Um fato tem chamado a atenção no horário eleitoral no rádio e televisão é a quantidade de candidatos a vereador em São Luís que são médicos ou são profissionais da área médica. Quando levamos isso para o Maranhão inteiro, o número é assustador: são 695 candidatos a prefeito, vice e vereador.
Já imaginaram uma Câmara Municipal virando um hospital ou ambulatório? Tantos “eleitores pacientes” disputando atendimento nos gabinetes…
Pois bem. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 738 candidatos concorrem a 31 vagas na Câmara de São Luís. Desses, 33 são da área médica, sendo 19 médicos.
Em todo o Maranhão, 563 profissionais da área de saúde concorrem a uma vaga de vereador em suas cidades. A maioria são agentes de saúde (11), seguido por enfermeiros (146) e médicos (53). Concorrem a vereador no Maranhão 16 mil 225 candidatos, a prefeito 651 e a vice 645, totalizando 17 mil 521 candidatos nesta eleição.
Em relação a eleição de prefeitos no Maranhão 42 médicos estão concorrendo em todo o Maranhão, além de 20 candidatos a vice-prefeitos. Enquanto isso, em São Luís apenas um cadidato tem a formação profissional na medicina.
Mas o que estaria levando tantos médicos e tantos profissionais da área médica a disputar uma vaga na Câmara ou prefeitura?
De repente a política ficou melhor do que o exercício da medicina?
O problema é que são poucos os médicos que tem expriencia administrativa, que entendem de gestão!
Sou da opinião que esses profissionais, os médicos, em particular, pelo papel que cumprem no atendimento à saude de pessoas carentes financeiramente e, mais ainda, dos serviços públicos, que são direito negados a mesma população, não passam de oportunistas a tirar proveito da miséria alheia! Muitos deles são proprietários de clínicas privadas, que se apropriam dos recursos do SUS, para onde vai mais de 70% desses recursos no Brasil, deixando o povo à mingua, para depois fazer caridade com a esmola roubada!
enquanto os politicos que rouba o dinheiro do povo nao for preso pra valer, todos querem ser candidato porque e facil, roubar porque nao tem punicao para eles, este e o motivo de medicos enfermeiro agentes de saude e outros profissionais querem se candidatar o dinheiro facil nao e necessario dar plantao, dialogar no tribuna, vender um quilo de arroz na mercearia ou na feira popular.
Excelente reflexão Zeca Soares, parabéns pelo blog e pela abordadem.
confere agora o numero de advogado… comerciante… todos os números são quase iguais…
Compreendo que médicos como eu e demais profissionais da área da saúde, por terem contato permanente com a úlcera profunda que é a saúde pública, tenham acordado para a necessidade de fazer mais do que permite o seu encargo técnico. Minha decisão pela candidatura, particularmente, foi produto de reflexões não somente sobre o caos que se estabeleceu sobre a gestão pública, preocupou-me ver a corrida desenfreada de “filhinhos de papais políticos”, sem experiência de vida, sem conhecimento político, a maioria ainda sem formação profissional, em busca de uma vaga na Câmara Municipal como se lá fosse um cabide de emprego para pessoas sem qualificação definida ou uma creche especial, privativa para o nepotismo.
a politica fede, e os da área de saúde já sabe o cheiro.
O Brasil tem que criar uma Lei no Congresso Nacional onde deixará bem claro que um médico não poderá exercer um cargo público a não ser que ele não tem feito a medicina legal. Sou a favor de cada qual no seu quadrado, assim o Brasil e cada Estado ganhará, e o povo ficará satisfeito. Um médico estuda para tratar da saúde do povo, um administrador estuda para administrar, um advogado estudar para advogar uma causa e assim por diante. Essa é a minha opinião.
E politico?? alguns estudaram… neh?? Pra que?? pra roubar do povo?? oras… já to farto de tanta mentira no maranhao!!!
Maranhão… um estado brasileiro pra alguns… um feudo pra poucos!!
O que falta à maioria é educação. Como se vê através destes comentários de entristecer.
Em primeiro lugar, o direito de se candidatar a um cargo eletivo é de todos. Não importa a profissão.
Segundo. Quem entra para vida pública de político, à princípio deveria estar preocupado em modificar a vida das pessoas e do país para melhor. E assim, não importa se é médico, advogado, professor ou prostituta. Os cargos eletivos existem para que a população ajude a administrar o país.
Sendo assim, se ninguém quisesse se candidatar, isso sim seria preocupante.
Se lá o político ganha mais que o médico, mais um mtivo para os médicos entrarem para a política, ou vocês acham que alguém vai se preocupar com sistema de saúde por ele? Ou alguém vai se preocupar com a saúde ou educação das prostitutas? Por isso, todos os segmentos da sociedade devem preocupar-se com a política, e se tiver apoio se candidatar.
O problema está em deixar bandidos entrarem na política. E aí tem bandidos entre nós médicos, entre advogados, empresários, professores…
Garanto que entre os médicos é exceção. Agora a idéia antiga que a maioris tem de que médico é rico, ganha dinheiro fácil, tem vida boa… isso não existe mais. Estamos mais para prostitutas, tendo que se sujeitar à tudo, vários empregos, trabalhando em torno de 12 horas por dia incluindo finais de semana. E a família abandonada, com filhos sem atenção e às vezes caindo nas drogas… isso é vida de médico. Onde qualquer deslize a justiça pune com indenizações, cadeia e tudo mais. Mas se matam seu filho atropelado, nada acontece. Aí isso pode…
São exemplos de quanta coisa errada precisa ser mudada nas leis, nos salários, nos hospitais, escolas…
Portanto, acho que os médicos devem participar e candidatar-se até mais. Do outro lado a justiça tem que barrar os bandidos… médicos ou não.
É isso.
Concordo com o Luis e com a Ieda.
DEIXA OS CARAS ZECA SOARES, OS DOUTORES QUEREM GANHAR MAIS DO QUE NOS HOSPITAIS E CONSULTÓRIOS. HEHEHEHEHEHEHE.
Por esse motivo que o Maranhão esta um caos na área da saúde, em vez de estarem nos hospitais estão é em câmara usufruindo dos bens da politica. Nos hospitais dos interiores nem médico tem, a população ta morrendo as mínguas. Desse jeito o Maranhão nunca ira para frente.