Virou comum aqui no Maranhão, o discurso de que deve haver uma espécie de choque de geração na política do estado.
Os ex-deputados federais Roberto Rocha (PSB) e Flávio Dino (PC do B) são os políticos que mais evocam esse discurso, até por motivos óbvios, já que são representantes de uma geração que substituirá a atual, marcada por personalidades como João Castelo, Cafeteira, Lobão, Roseana Sarney etc.
Antes de qualquer dúvida que possa pairar, sou daqueles que concordam com o poeta: “o novo sempre vem”. Contudo, o discurso de quem chega (novo) não pode excluir o de quem sai (velho) de forma, digamos, mecânica. Esse processo é dialético.
Não é por acaso que cresce vertiginosamente no Brasil o número de empresas que abrem vagas para a chamada terceira idade, o que mostra que a iniciativa privada está de olho no potencial dos caras de cabelos brancos.
Ao invés de limitarmos o discurso meramente em termos de substituição de uma geração por outra, penso que devemos falar em relação “intergeracional”, onde o “novo” interage, se relaciona com o “velho”. Daí surgem algumas questões importantes.
esses politicos são oportunistas vejam os novos deputados que nada acrescentaram na assembleia mesmo tento tanto puxa sacos