O capital inicial de algumas empresas ligadas a suspeitos de integrar o ‘consórcio’ montado para a execução do jornalista Décio Sá ultrapassa R$ 6,7 mi, segundo os registros da Receita Federal. O G1 fez um levantamento em sete das empresas onde Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34) e José Raimundo Sales Charles Jr. (38), o Júnior Bolinha, têm participação societária. Segundo a polícia, apenas Gláucio possuía uma patrimônio avaliado em mais de R$ 10 mi.
A maioria delas tem como sede a capital maranhense, enquanto que apenas duas foram registradas em Santa Inês. O ramo de atividades é bem variado, o que se encontra com as afirmações do secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, sobre a diversidade e a utilização delas para esconder as ações de agiotagem e extorsão, das quais os dois empresários são suspeitos de participar.
No levantamento junto ao site da Receita Federal, cinco empresas foram identificadas como tendo a participação Gláucio como sócio ou sócio majoritário. Estas, por sua vez, são as que apresentam capital inicial de maiores valores. A GAP Construtora, que atua no comércio varejista de produtos de alimentos em geral ou especializado em produtos alimentícios, e a GAP-MED Distribuidora de Medicamentos e Materiais Hospitalares, apresentaram, cada uma, valores registrados em R$ 3 milhões.
Os dados do empresário também aparecem nos registros da Luzzo Produtos de Limpeza, da GAP Construtora e da GAP Factoring, empresa que pode atuar na prestação de serviços, apoio à pequenas e médias empresas e que pode ser autorizada na compra de direitos creditórios originados de vendas mercantis realizadas por sua clientela. Esta última empresa é investigada pela polícia, pela suspeita de ser utilizada nas ações de agiotagem e extorsão.
Bolinha
Nos registros da Receita duas aparecem diretamente ligadas ao empresário Júnior ‘Bolinha’. A Jr. Veículos, que trabalharia na locação de automóveis, possui um valor estabelecido em R$ 100 mil. Já a Novamérica Comércio e Representações foi registrada como representante comercial e agentes de comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo, com capital inicial de R$ 200 mil.
Patrimônio
De acordo com o delegado Augusto Barros, da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), a polícia ainda apura o patrimônio dos empresários, mas já conseguiu identificar uma valor até o momento de R$ 10 mi. “Além das empresas, fazem parte imóveis e veículos de luxo, por exemplo. Mas ainda estamos verificando para saber qual esse valor”, explicou Barros.
Cadeia para eles para o resto da vida
A POLÍCIA PRECISA CONTINUAR A INVESTIGAÇÃO PARA SE SABER QUEM ESTÁ ATRÁS DESSA ORGANIZAÇÃO E QUEM SÃO OS POLÍTICOS É ISSO QUE A POPULAÇÃO MARANHENSE ESPERA.
Verdade, Cristiano. Este compromisso foi firmado pelas autoridades policiais quando da apresentação dos mandantes e do executor do nosso colega Décio Sá. Também acredito e espero realmente que apareçam os nomes daqueles que por ventura estejam envolvido nisto.
Esses bandidos deve ficar presos o resto da vida para o bem da sociedade maranhense parabéns a nossa polícia.