O plantio de 50 mudas de espécies nativas, na área da Estação Ecológica do Sítio Rangedor marcou, na manhã desta terça-feira (5), o início da implementação do Programa de Compensação e Reposição Florestal na Ilha de São Luís. As primeiras mudas da reposição florestal no Rangedor foram de cedro, jacarandá e aroeira, plantadas pelo vice-governador Washington Luís; pelo secretário de Estado de Meio Ambiente do Estado, Victor Mendes; e pelo gerente de Relações Institucionais da Vale, Dorgival Pereira. Cada uma delas recebeu o nome de quem realizou o plantio e representa, simbolicamente, o compromisso com a preservação ambiental nas Unidades de Conservação do Estado.
Na área da Estação Ecológica do Sítio Rangedor serão plantadas 48 mil mudas. No Bacanga serão 289 mil, totalizando 337 mil mudas de 48 espécies nativas. Entre elas, estão mudas de bacuri, de pau d’arco amarelo e de cajá. Essas espécies foram escolhidas porque contribuirão para manter as características da formação florestal da ilha de São Luís.
“Esse trabalho de recomposição florestal é um recomeço e aumenta a responsabilidade dos todos os entes públicos de dar a esse momento a atenção devida. Não deixar que daqui a 10 anos a gente esteja aqui de novo fazendo replantios. A gente precisa manter essas mudas que serão plantadas aqui. Agradeço a toda equipe, a parceria e o diálogo com a Vale, e à governadora Roseana Sarney que vem dando condições para gente fazer um bom trabalho. Desejo que a empresa contratada consiga executar o projeto de forma rápida e eficiente”, ressaltou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Victor Mendes.
Programas como esse são de suma importância para os ecossistemas do Rangedor e do Bacanga explicou a superintendente de Biodiversidade e Áreas Protegidas da Sema, Clarissa Coelho. “O plantio das mudas proporcionará o restabelecimento de áreas degradadas onde o solo se encontra exposto e passível de assoreamento pela ação da chuva. A recomposição da cobertura florestal, além de proteger o solo, atrai a fauna que, aos poucos, devolve ao ambiente as qualidades ecológicas e atributos resguardados pelas Unidades de Conservação Estaduais”, disse.
A implementação do Programa de Compensação e Reposição Florestal no Rangedor e no Bacanga caberá à Paghus, empresa contratada pela Vale, especialmente, para desenvolver esse projeto, que é pioneiro no Maranhão e um dos maiores já realizados no país. “Este é o maior projeto de compensação que a gente conhece. A gente tem muito orgulho de participar com a Sema deste projeto pioneiro e de tamanha importância para o estado. A gente acredita que, no período de um ano, a gente faça a implantação e leve dois anos a manutenção”, comemorou o gerente de Relações Institucionais da Vale, Dorgival Pereira.
Foto: Eduardo Brandão