Saúde em debate

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O secretário de Estado da Saúde (SES), Ricardo Murad, reuniu-se nesta sexta-feira (27), no auditório do Hospital de Alta Complexidade Carlos Macieira, com o promotor da Saúde, Herberth Figueiredo, a secretária de Assuntos Institucionais do Ministério Público, Fabíola Fernandes Ferreira, e diretores das unidades estaduais de saúde para discutir a realidade da saúde pública do Estado.

“O que temos atualmente são unidades estaduais funcionando acima de sua capacidade porque os municípios não estão cumprindo a pactuação feita na Comissão de Intergestores Bipartite (CIB) de receber pacientes de atenção primária e média complexidade”, justificou Ricardo Murad, ao mostrar imagens recentes da superlotação de pacientes que aguardam por atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Itaqui Bacanga, Vinhais, Cidade Operária, Parque Vitória e Araçagi.


O secretário de Saúde apresentou relatório da inspeção feita pela Vigilância Sanitária do Estado nas unidades municipais Socorrão I, II e Unidades Mistas do Itaqui-Bacanga, São Bernardo, Coroadinho e Hospital da Mulher. As imagens demonstram a precariedade das instalações físicas e de equipamentos. “O que constatamos é que o município de São Luís não investiu, conforme pactuado na CIB, para oferecer hospital de retaguarda”.

O promotor Herberth Figueiredo disse que o encontro foi muito positivo porque mostrou a realidade do atendimento de saúde na capital. “O interesse do Ministério Público é ver o sistema de saúde funcionando com qualidade e de forma a atender as necessidades da população”.

Ele elogiou o trabalho feito nas unidades e o sistema de regulação de pacientes da rede estadual e adiantou que chamará o gestor municipal de saúde para um encontro. “A nossa proposta é saber quais os prazos necessários para que o município possa adequar as estruturas físicas e organizacionais das unidades, no sentido de efetivar as pactuações feitas na CIB”.


Fabíola Fernandes, da Procuradoria Geral de Justiça, disse que não há interesse na emissão de demandas judiciais. “O que nos interessa é o funcionamento do sistema de saúde e a nossa prioridade agora é demonstrar a urgência da necessidade do município melhorar o seu papel dentro do sistema”.

Durante a reunião, os diretores das UPAs e dos Hospitais Estaduais de Alta Complexidade Tarquínio Lopes (Geral), Carlos Macieira, Complexo Materno Infantil Juvêncio Mattos/Benedito Leite, Maternidade Marly Sarney, Centros de Especialidades Médicas (CEM) do Vinhais e Cidade Operária e do Centro de Medicina Especializado (CEMESP) tiveram a oportunidade de falar sobre a grande demanda existente na capital e o “drama” vivido pelos diretores com a falta de leitos para suprir a demanda da capital.

Projetadas para fazer uma média de 300 atendimentos/dia, a UPA do Itaqui-Bacanga, segundo afirmou a diretora daquela unidade, Ana Eugênia, chegou a acolher até 383 pessoas diariamente no mês de junho. “Com a abertura da UPA, o município de São Luís suspendeu o atendimento de urgência e emergência pediátrica na Unidade Mista e toda a região do Itaqui Bacanga busca atendimento na UPA”.

Na UPA Araçagi, a diretora Luciane Bacellar explicou que a abertura do atendimento ortopédico fez com que o município suspendesse este tipo de especialidade nas unidades básicas. “Os ortopedistas estão sobrecarregados e alguns já demonstraram o interesse em mudar de emprego”. A UPA da Cidade Operária, projetada para receber até 450 pessoas/dia, chegou a atender até 866 pessoas/dia no mês de junho.

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Orgulho maranhense

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A presidenta Dilma Rousseff inaugurou a Casa Brasil na última quinta-feira (26), no coração de Londres (Inglaterra). O local tem o objetivo de promover a cidade do Rio de Janeiro sede da próxima edição dos Jogos Olímpicos e divulgar a cultura brasileira. Na foto a presidenta está visitando ao lado do minitsro do Turismo, Gastão Vieira, o stand do Maranhão. Em setembro, a cidade de São Luís – que tem o título de Patrimônio Cultural da Humanidade – completa 400 anos.

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Ritmo acelerado

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Chega a impressionar o ritmo acelerado da obra de reforma e modernização do Estádio Castelão. Da terça-feira quando estive lá para hoje quando retornei muita coisa já foi feita. Tudo isso nos enche de certeza que a obra ficará pronta mesmo até setembro.

Acompanhei o secretário Max Barros numa nova visita à obra. Ele adiantou que a modernização do Castelão custará ao governo do Maranhão R$ 29 milhões. “Como você pode ver, o Castelão está sendo preparado com o que existe de melhor. As obras estão aceleradas e conforme prometido pela governadora Roseana Sarney vamos entregar no dia 8 de setembro. Nós esperamos com essa obra fortalezer o esporte e principalmente o futebol maranhense que está precisando muito, além de recuperar o patrimônio público”, disse.

A parte de vestiários e bares já está totalmente pronta. A maioria das 40 mil cadeiras já foram colocadas. 144 catracas eletônicas instaladas. As cabines de rádio e televisão também. A nova iluminação também já está sendo instalada. Os geradores garantirão que mesmo que a enrgia caia os jogos continuem sem qualquer problema. Os técnicos iniciarão a instalação do placar eletrônico no dia 2 de agosto, enfim…

Max Barros adiantou que as vias de acessos e calçadas também já começaram a ser recuperadas. Sugeri ao secretário que seria importante também a recuperação da iluminação da parte externa. Quem frequenta o COmplexo Esportivo sabe do que estou falando. Lá está tudo escuro o que coloca em risco a vida de quem frequenta o local.

Após a conclusão da obra, a administração do Castelão ficará à cargo da Sedel. Por isso, nos próximos dias, Max Barros vai convidar o secretário de Esporte e Lazer, Joaquim Haickel para conhecer a nova estrutura do Castelão.

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Alerta sobre a raiva

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde, divulgou, nesta quinta-feira (26), Nota Técnica na qual alerta sobre a situação epidemiológica da raiva na Região Metropolitana de São Luís. O texto foi apresentado em reunião com representantes das Secretarias de Saúde dos municípios de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Rosário e Bacabeira.

O documento foi motivado pelo fato de São Luís ser a capital que mais registrou casos de raiva humana e animal este ano em todo o Brasil. Ano passado, a SES, mediante o número de casos registrados, já havia alertado, por meio de uma primeira nota técnica, sobre a necessidade de ações concretas a fim de solucionar o problema, considerado de saúde pública.

“O descumprimento de algumas das normas preconizadas na nota técnica emitida ano passado acabou por agravar a situação e este ano já registramos dois óbitos por raiva humana em São Luís”, ressaltou o secretário adjunto de Vigilância em Saúde, Alberto Carneiro.

Até este mês de julho, já ocorreram 17 casos de raiva canina em São Luís, com dois óbitos por raiva humana (um no bairro Tibirizinho e outro na Vila Embratel). Ano passado, foram registrados 53 casos de raiva canina, com duas mortes por raiva humana, sendo uma em Paço do Lumiar e outra em São José de Ribamar.

De acordo com o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Luís, José Antonio Veloso, é necessário que órgãos públicos e a população fiquem alerta à raiva, pois trata-se de uma doença que, sem as medidas necessárias, como a vacinação, evolui para óbito. “Fazemos a cobertura vacinal, mas os cães que não têm domicílio, ou seja, que vivem nas ruas, ficam excluídos desta cobertura e podem ser agentes transmissores da raiva”, alertou Veloso.

A Nota Técnica elenca 16 recomendações a serem seguidas pelos Municípios no controle da doença. Entre elas, está a intensificação de ações de recolhimento de cães abandonados de acordo com as normas do Ministério da Saúde (MS).

O documento destaca, ainda, assegurar condições necessárias para garantir a campanha de vacinação animal prevista para setembro deste ano de modo a garantir a cobertura vacinal; realizar o monitoramento das áreas com baixas coberturas vacinais; implementar atividades de vacinação de rotina em postos fixos das zonas rural e urbana; e identificar e monitorar áreas de risco para a raiva nos municípios são algumas das recomendações da nota técnica da SES.

Além de Alberto Carneiro, assinam a Nota, a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Maria das Graças Lírio Leite; e o chefe do Departamento de Controle de Zoonose, Salim Jorge Waquim Neto.

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Olimpíada sem a Globo

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Vamos mesmo ter que esperar até 2016 para ver a Olimpíada de novo. É que com a exclusividade da Record e a ausência da TV Globo dos jogos é como se nada estivesse acontecendo.

Como imaginar uma Olimpíadas e uma Copa do Mundo sem a transmissão da TV Globo? Fica sem graça…

Em todo o país, o desinteresse pelas Olimpíadas é geral. Sem a TV Globo, pouco ou quase nada se sabe. Não fosse a transmissão em canal fechado pelo SporTV, a situação estaria ainda pior.

Tem gente que critica por criticar a Globo, mas não consegue mais viver sem a sua qualidade de transmissão. Não é à toa que a emissora tem como slogan: “Globo e você, tudo a ver”.

Em 2016, acaba a exclusividade de transmissão das Olimpíadas. Com isso, Globo, Band e Record poderão transmitir os jogos.

Agora, é mirar 2016, no Brasil.

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Viva Nota

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O secretário de Fazenda, Claúdio Trinchão lamentou o fato dos clubes de futebol e FMF terem adiado o início da Copa União em função do andamento da assinatura do novo convênio para implantação do programa Viva Nota.

“Não se pode colocar o Viva Nota como a salvação do futebol. É um grande equívoco o que eu tenho lido e ouvido. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O governo quer trabalhar com o futebol porque o futebol dá um certo retorno ao programa, mas as coisas não podem ser colocadas assim”, explicou.

Na semana passada, os dirigentes de clubes e FMF chegaram a apelar para o secretário de Saúde, Ricardo Murad.

“Eu não entendi isto. Falei com o Ricardo sobre a agonia dos clubes e disse a eles que este assunto teria que ser tratado comigo e não com outro secretário e até o Ricardo concordou comigo. O que eu tenho dito é que eu não vou atropelar nada para atender interesse de quem quer seja”, afirmou.

Trinchão disse que chegou de viagem na madrugada e que ainda não tem conhecimento do teor do parecer da Procuradoria do Estado, mas adiantou que o processo de contratação do serviço não se encerra aí.

“Eu não vi ainda o parecer, mas esta é uma das etapas do processo. Existem outrosítens que precisam ser analisados ainda. Eu posso garantir a você que teremos aí pela frente entre 30 a 45 dias para tudo ser concluído. A partir daí teremos o processo de pagamento que pode ocorrer em uma ou duas semanas”, finalizou.

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