Técnicos da Secretaria de Estado de Saúde e da Prefeitura de Icatu estiveram reunidos, na manhã desta quarta-feira, na sede da SES, para definir um novo local para atendimento de saúde à população daquele município. A unidade de saúde municipal está em reforma e o local improvisado que estava servindo para atendimento foi interditado pela Vigilância Sanitária estadual. A Prefeitura tem um prazo de 48 horas para providenciar a remoção dos pacientes.
“Não adianta tentar improvisar quando as instalações e condições de funcionamento dos procedimentos não corroboram para oferecer um atendimento digno ao cidadão e põem em risco a saúde pública. Não se pode expor o paciente e deixá-lo vulnerável a outras enfermidades e a contaminações mais diversas, exatamente quando busca por um atendimento de qualidade”, afirmou o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, Alberto Carneiro. O atendimento de saúde estava sendo feito nos vestiários do estádio da cidade, onde foram constatadas inúmeras irregularidades.
O superintendente de Vigilância Sanitária do Estado, Arnaldo Muniz, explicou que, em março do ano passado, o Ministério Público solicitou uma inspeção no Hospital Municipal de Icatu. “A nossa equipe compareceu e gerou um relatório técnico que definiu uma série de exigências, considerando desde a área física, recursos humanos, central de material de esterilização, lavanderia hospitalar, compartimentos e resíduos de serviços de saúde”, explicou.
O relatório foi encaminhado para conhecimento da Prefeitura de Icatu e Ministério Público (MP) e este solicitou da prefeitura o início da reforma em obediência às exigências do relatório. “Na visita inicial, a Vigilância Sanitária aplicou a penalidade de advertência”, informou Muniz, acrescentando que, em dezembro de 2010, a Vigilância retornou para averiguar denúncias sobre resíduos de serviços de saúde na unidade improvisada, o que resultou no processo de auto de infração.
Ainda, segundo Arnaldo Muniz, a prefeitura assegurou que, em janeiro deste ano, o local improvisado seria desativado e os atendimentos de saúde voltariam a ser realizados no hospital municipal. “Ficamos surpreendidos com a matéria veiculada nacionalmente e encaminhamos novamente uma equipe para averiguar. Foi constatada uma série de irregularidades que culminou com a interdição do hospital no prazo de 48 horas para remoção dos pacientes internados e a completa desativação da unidade de atendimento improvisada”, finalizou.
Reportagem Concita Torres / Assessoria SES (Fotos: reprodução TV Mirante)
Caro Zeca,
E olha que esse prefeito Juarez Lima é MÉDICO. O CRM deveria cassar o registro desse incompetente.
“ISTO É UMA VERGONHA!!!!”
Uma vergonha isso só depois que a TV mostrou o prefeito cria vergonha na cara.