O Globoesporte exibiu hoje uma reportagem que é daquelas que devem ser guardadas por todos os jornalistas e também por torcedores que aprenderam a gostar acima de tudo do que é seu.
É uma espécie de aula de jornalismo na TV. Bom texto, boas imagens, emoção, enfim… ingredientes importantes e que agradam em cheio a quem assiste. É também uma aula aos torcedores. Vejam que as três irmãs do craque Juninho Pernambucano, mesmo loucas por ele não deixaram de torcer pelo Sport.
É um recado aqueles que preferem gostar primeiro do que é dos outros….
Vale à pena ver…
Há muito a ser dito aqui: primeiro, vaorizar o que é seu expressa um sentimento nativista que não é muito comum do brasileiro, com certas exceções como os pernambucanos; segundo,tal sentimento se, exarcebado, alcança o bairrismo, o que também se verifica entre os pernambucanos que acham que sua capital é capital de todo o nordeste, que tudo de lá é melhor, inclusive o seu sofrível sotaque – o mesmo pode ser dito de paulistas, paraenses, curitibanos e, principalmente, gaúchos. Logo,é bom amarmos as coisas da terra, mas qual deveria ser o limite de tal amor?
Finalmente, alinho-me sim com a ideia de que devamos valorizar o que é nosso mas que qualquer outro, porém não devamos nos esquecer que, neste caso em especial, elegemos o futebol e nossos clubes como uma fonte geradora de renda (pelo menos deveria), tal qual uma empresa, e assim se justifica o nativismo artificial, porém não exarcebado. No mais, o Brasil se caracteriza por uma unidade nacional pouco vista alhures, o que implica dizer que há certo sentimento compartilhado que justificaria alguém torcer por outro clube além fronteiras de sua unidade federativa. Aliás, é o conceito de federação que, de certa forma, clareia nossas mentes para compreendermos o fenômeno do torcedor dos clubes de fora. Não é isso uma novidade porque há uma globalização natural nesse vertente. Cito aqui o exemplo do fenômeno Bolt, o velocista jamaicano, capaz de fazer com que os ingleses, bem como o mundo inteiro, torcessem contra seus atletas pelo simples fato de que tal homem tornara-se um ídolo além fronteiras da insular Jamaica.
Muito bom!
Zeca, mas uma vez vc acertou em cheio. O maranhense precisa valorizar mais as coisas da nossa Terra, não só o futebol, mas tudo que represente nosso Estado. Os milhares de “Cariocas do Rio Anil” e “Paulistas da Av. Jeronimo de Alburquerque”, que se esbaldam em idolatrar Vasco, Flamengo, Corinthians, Palmeiras são um Cancer para esta valorização, pois tirando o Sampaio, cujo presidente deve possuir uma máquina de fazer dinheiro, o MAC que continua na ativa pelo grande interesse no seu terreno da Cohama e os times de prefeitura(São José, Bacabal, Viana, Santa Quitéria) em determinadas ocasiões(Período de Eleição), o futebol maranhense está falido como é o caso do MOTO Club, time de uma imensa torcida, mas que agoniza pela falta de organização na Diretoria, mas também pela falta de apoio do empresariado local.
Outra detalhe que contribui para ajudar a idolatrar ainda mais os times do eixo Rio_São Paulo, deve-se ao fato de que a maioria da imprensa esportiva maranhense viver comentando os seus amores pelos times de fora. Não preciso sem citar nomes…
essa matéria só afirmou aquilo que venho relatando no seu BLOG ZECA SOARES não é a toa que PERNAMBUCO esta com 2 times na série A e tem o SANTA CRUZ na série C com uma torcida apaixonada pelo time!!!nos MARANHENSES temos que segui esses bons exemplos!!!
Assino em baixo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Grande matéria ,muito oportuna,vamos torcer por nossos times,na hora de dar um presente para um recem nascido,vamos comprar uma roupinha do Sampaio ou moto,maranhao,porque comprar Vasco,flamengo, no Sul eles só chamam nos de paraibanos ou bahianos.
Leitura absolutamente perfeita Alexandre e a minha intenção foi exatamente mostrar isso. De parabéns os pernambucanos.
Caro Zeca, essa materia foi em hora bem oportuna principalmente para toda a torcida maranhense, e alem fronteiras temos que gostar e incentivar o que é nosso, temos que ficar atentos pois como diz o ditado popular, que serve para muitos pessoas refletirem bem (QUEM FAZ FILHO NA MULHER DOS OUTROS PERDE O FILHO E O FEITIR),pois não pode dizer pra ninguem que o filho é seu.