A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite de 2011 foi realizada neste sábado em todo o Maranhão. A segunda fase começa no dia 13 de agosto. Nesta data, os pais ou responsáveis devem levar as crianças novamente aos postos de vacinação, para que elas recebam mais duas gotinhas contra a pólio. Todas as crianças menores de 5 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas gotinhas para prevenir a paralisia infantil.
O secretário-adjunto de Vigilância da Secretaria de Estado da Saúde, Alberto Carneiro, esteve no posto de vacinação da Unidade Mista Itaqui-Bacanga, em São Luís, acompanhando os trabalhos. “Coordenamos todo o processo de distribuição das vacinas para as 18 regionais de saúde e estamos acompanhando a execução dos trabalhos”.
Em cada etapa, a meta é vacinar 95% do público-alvo, que é de 640.579 crianças de zero a menores de cinco anos, em todo o Maranhão. São mais de 1.700 postos e 8.406 profissionais de saúde envolvidos. Na capital, foram 364 postos e aproximadamente 2.500 pessoas envolvidas para imunizar aproximadamente 80.818 crianças menores de cinco anos.
A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral. O Maranhão recebeu 933.800 doses e repassou para as regionais 793.188 doses para serem repassadas aos 217 municípios maranhenses.
A dona-de-casa Jaciane da Silva Souza, moradora do Anjo da Guarda, levou o pequeno João Gustavo, de dois anos e quatro meses, para vacinar logo nas primeiras horas da manhã. “Gosto de manter a carteira de vacinação atualizada e evitar que meu filho adoeça”, declarou.
Ilvana Ferreira Silva, do bairro Vila Isabel, também procurou o posto do Itaqui-Bacanga para levar o filho Ian Silva, com 14 meses de idade. “Acho importante vacinar as crianças, pois temos como evitar doenças mais graves. Não poderia deixar de trazer meu filho”, justificou.
Reportagem Concita Torres/Assessoria SES e Foto: Francisco de Paula