Vencer uma eleição para um cargo legislativo não é assim tão difícil. Mesmo que essa eleição seja por meio do confuso e de certa forma injusto voto proporcional.
Eleger-se deputado ou vereador só depende de alguns fatores básicos: o desejo verdadeiro de dedicar-se à vida pública e encarar uma extenuante campanha eleitoral; conhecimento político na hora de filiar-se a um partido e escolher uma coligação que lhe dê condições de concorrer de forma justa; recursos financeiros para custear todos os possíveis gastos de uma campanha política, que não são poucos; e por fim e não menos importante, um sólido e competente grupo de apoio.
Como disse não é difícil eleger-se para vereador ou deputado, o difícil é reeleger-se e continuar se reelegendo com o passar do tempo, três, quatro, cinco vezes…
Deputados e vereadores sabem muito bem do que estou falando.
Existem até alguns deputados, que a cada eleição mudam de área de atuação, deslocam-se de uma região para outra do estado, buscando apoio na tentativa de reeleger-se, pois na maioria dos casos depois de algum tempo as relações se desgastam, e os laços que unem representantes e representados, afrouxam ou se rompem.
Essa fácil mobilidade geopolítica é praticamente impossível para vereadores devido o tamanho, em geral muito reduzido dos municípios, e o tipo de ligação mais direta que o edil tem com o munícipe.
Existe também aquele deputado que é tão próximo do eleitor, que age quase como um vereador, o que é bom por um lado, mas muito inconveniente por outro, pois as atividades e funções do parlamentar estadual passam a se confundir com as do municipal.
Abordo hoje este assunto primeiramente pelo fato de ter havido uma grande renovação nas representações municipais, pelo grande número de mandatos de vereadores não renovados pelo país afora. Segundamente, relembrando Odorico Paraguaçu, eterno prefeito da fictícia Sucupira do imortal Dias Gomes, falo pelo grande número de prefeitos que tentaram a reeleição e não conseguiram. Um fato sintomático que precisa ser mais bem avaliado. Terceiramente, falo da dificuldade de uma determinada reeleição. Refiro-me a recente eleição ocorrida no mais poderoso país do mundo, os Estados Unidos da América.
O fantasma da derrota também pairou sobre a cabeça do ocupante do mais alto posto daquela nação. Cargo esse que tem influência direta nos destinos de toda a humanidade.
O que vimos foi o presidente Barack Obama passando toda a campanha política acossado pelo milionário ex-governador de Massachusettes, Mitt Romney, que por pouco não o venceu.
Esse assunto é tão eletrizante que tanto políticos experientes quanto minha mãe, meu motorista e até mesmo um picolezeiro, comentaram comigo sobre esse pleito.
Segundo o Twitter esse foi até hoje o evento mais comentado de sua história.
O interesse por essa eleição, para saber quem seria o presidente norte-americano pelos próximos quatro anos é de fácil compreensão: é notícia, e uma notícia que influencia a vida de todo o mundo.
Incrível é que alguém que detenha tamanho poder por quatro anos corra o risco de perdê-lo, assim, num estalar de dedos. Aí reside grande parte da beleza e do charme da democracia.
Mais incrível ainda é que esse povo tão igual, seja tão diferente. Que pequenas nuances aparentemente tão semelhantes transformem-se em desigualdades tão gritantes, e ainda mais, o fato de que, caso Romney tivesse vencido a eleição, as coisas que mudariam bastante na América, não chegariam a ser percebidas claramente, pelas pessoas comuns, em outros países. Tudo continuaria igual. Aparentemente.
É verdade que há diferenças fundamentais entre democratas e republicanos. Eles pensam e agem de forma diferente no que diz respeito a subsídios à agricultura e à indústria, no que se refere à política social, previdenciária e de saúde, e principalmente no que tange a diplomacia e a política externa. No mais eles são todos iguais: são americanos.
No que diz respeito às posições de situação e oposição, lá, aqui ou em qualquer lugar do mundo, os políticos agem de maneira igual: quando na oposição tendem aos extremos, seja de esquerda, seja de direita. No governo o movimento natural lhes leva ao centro, à contemporização.
O susto que Obama levou serviu para nos lembrar de que só desce quem está em cima e só pode subir quem está em baixo. Isso já havia nos sido dito de maneira sutil pelos filósofos e matemáticos gregos e por Galileu e depois nos foi explicado e provado por Newton e por Einstein. Mas nossos políticos teimam em não estudar! Muito menos física ou filosofia.
Outro dia estávamos conversando sobre o que um político precisa fazer para se manter no poder? Confesso que especificamente eu não sei! Só imagino!
O que eu sei, e só descobri isso muito recentemente, é que no que diz respeito ao jogo da política, o vencedor, no final das contas, não é aquele que acerta, mas sim aquele que erra menos. Digo isso para não dizer que o político para ser um vencedor deveria aliar equilibradamente uma quantidade mínima de sabedoria e competência, um arguto senso de oportunidade e uma boa dose de sorte.Vencer uma eleição para um cargo legislativo não é assim tão difícil. Mesmo que essa eleição seja por meio do confuso e de certa forma injusto voto proporcional.
Eleger-se deputado ou vereador só depende de alguns fatores básicos: o desejo verdadeiro de dedicar-se à vida pública e encarar uma extenuante campanha eleitoral; conhecimento político na hora de filiar-se a um partido e escolher uma coligação que lhe dê condições de concorrer de forma justa; recursos financeiros para custear todos os possíveis gastos de uma campanha política, que não são poucos; e por fim e não menos importante, um sólido e competente grupo de apoio.
Como disse não é difícil eleger-se para vereador ou deputado, o difícil é reeleger-se e continuar se reelegendo com o passar do tempo, três, quatro, cinco vezes…
Deputados e vereadores sabem muito bem do que estou falando.
Existem até alguns deputados, que a cada eleição mudam de área de atuação, deslocam-se de uma região para outra do estado, buscando apoio na tentativa de reeleger-se, pois na maioria dos casos depois de algum tempo as relações se desgastam, e os laços que unem representantes e representados, afrouxam ou se rompem.
Essa fácil mobilidade geopolítica é praticamente impossível para vereadores devido o tamanho, em geral muito reduzido dos municípios, e o tipo de ligação mais direta que o edil tem com o munícipe.
Existe também aquele deputado que é tão próximo do eleitor, que age quase como um vereador, o que é bom por um lado, mas muito inconveniente por outro, pois as atividades e funções do parlamentar estadual passam a se confundir com as do municipal.
Abordo hoje este assunto primeiramente pelo fato de ter havido uma grande renovação nas representações municipais, pelo grande número de mandatos de vereadores não renovados pelo país afora. Segundamente, relembrando Odorico Paraguaçu, eterno prefeito da fictícia Sucupira do imortal Dias Gomes, falo pelo grande número de prefeitos que tentaram a reeleição e não conseguiram. Um fato sintomático que precisa ser mais bem avaliado. Terceiramente, falo da dificuldade de uma determinada reeleição. Refiro-me a recente eleição ocorrida no mais poderoso país do mundo, os Estados Unidos da América.
O fantasma da derrota também pairou sobre a cabeça do ocupante do mais alto posto daquela nação. Cargo esse que tem influência direta nos destinos de toda a humanidade.
O que vimos foi o presidente Barack Obama passando toda a campanha política acossado pelo milionário ex-governador de Massachusettes, Mitt Romney, que por pouco não o venceu.
Esse assunto é tão eletrizante que tanto políticos experientes quanto minha mãe, meu motorista e até mesmo um picolezeiro, comentaram comigo sobre esse pleito.
Segundo o Twitter esse foi até hoje o evento mais comentado de sua história.
O interesse por essa eleição, para saber quem seria o presidente norte-americano pelos próximos quatro anos é de fácil compreensão: é notícia, e uma notícia que influencia a vida de todo o mundo.
Incrível é que alguém que detenha tamanho poder por quatro anos corra o risco de perdê-lo, assim, num estalar de dedos. Aí reside grande parte da beleza e do charme da democracia.
Mais incrível ainda é que esse povo tão igual, seja tão diferente. Que pequenas nuances aparentemente tão semelhantes transformem-se em desigualdades tão gritantes, e ainda mais, o fato de que, caso Romney tivesse vencido a eleição, as coisas que mudariam bastante na América, não chegariam a ser percebidas claramente, pelas pessoas comuns, em outros países. Tudo continuaria igual. Aparentemente.
É verdade que há diferenças fundamentais entre democratas e republicanos. Eles pensam e agem de forma diferente no que diz respeito a subsídios à agricultura e à indústria, no que se refere à política social, previdenciária e de saúde, e principalmente no que tange a diplomacia e a política externa. No mais eles são todos iguais: são americanos.
No que diz respeito às posições de situação e oposição, lá, aqui ou em qualquer lugar do mundo, os políticos agem de maneira igual: quando na oposição tendem aos extremos, seja de esquerda, seja de direita. No governo o movimento natural lhes leva ao centro, à contemporização.
O susto que Obama levou serviu para nos lembrar de que só desce quem está em cima e só pode subir quem está em baixo. Isso já havia nos sido dito de maneira sutil pelos filósofos e matemáticos gregos e por Galileu e depois nos foi explicado e provado por Newton e por Einstein. Mas nossos políticos teimam em não estudar! Muito menos física ou filosofia.
Outro dia estávamos conversando sobre o que um político precisa fazer para se manter no poder? Confesso que especificamente eu não sei! Só imagino!
O que eu sei, e só descobri isso muito recentemente, é que no que diz respeito ao jogo da política, o vencedor, no final das contas, não é aquele que acerta, mas sim aquele que erra menos. Digo isso para não dizer que o político para ser um vencedor deveria aliar equilibradamente uma quantidade mínima de sabedoria e competência, um arguto senso de oportunidade e uma boa dose de sorte.
O Brasil precisa de uma reforma política de verdade, onde se diminua essa grande quantidade de deputados federais e estaduais, vereadores e também a extinção do Senado Federal, pois lá só tem privilégios e não é uma instituição produtiva, para resumir tem que retirar de todos os políticos as mormomias, como por exemplo vereador recebesse apenas uma pequena ajuda de custo e recolhimento do FGTS e INSS enquanto estivesse exercendo o mandato, síndicos de grandes condomínios fazem isso, porque não com vereadores e deputados. Acabando com essas mamatas, certamente atrairia para o Legislativo, pessoas de reputação ilibada e que realmente amam os seus estados e o Brasil. Temos que aperfeiçoar a nossa democracia, para nós sermos um país mais igual, para isso temos que acabar com os privilégios e a imoralidade que existe nos três poderes da República.