Semus realiza programação em homenagem a mulher

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A coordenação do Programa Municipal de DST/AIDS realizará o seminário “Sou mulher. Tenho atitude. Uso preservativo feminino” em atividade comemorativa pelo Dia Internacional da Mulher. O evento será realizado no dia 7 de março, no auditório do Centro de Saúde do Bairro de Fátima (Rua Ademar de Barros, S/N), a partir das 8h30. A atividade faz parte da programação da Secretaria de Saúde (Semus) e é aberta à comunidade.

Para o coordenador do Programa DST/AIDS, Claudean Serra Reis, o objetivo da ação é trabalhar na sociedade a importância do uso do preservativo feminino. “A intenção é diminuir a vulnerabilidade feminina referente à epidemia do HIV”, disse.

O evento será iniciado com um café da manhã para as participantes. A programação segue com a palestra “Saúde da Mulher”, proferida pela enfermeira coordenadora geral da Escola Técnica do SUS (ETSUS/Semus), Janete Nakatani.

A Semus, através do Programa DST/AIDS, executa ações de saúde e enfrentamento da epidemia, dispondo de serviços de referência como o Serviço de Assistência Especializado (SAE/Adulto, Adolescentes e Jovens); maternidades de referência para realização de parto das gestantes soropositivas e cuidados com os nascidos; Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA); Laboratório de HIV; e ações de prevenção em toda a rede básica de saúde com a disponibilização de preservativos.

Dados DST/AIDS em São Luís

Entre 1985 e 2012, foram registrados em São Luís 2.984 casos de AIDS. Destes, 66% do sexo masculino e 34% do sexo feminino. A via de transmissão mais frequente é a sexual, representando 84%. Heterossexuais destacam-se com 62%, seguido de 15% para homossexuais e de 7% para bissexuais.

Entre as capitais nordestinas, São Luís ocupa a primeira posição em casos de AIDS (40/100 habitantes). Em comparação, a cidade de Fortaleza, capital do Ceará, apontou 25 casos para cada 100 mil habitantes. Entre 2001 e 2012, a média anual de casos em São Luís foi de 111.

Preservativo feminino

O preservativo feminino chegou ao mercado brasileiro em 1997, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização do produto no país. Desde então, o Ministério da Saúde já adquiriu e distribuiu cerca de 16 milhões de preservativos para as 27 unidades da federação. A nova compra representa 25% a mais em relação ao total já adquirido pelo Ministério da Saúde.

A distribuição do item prioriza populações definidas de acordo com critérios de vulnerabilidade, com foco em profissionais do sexo, mulheres vivendo e convivendo com doenças sexualmente transmissíveis, usuárias de drogas e seus parceiros e mulheres atendidas pelo sistema prisional. O preservativo também está disponível nos serviços de atenção à saúde para mulheres com dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.

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