No lugar dos casarões coloniais, estacionamento

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Dando continuidade ao projeto Redemoinho do Tempo, o jornalista Felix Alberto em seu blog traz uma reportagem que publicou no jornal “O Estado de São Paulo”, no dia 28 de maio de 2000. O tema, embora pauta velha nas redações dos jornais de São Luís, continua atual, pois os desabamentos de casarões coloniais no Centro Histórico da cidade são recorrentes a cada novo período invernoso. Hoje o problema é mais grave do que ontem, afinal os proprietários de imóveis do Centro usam a artimanha do descaso para, a pretexto das chuvas fortes, transformar aquilo que um dia foi parte significativa da nossa história – o patrimônio arquitetônico – em área de estacionamento para carros.

Onze anos depois de publicada a reportagem (com fotos de Ariosvaldo Baêta), a frota de veículos de São Luís dobrou, e hoje já são mais de 260 mil automóveis circulando pela cidade que tem um milhão de habitantes. Algo próximo de um carro para cada três pessoas. Muita máquina para pouca rua, rua estreita, rua frágil para tanto peso. Muito veículo para pouca vaga de estacionamento. Resta um negócio rentável em qualquer ruína onde outrora foi uma morada. Leia.

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