semus), administradora da Rede, recebeu a estrutura com 87 unidades necessitando de reformas e adequações físicas e a eminência de paralisação e colapso total.

Serviços básicos como limpeza, manutenção predial e vigilância, por exemplo, foram paralisados por falta de pagamento. Dos 181 veículos que integravam a frota, apenas 21 estavam em condições de uso. O abastecimento das unidades também estava extremamente comprometido devido à falta de pagamento aos fornecedores. Convênios e contratos estavam com prazos vencidos. A inoperância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi outro ponto crítico encontrado. Apenas três veículos funcionavam, e mesmo assim, de forma precária.

Com foco nas diretrizes traçadas no Plano dos 120 dias, apresentado pela Prefeitura de São Luís no início da gestão, a Semus definiu como metas o investimento para fortalecimento da Atenção Primária, a implementação da Rede de Urgência e Emergência, reestruturação da Vigilância em Saúde e o desenvolvimento de melhorias administrativas, indo além do que previa o plano inicialmente apresentado.