Dona Teté morre aos 87 anos

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“Quando eu morrer, quero ser lembrada como aquela que ensinou ao povo a dança do
cacuriá.” Teté em junho de 2004.

Morreu na madrugada desde sábado (10), aos 87 anos Dona Teté do cacuriá. Almeirice da Silva Santos, a popular Dona Teté estava internada há um mês na UTI do hospital Carlos Macieira. Dona Teté foi vítima de um AVC. O velório vai ser realizado na casa em que ela morava, na rua doa Guaranis, casa 34, Barés, no bairro João Paulo. O enterro será às 16h no cemitério da Pax União, em Paço do Lumiar. Dona Teté comandava um dos grupos de cacuriá mais famosos do Estado: o Cacuriá de Dona Teté.

Almeirice da Silva Santos nasceu em pleno São João, no dia 27 de junho de 1924, no Sítio da Conceição, bairro do Batatã, em São Luís do
Maranhão. O apelido de Teté foi dado no dia do seu batizado, a pedido do padre, que achava o nome Almeirice muito grande para uma menina tão pequenina.

Em 1980 recebeu um convite dos integrantes do Laboratório de Expressões Artísticas (Laborarte) para ensinar o toque de caixa do Divino para uma peça teatral chamada Passos e nunca mais saiu de lá. Em 1986, com a ajuda do grupo, criou o Cacuriá de Dona Teté, que hoje é conhecido dentro e fora do país. Já fez apresentações em vários estados brasileiros e até no exterior.

Com informações do Imirante.

Foto: O Estado

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Maioria no Pará rejeita divisão, diz Datafolha

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A maior parte dos eleitores do Pará se mantém contra a criação dos estados de Carajás e Tapajós, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9). O levantamento é o terceiro e último feito pelo instituto antes do plebiscito marcado para este domingo (11). O resultado dos dois anteriores também indicou rejeição dos paraenses à divisão do estado.

A pesquisa divulgada nesta sexta foi encomendada pelas TVs Liberal e Tapajós, afiliadas da TV Globo no Pará, e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

De acordo com o Datafolha, 65% dos entrevistados se disseram contrários ao desmembramento do Pará para a criação do estado de Carajás, e 64%, contrários à divisão para a criação de Tapajós, em pesquisa feita de terça (6) a quinta (8), com 1.213 eleitores em 53 cidades paraenses. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Na comparação com os levantamentos anteriores, divulgados respectivamente em 11 e 25 de novembro, a frente contra Carajás oscilou de 58% para 62% e agora registrou 65%, enquanto o “sim” foi de 33% para 31% e agora manteve os 31%. Indecisos eram 8%, passaram para 7% e agora são 4%.

No caso de Tapajós, o índice dos contrários à criação oscilou de 58% para 61% e agora está com 64%; a fatia do “sim” foi de 33% para 30% e agora está com 32%. Indecisos eram 10%, passaram para 9% e agora são 4%.

O instituto faz um alerta sobre a comparação dos números da pesquisa com o resultado da votação: “O levantamento reflete a opinião dos eleitores nesse período e não pode ser analisado como uma previsão do resultado final do plebiscito, no qual outros fatores podem interferir, tais como abstenção (no 1º turno da eleição de 2010, 21% dos aptos a votar não compareceram às urnas), desconhecimento sobre o número da opção escolhida, o feriado do servidor público – que ocorreu na quinta-feira, dia 8 de dezembro, e desdobramentos das campanhas nos dias que antecedem a votação. Dessa forma, a pesquisa não é um prognóstico numérico sobre o resultado do plebiscito. Portanto, não é possível comparar o resultado deste levantamento ao número das urnas”.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 52641/2011. O plebiscito que decidirá a divisão é restrito aos eleitores do Pará. Caso os paraenses optem pela criação dos outros dois estados, a decisão final ainda passa pelo Congresso e pela presidente Dilma Rousseff.

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José Augusto Cutrim é eleito novo presidente da AMPEM

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O Promotor de Justiça José Augusto Cutrim foi eleito o novo presidente da Associação do Ministério Público do Maranhão (AMPEM) nas eleições que aconteceu nesta sexta-feira,  na sede da Associação. O novo presidente da chapa Unidade e Ação foi eleito com 187 votos e presidirá pelo biênio 2012-2013.

Foi eleito para o Conselho os promotor Joaquim Ribeiro com 270 votos, seguido promotor Cláudio Rebelo com 186 votos e o promotor José Márcio Cruz com 164. Os suplentes foram: Ádleia Maria com 153 votos, Francisco Fernando com 132 votos.

Na avaliação da presidente da AMPEM Doracy Reis o resultado da eleição foi uma vitória de toda a classe.

“Escolhemos um representante que vai assegurar uma AMPEM democrática e atuante. Todos os sócios estão de parabéns pela eleição”, destacou.

O promotor eleito José Augusto Cutrim agradeceu a votação e garantiu muito trabalho para os próximos anos.

“Agradeço a todos que votaram em mim e garanto muito seriedade e trabalho. A AMPEM é uma instituição que se fortalece com cada sócio, por isso, será uma gestão de todos”, disse José Augusto Cutrim.

A Chapa Ampem Amiga do candidato Ednarg Fernandes levou 153 votos.

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Deputados pedem urgência no fim da Lei Antibabaçu

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O líder do Bloco União Democrática, Eduardo Braide (PMN), o líder da oposição, Marcelo Tavares (PSB) e o líder do PDT, Carlinhos Amorim, fecharam acordo nesta sexta-feira (9) e vão apresentar, segunda-feira, Requerimento de Urgência pela revogação da Lei Antibabaçu.

A lei, votada em maio na Assembléia Legislativa, está sob suspeita desde que denúncias apontaram suspeitas de ela ter sido aprovada com pagamento de propina de R$ 1,5 milhão a 30 deputados.

– Nós precisamos tomar uma medida urgente com esta Lei. E a saída mais coerente é simplesmente revogá-la – frisou Braide.

A revogação da lei já foi decidida desde quarta-feira, quando o deputado César Pires (DEM) apresentou projeto de lei extinguindo os efeitos da anterior.

Era necessário, exatamente, a tramitação em regime de urgência.

A ação de Braide, Tavares e Amorim não anula as demais, que já estão em andamento na Casa – como a investigação da Corregedoria-geral de Justiça e o pedido de criação de CPI para investigar o caso da propina.

O pedido de urgência será apresentado segunda-feira…

Blog do Marco Aurélio D’Eça

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Aprovação da Emenda da Saúde decepciona municípios

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“Esta manobra do Governo Federal contrariou a expectativa de toda a sociedade” disse o presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), Júnior Marreca, após a aprovação da Emenda Constitucional 29, chamada de Emenda da Saúde, no Plenário do Senado. A EC é uma luta de mais de 10 anos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e das Federações Municipais, que exigiam a destinação de pelo menos 10% do orçamento da União para a saúde.

De acordo com o texto aprovado e que vai à sanção presidencial, a União destinará à Saúde o valor aplicado no ano anterior acrescido da variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores ao que se referir a lei orçamentária. O substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado 121/2007 – Complementar – regulamenta a Emenda Constitucional 29/2000 e foi um dos grandes embates, neste ano, entre a base do governo e a oposição.

Júnior Marreca lamentou que o cenário brasileiro tenha virado as costas para a população, não permitindo a regulamentação da EC 29 no seu texto original, que atribuía a obrigatoriedade da União em gastar 10% da sua receita com a saúde. “É inadmissível que o Governo Federal jogue nas mãos dos municípios a incumbência da saúde, se ele mesmo não ajudou a população brasileira”, comentou.

Ao final prevaleceram os interesses do Palácio do Planalto e sua base parlamentar, pois a medida equivale ao que já é feito atualmente pelo governo federal. Para os Estados e Municípios permanecem os porcentuais de 12% e 15%, respectivamente. No texto original estava a definição dos 10% para a União, que acabaram sendo retirados pelo substitutivo da Câmara dos Deputados e reiterado pelo Senado.

“A expectativa era a aprovação do repasse de 10%, o que resultaria aproximadamente 35 bi para o setor. O texto aprovado implica em torno de 4 bi por ano. Do ponto de vista do financiamento, essa manobra não avançou absolutamente nada, pode se dizer que é até um retrocesso”, declarou Marreca.

O orçamento da União para 2011 em Ações de Saúde é de R$ 72,6 bilhões. Pela regulamentação da Emenda 29 aprovada na noite de ontem, 7 de dezembro, o orçamento de 2012 deverá alcançar R$ 78,7 bilhões. No entanto, o orçamento aprovado pela Câmara para o próximo ano é de RS 83 bilhões. A aprovação dos 10% da receita da União representaria um orçamento de R$ 93,3 bilhões. Só nessa variação de 20011 para 2012, a Saúde deixará se somar mais R$ 10,3 bilhões que deveriam ser investidos pela União.

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