Acaba a “Era Ricardo Teixeira” na CBF

1comentário

Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL).

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na sede da entidade no Rio de Janeiro, José Maria Marin – vice-presidente do Sudeste e mandatário em exercício após a licença médica de Teixeira na última semana – anunciou que o cartola renunciou aos cargos.

Marin leu uma carta de Teixeira em que o dirigente dizia: “Hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF”. No texto, o ex-presidente anuncia Marin, de 79 anos, como seu substituto na confederação.

No comunicado, Teixeira deixou um “muito obrigado” à torcida brasileira, lembrou os títulos conquistados pela Seleção desde sua chegada em 1989 e considerou injustas as acusações que tem sofrido. “Fiz nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde”, dizia o texto.

Leia a reportagem completa no Globoesporte.com

1 comentário para "Acaba a “Era Ricardo Teixeira” na CBF"


  1. ACR Motense

    Já vai tarde…
    Zeca, eu tenho uma teoria, não sei se estou certo, mas é minha opinião: essa elitização do futebol brasileiro, com o campeonato da 1ª e 2ª divisão com 20 clubes, atende apenas aos interesses das praças esportivas em que a economia é mais forte.
    Veja você que atualmente temos apenas 3 clubes do NE na 1ª divisão, e nenhum clube da região N (embora o futebol do Pará seja tradicionalmente importante, os clubes principais estão na pindaíba). Do Centro-Oeste, apenas o Atlético-GO se manteve… São 4 clubes das regiões menos favorecidas contra 16 clubes do eixo sul-sudeste. É muita disparidade, sabe por quê?
    Porque para se manter na 1ª divisão precisa ter muito dinheiro, precisa formar um elenco grande, com peças de reposição, afinal aguentar 38 rodadas no topo não é fácil.
    Essa fórmula de disputa é boa para países da Europa, territorialmente pequenos e com poucos times capazes de disputar a elite (tanto que geralmente esses campeonatos têm 3 ou no máximo 4 candidatos ao título, sempre). O Brasil é um país continental e o povo de todas as regiões ama o futebol, por isso seria muito mais interessante, e prestigiaria muito mais o caráter nacional da competição, se o campeonato fosse dividido em duas fases: uma regionalizada, em que os clubes das regiões se enfrentariam entre si em sistema de ida e volta (Copa Nordeste, Norte etc.)… Em número a ser definido pela entidade máxima do futebol brasileiro, cada região teria os seus representantes na fase final, dentre aqueles que galgaram as primeiras colocações nas seletivas regionais.
    Tenho certeza de que, com isso, o futebol do Maranhão, assim com o do Piauí, do Pará etc., cresceria exponencialmente, porque as receitas seriam maiores, já que estariam disputando campeonatos mais atrativos do ponto de vista financeiro, público maior etc.
    Se a questão for data, é só acabar com a Copa do Brasil, que só serve para times pequenos irem, no máximo, até a 2ª ou 3ª rodada. Ah, e prestigiaríamos também os estaduais, porque através deles que os clubes se classificariam para o campeonato brasileiro. Muito mais democrático, ou vc discorda?

deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS
%d blogueiros gostam disto: