Apesar das desculpas manifestadas, por meio de nota à imprensa, a Mesa Diretora da Câmara de São Luís deve mesmo convocar, na próxima semana, a presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam), Carolina Estrela, para explicar declarações de que o Legislativo deve cerca de R$ 200 milhões ao Ipam. Em sua afirmativa, na semana passada, a dirigente do órgão teria acusado a Câmara de Vereadores de recolher o recurso previdenciário dos funcionários estatutários sem repassar ao Instituto.
Numa tentativa de desqualificar as acusações feitas e colocar um ponto final na confusão, Carolina Estrela afirmou que: “A Câmara Municipal de Vereadores não faz parte da demanda acima mencionada e tampouco foram feitas quaisquer declarações, por parte do Ipam e de sua presidente, sobre as irregularidades mencionadas”.
Para o presidente da Mesa Diretora da Câmara, vereador Astro de Ogum (PMN), esta é uma situação que jogou a Casa contra a própria sociedade. “Não tenho ideia e nunca fiquei sabendo que esta Casa esteja devendo esse montante absurdo para o Ipam. Portanto, esperamos aqui nesta Câmara uma retratação da dirigente do órgão”, declarou.
O 1º secretário da Mesa Diretora, Josué Pinheiro (PSDC), disse que as palavras da presidente do Ipam foram bastante duras com relação à Câmara de São Luís. “Esperamos que esta Mesa convoque a presidente do Ipam, para esclarecer a questão e dizer na presença deste parlamento e do público se a Câmara deve ou não esse montante milionário”, frisou.
De acordo com o 2º vice-presidente da Câmara, Pavão Filho (PDT), é preciso que haja um esclarecimento da direção do Ipam em respeito à população e em respeito à verdade dos fatos. “O próprio presidente Astro de Ogum nos comunicou que não há dívida da Casa com o Ipam. Portanto, entendo que a dona Carolina Estrela deve ser convocada imediatamente para prestar informações detalhadas sobre esse caso”, ressaltou.
A confusão entre a Câmara e o Ipam começou quando o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) encaminhou à Casa projeto de reformulação do instituto para ser votado em regime de urgência. Os vereadores resistiram à votação por entender que precisava maior discussão do assunto. Como forma de pressão, o Ipam divulgou na mídia alinhada à Prefeitura o suposto débito de R$ 200 milhões. Para tentar amenizar o caso, Edivaldo pediu o projeto de volta, mas os vereadores decidiram convocar a presidente do instituto.
O Estado
Está bastante claqo que esses vereadores querem alguma coisa e estão pressionando o prefeito Edivaldo Jr. que não poderá ceder a essas pressões por cargos está claro que tem algo por trás de tudo isto sr. prefeito.
Augusto não creio que seja isto. Seria muita mesquinharia. Acho que eles estão fazendo o papel deles que é o de fiscalizar o Executivo.
A COISA É FÁCIL DE RESOLVER É SÓ A CÂMARA MANDAR UMA CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS E PRONTO E MOSTRAR PRA MÍDIA E AI O CASO ESTÁ ENCERRADO!
TEM COISAS MUITO MAIS IMPORTANTES PARA ESSES VEREADORES PROCURAREM FAZER DO QUE FICAR PEGANDO NO PÉ DO PREFEITO EDIVALDO HOLANDA JÚNIOR QUE SÓ ESTÁ COMEÇANDO A SUA ADMINISTRAÇÃO.