Comumente praticado para tirar dinheiro das vitimas em caixas eletrônicos, o ultimo seqüestro relâmpago praticado em Imperatriz rendeu aos bandidos um veículo categoria passeio e três aparelhos celulares. Apesar de qualquer crime fugir da racionalidade e da normalidade, no caso que vitimou o jovem Rafael e sua namorada existem outras peculiaridades que estão intrigando policiais.
Rafael Milhomem Bandeira de Melo e a namorada foram abordados às 3h de terça-feira (8) no cruzamento da Avenida Babaçulândia com a Rua Tancredo Neves. Quando o sinal abriu o casal foi obrigado a aceitar no Golf de Rafael a companhia armada de um homem que não conheciam. O casal foi levado a um casebre no Parque Alvorada II, onde ficou durante mais de uma hora sob a mira de um revólver e na vigilância de outro homem. A esta altura Rafael estava despido, uma exigência dos seqüestradores, provavelmente para fazer a vitima declinar da ideia de fuga, já que não foi amarrado nem amordaçado, nem a namorada. Aproximadamente às 5 da manhã um motoqueiro apareceu para levar o vigia do cativeiro. Segundo Rafael, os bandidos não usaram da violência física.
As vitimas do sequestro procuraram vizinhos do casebre para se restabelecerem e ir atrás de ajuda policial. O Gol Sport Line placa NHD-4016, de Rafael, ainda não foi recuperado. O único carro usado pelos seqüestradores foi um Gol branco G4.
