O Sindicato de Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) declarou nesta terça-feira (23) situação de colapso financeiro-operacional das empresas que operam o sistema de transporte coletivo na capital.
Por mais chocante que possa parecer a constatação do SET, esse quadro de colapso já tinha sido anunciado pelo vice-prefeito de São Luis, Roberto Rocha (PSB), antes mesmo do início do governo Edivaldo Júnior (PTC).
Ainda durante a malfada transição de governo, no mês de novembro de 2012, Roberto Rocha – que era presidente da Comissão de Transição – concedeu uma entrevista ao jornalista Ronaldo Rocha, do jornal O Estado do Maranhão, onde disse o seguinte:
“Há necessidade de reajuste da tarifa. Essas empresas estão devendo ISS porque aquele acordo que foi feito na gestão anterior [Tadeu Palácio] é inconstitucional, não vale… Enquanto isso, a gente sabe, todos os custos fixos estão aumentando, como combustível, pneu, etc. Então não tem como cobrar transporte de qualidade desta forma”. E arrematou: “Se for lançar uma licitação com a tarifa de R$ 2,10 quem é que comparece? Qual empresa no Brasil terá interesse em concorrer no Maranhão com uma tarifa nesse valor? Nenhuma, nem as daqui“.
Qual foi o pecado de Roberto Rocha? Um apenas: o de ter tocado com o dedo na ferida nessa questão num momento em que a atual administração sequer havia começado. Na verdade a dois meses da posse de Edivaldinho.
A maioria dos novos prefeitos das capitais enfrentou esse problema logo no início da gestão, quando a população ainda estava na santa paz com eles. Em São Paulo, por exemplo, o prefeito Fernando Haddad (PT) teve que autorizar aumento das passagens praticamente pelos mesmos motivos que SET alega, e nem por isso o petista deixou de ter aprovação 31% dos paulistanos nos primeiros cem dias de governo, segundo pesquisa do Datafolha.
Criticado até pelos próprios auxiliares do prefeito Edivaldo Júnior (reveja) e mal compreendido por setores da imprensa, o fato é que Roberto Rocha apanhou mais do que mala velha pra tirar o mofo porque ousou alertar para uma complicação administrativa iminente, que agora o Sindicato de Empresas de Transporte traz à tona novamente.
Mostrando que Roberto Rocha tinha razão.
E agora, prefeito!?
É! ZECA VOCE TEM RAZÃO EM DAR RAZÃO AO VICE PREFEITO, VOCÊS DOIS QUE PAGAM DIARIAMENTE PASSAGENS, EXPERIMENTEM DURANTE UMA SEMANA TER A SUA DESENBOLSAR TODOS OS DIAS 4,20 AÍ VOCÊS SABERÁ SE A PASSAGEM É CARA OU NÃO. OS EMPRESÁRIOS “CHORAM” PORQUE QUEREM, OS ÔNIBUS ANDAM TODO TEMPO LOTADOS, MOTORISTAS E COBRADORES RECLACAMAM QUE GANHAM MAL, É EXPERIMENTEM VOE E O VICE, TEREM A SUA DISPOSIÇÃO 2,20, É BRINCADEIRA, PRIMEIRO EM CAMPANHA DIZIAM QUE O GRUPO DO EX PREFEITO ESTAVA PREGANDO TERRORISMO QUE NÃO IAM DESEMPREGAR NINGUÉM HOJE SÃO LUIS DISPÕES DE MILHARES DE DESEMPREGADOS, AGORA AUMENTO DE PASSAGEM É BRINCADEIRA.FIQUEM DE OLHO PREFEITO CUIDADO.
Era só o que faltava, o experts de economia Roberto Rocha, …em situação de colapso financeiro-operacional das empresas que operam o sistema de transporte coletivo na capital. Quem manda esses empresários desviar os lucros das dita empresas e aplicar em outras áreas, querem devercificar suas atividades as custa dos usuários de transporte coletivos, oferecendo um péssimo serviço. Roberto Rocha calado ainda está errado. Os usuários não poder ser sacrificado por conta da incompetência e desperdícios desses empresários. A maioria deles não tem um administrador ou economista para orientar-los em suas empresas, muita delas de cunho familiar sem nenhuma noção de como administar bem o empreendimento.
VAI SOBRAR PARA O USUÁRIO.
Pelo que estamos vendo não haverá jeito mesmo e mais uma vez a corda vai apertar no nosso pescoço e vamos ter que pagar esse reajuste dos motoristas pois é sempre assim mesmo.
Francisco, sinceramente não acredito. Desde o primeiro dia de governo, o prefeito Edivaldo Holanda vem descartando a possibilidade de reajuste de tarifas.