Já apareceu o bastante em 2008, quando descumpriu ordem do treinador Paulo Bassul no jogo contra a Bielorrússia e pagou caro. Não só com a ausência em Pequim, mas com a fama de rebelde que a persegue até hoje.
O retorno a São Luís na última temporada, para disputar a Liga de Basquete Feminino pelo time que criou em sua cidade natal, ajudou a acalmar os ânimos.
Hoje ela diz ainda não entender o tamanho da repercussão do episódio há quatro anos, mas, em todo caso, garante que mudou e amadureceu.
– Hoje sou uma jogadora mais experiente e uma mulher mais experiente. Sou outra pessoa. A gente muda, a gente aprende. O tempo passa, e a gente vai evoluindo – afirma Iziane, que acumula com a seleção o bronze no Pan do ano passado, o quarto lugar em Atenas-2004 e três participações em Campeonatos Mundiais.
No papo com o GLOBOESPORTE.COM após o penúltimo treino em Jundiaí antes do embarque para os EUA, a jogadora de 30 anos e 1,82m admite o tropeço em 2008, mas se diz pronta para virar a página e puxar o ataque brasileiro rumo ao pódio em Londres.
De fato Iziane é outra pessoa, quem a conhece sabe disso. Ela mudou para melhor porque amadureceu.