“Quero sair dali, para dar continuidade à minha carreira e cuidar dos meus entes queridos”, disse o goleiro Bruno aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta terça-feira (28). O goleiro foi convidado a dar esclarecimentos de uma suposta tentativa de venda de habeas corpus a favor dele. Bruno negou ter proposto ou aceitado qualquer tipo de corrupção para livrar da acusação pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio. “Quero sair da Nelson Hungria pela porta da frente”, completou.
Logo no início do depoimento, Bruno fez acusação ao delegado Edson Moreira, da Polícia Civil em Belo Horizonte. “O senhor Edson Moreira me ofereceu R$ 2 milhões para sair, jogar o caso em cima do meu sobrinho. Como eu não devo nada, R$ 2 milhões para mim, na situação que eu me encontrava, eu resolvia em um estalar de dedos. Mas a Justiça tem que ser feita. Não é assim que as coisas se resolvem, disse Bruno.
Procurado pelo G1, o delegado Edson Moreira comentou a declaração dada pelo goleiro . “Deixa o Bruno pra lá. Ele já falou isto antes. Não tem o que negar. A gente só nega o que acontece”.