Foi aberto no final do mês de outubro um procedimento administrativo do Ministério Público Estadual para investigar um contrato celebrado entre a Prefeitura Municipal de Codó e uma funerária da cidade com um valor que chama atenção até dos mortos.
Debaixo da proteção do termo “destinadas à pessoas carentes”, o governo Cuidando de Nossa Gente fechou com a funerária um contrato “zin réi” de Nº 20110391, de nada menos que R$ 582.800,00, como reza o texto “destinado à aquisição de urnas funerárias”. Em síntese, são mais de meio milhão de reais só para comprar caixão. Já pensou quantos caixões essa grana toda rende?
A representação de Nº 573/2011, foi protocolada, pedindo uma investigação sobre o milionário caso dos caixões, pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores, na Indústria da Construção Civil, Cal e Gesso de Codó, senhor Francisco Emílio Matos Filho.
Tirando o interesse do ex-vereador, Emílio Matos, ao pedir a investigação do Ministério Público, por ser este um adversário político do atual prefeito, existe mesmo muita coisa a se indagar neste caso do além vida.
A vigência do contrato é espantosa: de 5 de agosto de 2011 a 30 de dezembro de 2011. Não sei se entendi bem, mas parece que em 4 meses, apenas, alguém terá que justificar mais de meio milhão de reais em caixões. E se não morrer tanta gente assim, como é que fica, a funerária devolve o dinheiro depois do fim do prazo contratual?
O contratante é o Fundo Municipal de Assistência Social. Preservaremos aqui o nome do proprietário da funerária contratada (o nome dela não aparece) até o resultado do procedimento administrativo do Ministério Público, caso o PREGÃO que deu origem ao contrato tenha sido feito sem qualquer vício, não há porque citá-lo.
Leia mais no Blog do Acélio Trindade
Ação Social e dono de funerária falam sobre o contrato dos caixões
ISSO É UM ESCÂNDALO QUE O PREFEITO DE CODÓ PRECISA EXPLICAR MUITO BEM.