Campeão do primeiro turno do Campeonato Maranhense, O Imperatriz teve a frente de sua campanha o técnico Celinho. Em 2012, o treinador estava no comando do Viana e acabou como vice da mesma parte da competição. Chegando ainda as semifinais do returno.
Após o tão esperado título, Celinho fez questão de fazer comentários aos acontecimentos anteriores. O treinador falou que cumpriu o que tinha prometido em sua chegada: colocar o Imperatriz de volta nas disputas estaduais.
– Quando cheguei disse que o time voltaria a ser protagonista e está aí o título. Despertamos um gigante. O Imperatriz é um time grande, para quem acreditava que era treinador de Viana, fica a lição – desabafou o treinador.
Celinho falou também sobre a partida. O treinador considerou muito disputado o confronto.
– Foi um outro grande jogo. Tivemos algumas oportunidades de matar. O Bacabal tem uma equipe qualificada. Mas o importante é que vencemos e saímos com o título – disse.
Com a vaga na final do Maranhense o Imperatriz vai enfrentar o vencedor do segundo turno, que começa nesta quarta-feira. Caso o campeão do returno seja o próprio colorado não haverá necessidade das partidas finais do Estadual.
Foto: Diego Chaves/O Estado
Paulo, não é isso. Querer vencer é a meta em qualquer disputa e desejável. O meu pensamento não se restringe a isso. O que critico é a forma, a soberba entre linhas motivada por lapsos de uma conquista, de um turno, longe de fechar o campeonato, ou comparar-se aos 31 títulos estaduais do tricolor, ou os 25 do rubro-negro. Ademais, o ganhar um turno não faz uma equipe gigante. Fosse isso verdade teríamos que resuscitar para reclamar o mesmo direito o Luso Brasileiro, Fênix, Vitória do Mar, Tupan e Ferroviário, sobretudo este último.
Vem cá verdade solene, então o dirigente e treinador tem que dizem assim: O meu time tem que entrar no segundo turno para perder é isso ?
Concordo com muita coisa, mas não com o termo “despertar um gigante”. Isto fica por conta de Celinho e sua pouca experiência, encantado com tão pouco como Nabucodonosor ao pronunciar: ” Não é esta a grande Babilõnia que eu edifiquei, ela é obra das minhas mãos, eu o grande Nabucodonosor…”. Ora, soa-nos arrogância e não passa disso. O certo é que o treinador do MAC também se achava grande e deu no que deu. O do BEC disse que iria ganhar o turno porque tinha time de homens como se os demais fossem constituídos de mulherzinhas. O presidente Sérgio Frota enveredou pelo mesmo caminho, pois na semana passada disse que iria ganhar o segundo turno e ser campeão. Ora, humildade é bom e não faz mal a ninguém, mas isso não parece ser o discurso da vez, nem de Celinho, nem dos demais. Poderia até dar meus parabéns aos Imperatrizenses que têm uma razoável equipe, embora vêm abusadamente se autodenominado “colorados”, ridículo, uma expressão alienígena e estranha ao nosso falar, ao vernáculo frutificado em terras timbiras. Contudo, não ouso fazê-lo porque uma simples vitória naquela terra atiça os brios separatistas porque sempre se acham vítimas e querem a todo custo subtrair terras férteis quando não as encontraram em seus áridos estados de origem. Assim, como os campeonatos estaduais estão com os dias contados, melhor que o título fique por lá mesmo para apaziguar os espíritos e deixar o Maranhão para os verdadeiros maranhenses.
Parabens, Cavalo de Aço. O futebol do interior mostra sua força.
PARABÉNS, CELINHO!
Parabenizo o técnico Flávio Valentim e todo o elenco do Imperatriz pela conquista do título do 1º turno do Campeonato Chevrolet 2013.