O deputado federal (PSB) e ex-jogador de futebol, Romário foi o entrevistado de sábado no programa Juca Entrevista Especial, na ESPN. Bem ao seu estilo, Romário falou entre outros assuntos sobre a briga com o ex-presidente Ricardo Teixeira e a CBF. Ele falou também que chegou a pensar que a CBF seria dirigida pelo empresário Fernando Sarney.
Romário disse que se considera um cara justo e disposto a apoiar aqueles que estiverem com intenção de fazer algo de positivo para o nosso futebol.
“Eu acredito que uma pessoa para assumir um cargo como presidente da CBF, no momento em que assumiu o José Maria Marim e poderia ter sido qualquer um outro, a gente que vive no futebol a gente tem que dá um pouco de credibilidade. E isso da minha parte vai acontecer. Não sou defensor do presidente atual, eu sou um cara justo, sempre fui justo e vou continuar sendo. Enquanto, na minha visão eles estiverem fazendo o que for positivo para o futebol brasileiro terão o meu apoio”, afirmou.
Romário disse que ao analisar o Estatuto da CBF chegou a pensar que o empresário Fernando Sarney, de quem é amigo pessoal pudesse assumir o cargo com a saída de Ricardo Teixeira, mas nem teve tempo de fazer nenhuma manifestação neste sentido.
“Nunca manifestei isso. Quero dizer que Fernando Sarney é meu amigo particular, independente de política. Eu já o conhecia antes. Existem pessoas que gostam de mim e existem aquelas que não gostam. Principalmente aquelas que não gostam por eu ser uma pessoa pública colocarm várias matérias, algumas verdadeiras e outras não foram tão verdadeiras assim. Às vezes, as pessoas criam antipatias com quem a gente não conhece, no caso das pessoas públicas, pelas notícias. Independente disso, a pesoa Fernando Sarney é uma pessoa que sempre me respeitou, sempre me tratou bem e tem uma relação muito boa comigo. Eu desconhecia por completo, ou melhor alguns detalhes os detalhes do contrato da CBF, ou melhor do estatuto da CBF e para mim, em princípio seria o Fernando Sarney, chamado a bola da vez em releção à presidência da CBF. E eu fiquei feliz por uma pessoa que eu gosto, uma pessoa que sempre me tratou bem e que é um cara sério. A partir do momento em que eu vi que estava alí no estatuto que não era o Fernando Sarney e sim José Maria Marim, principalmente pelo fato da medalha, eu realmente me posicionei contra o Marim, mas não a favor do Fernando. Isso realmente foram palavras minhas nos bastidores, com amigos e como você é realmente alguém muito informado as coisas chegam até você”, explicou.
Provocado por Juca Kfuri sobre a situação política no Maranhão e denúncias contra o empresário, Romário disse que Fernando Sarney é profissional em tudo que faz e disse que ele seria um presidente da CBF, no mínimo melhor do que Ricardo Teixeira.
“Ser amigo do Romário é realmente muito simples. E gostar de mim realmente não é difícil porque eu sou um cara do bem, sou sangue bom. A gente tem que entender o seguinte: existe o estatuto e só podem ser cinco. Entre os cinco tem a prioridade, o mais idoso de idade e o mais antigo de cargo. Não é assim que segue o estatuto? Entre o estatuto o Fernando está entre um dos dois. Quando surgiu essa oportunidade do nome dele, o Fernando Sarney é um empresário, um administrador e as empresas dele no Maranhão sempre foram muito bem. Independente de política ou de outra coisa. Eu acredito e sei por pessoas que são incomuns que ele é um cara profissional naquilo que faz. então, consequentemente, ele se fosse presidente da CBF, com certeza ele seria um presidente no mínimo melhor do que foi nestes últimos anos o Ricardo Teixeira”, finalizou.
Clique no vídeo e veja a íntegra da entrevista e a conversa sobre Fernando Sarney (15:07)