Eleito por unanimidade como novo 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Max Barros (PMDB) falou, durante o programa Portal da Assembleia, sobre suas primeiras propostas em seu retorno à Casa. Segundo ele, serão prioridades a retomada do projeto que visa regularizar a questão fundiária em São Luís e outro que cria uma taxa sobre o transporte de minério no território maranhense.
O parlamentar iniciou a entrevista falando do período de dois anos em que assumiu a secretaria estadual de Infraestrutura (Sinfra). O então gestor disse que boa parte do programa que prevê a recuperação de estradas e a criação de outras foi amplamente desempenhado, restando apenas poucos municípios para serem atendidos.
“Eram 34 municípios nessa situação e agora restam apenas 11, onde os projetos de pavimentação já estão contratados e em andamento. Em 23 já houve sequência, em 17 as obras estão concluídas; em quatro o andamento das obras está avançado e em duas já foram feitas a metade do trecho. E já há recursos assegurados para a conclusão dessas obras. No Baixo Parnaíba e na Baixada Maranhense, onde muitos municípios ficavam isolados, hoje estão interligadas ao asfalto. Então é um projeto muito importante, que possui todo um viés econômico, quanto um viés social”, afirmou.
Em relação à capital maranhense, o vice-presidente da Assembleia disse que projetos como a Via Expressa, o Corredor Metropolitano e a Avenida Quarto Centenário seguirão o cronograma de atividades, com aporte financeiro garantido. “Esses recursos já estão todos assegurados, os projetos já estão prontos e acredito que vão contribuir realmente para melhorar o trânsito de São Luís, dando prioridade para o transporte de massa, o transporte coletivo”, explicou.
Projetos
Além da parte de gestor estadual, Max Barros disse que entre suas prioridades para início do período legislativo estão a retomada do projeto que dará a titulação de terras para moradores de São Luís. Sobre esta situação já foi aprovada uma emenda à Constituição Federal, em outros Estados, cujas capitais também ficam em ilhas, a situação já foi resolvida. Mas em São Luís ainda não.
“É um absurdo que em São Luís, por ser uma ilha, as pessoas não tenham propriedade de suas terras. Essa emenda beneficiou São Luís, Florianópolis e Vitória. Em Santa Catarina a questão está resolvida. O único problema que ainda existe é em São Luís. Então quero retomar junto com os deputados, para que possamos resolver essa questão que é muito importante, tanto do ponto de vista da cidadania, como da econômica, para não pagar mais uma taxa desnecessária que outros municípios e estados não pagam”, disse.
Outra proposta sua será tratar a forma de compensação que empresas instaladas no Estado e que trabalham com o transporte de minérios possam dar. “É uma compensação, como se fosse uma espécie de royalties. Mas quero fazer uma lei progressiva. No momento em que as empresas começarem a verticalizar sua produção, fabricar laminados, etc, agregar valor a esse produto, vai empregar mais maranhenses e pagar mais impostos, essa taxa seria reduzida e até extinta”, finalizou.
Dr. Max, não se esqueça da rodovia Coroatá-Vargem Grande. Há 30 anos ela espera para totalmente concluida. Neste governo e no anterior, já estiveram por lá, 3 construtoras e , infelizmente, não terminaram o serviço. Sumiram. O que houve?
Essa é uma wuestão de extrema importâcia e que precisa ser enfrentada o quanto antes pelas autoridades.