Em resposta à nota publicada neste veículo com relação à suspensão de salários de dirigentes liberados pela empresa para atividade sindical, a Alumar- Consórcio de Alumínio do Maranhão – formada pelas empresas Alcoa, Alcan e BHP Billiton – esclarece:
1) A Alumar tomou essa decisão para ter um alinhamento com as práticas dos membros do Consórcio, bem como para fortalecer o princípio da liberdade sindical. A decisão está em linha com recomendações do Ministério Público do Trabalho (orientações da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical – CONALIS) e organismos trabalhistas internacionais e nacionais no sentido de que não haja financiamento patronal para as atividades sindicais;
2) A decisão foi comunicada e discutida com a cúpula da entidade sindical em três oportunidades, desde novembro de 2011;
3) A medida, portanto, não é consequência de uma cultura anti-sindical, nem tampouco da ofensa as leis trabalhistas, mesmo porque a ação sindical também é promovida e resguardada pela norma SA8000 de Responsabilidade Social, da qual a empresa é certificada desde 2004, sujeita a uma auditoria externa de seis em seis meses e cujo o representante sindical dos trabalhadores é participante ativo das reuniões trimestrais com a direção da empresa sobre relações do trabalho;
4) É importante considerar, ainda, o alto índice de sindicalização de seus trabalhadores – 35%, que indica grande atuação da entidade sindical na defesa dos direitos trabalhistas. Essa presença não será prejudicada caso os funcionários optem por retornarem ao trabalho, afinal eles compartilharão do dia a dia da empresa;
5) Esta discussão, a pedido da entidade sindical, foi objeto de um processo de mediação administrativa, promovida pela representação do Ministério do Trabalho e Emprego em São Luís (MA), com a participação de representantes do Consórcio, da entidade sindical e membro do Ministério Público do Trabalho local.