Quando o então lateral-esquerdo Felipe se profissionalizou no Vasco, em 1996, participou de um dos períodos mais gloriosos da história do Vasco. No currículo do jogador estão, entre outros, o título do Brasileiro de 97, a Libertadores de 98 e a Mercosul de 2000. Em 2010, depois de passar por diversos clubes, ele voltou ao lugar onde cresceu, a Colina. A possibilidade de conquistar mais uma importante taça tem mexido com a cabeça do camisa 6.
Felipe já bateu na trave da Copa do Brasil por três vezes. Em 2003 e 2004, quando defendia o Flamengo, perdeu na decisão para Cruzeiro e Santo André, respectivamente. Em 2005, estava no elenco do Fluminense que fracassou diante do Paulista. Agora “velhinho”, com 33 anos, o meia espera que seu destino seja levantar a taça desta competição com a camisa cruz-maltina.
– O Vasco está há bastante tempo sem um título. A torcida e os jogadores estão ansiosos, mas nós sabemos das dificuldades que enfrentaremos. Eu tenho a chance de entrar ainda mais na história do Vasco. Por três vezes bati na trave. Duas vezes com o Flamengo e uma com o Fluminense. Espero que meu destino seja ser campeão pelo Vasco. Conquistei titulo molequinho e espero conquistar velhinho. Neste momento, passa na cabeça um filme das conquistas e também das tristezas.
O último título de Série A do Vasco foi o Carioca de 2003. O camisa 6 espera ajudar a dar de presente aos jovens vascaínos, que ainda não viram o time campeão, a conquista da Copa do Brasil. Um destes pequenos torcedores é o filho dele de seis anos.
– Esta nova geração só comemorou a Série B. Nós podemos transformar o dia de milhões de pessoas, temos consciência disso. Meu filho tem seis anos, espero que ele curta seu primeiro título.
Felipe, no entanto, sabe que a missão de superar o Coritiba não será das mais fáceis. O jogador destacou a importância de fazer um bom resultado no jogo de ida, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em São Januário.
– A equipe do coritiba merece respeito, tem grandes jogadores e sabemos da dificuldade, mas decisão é em 180 minutos. Temos de tentar fazer um placar bom no primeiro jogo. Precisamos jogar com inteligência, o mais importante é não sofrer gols.
O adversário na final da Copa do Brasil traz uma lembrança recente para Léo Gago. O volante defendeu o Vasco durante o Campeonato Carioca e parte do Brasileiro de 2010, mas perdeu espaço com o técnico PC Gusmão e foi negociado com o Coritiba. Nove meses depois, o jogador vai reencontrar seus antigos companheiros, só que como adversário, e garante estar preparado para a situação.
– Tenho amigos no clube, mas nesse momento a amizade fica de lado e estou focado em defender o Coritiba – afirmou o volante após o desembarque do time no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Aos 28 anos, Léo Gago elogiou o trabalho do técnico Ricardo Gomes em quatro meses à frente do Vasco. Para o atleta, o técnico soube unir o grupo e mudou o ambiente na equipe, e por isso espera encontrar dificuldades no primeiro jogo da final, que será realizado nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), em São Januário.
– Mudou muita coisa (desde que deixou o clube carioca). Mudou o ambiente… O Ricardo (Gomes) está fazendo um grande trabalho. Tive minha fase o Vasco, mas agora estou no Coritiba. Teremos um jogo difícil, contra um bom adversário – alertou.