A declaração do diretor técnico da FMF, José Alberto de Moraes Rego ao jornal O Imparcial provocaram a reação da maioria dos dirigentes de clubes de futebol no Maranhão.

O presidente da AMA Clube, Sérgio Frota disse que recebeu ligações de cinco dirigentes de clubes pedindo uma tomada de posição por parte da Associação.

Na entrevista a O Imparcial, José Alberto prometeu falar sobre irregularidades cometidas pelos clubes e que são acobertadas pela Federação.

“Não posso falar por enquanto, mas é uma série de irregularidades. Isso prefiro só falar na hora e se for necessário. O que não posso é concordar com elas” – afirmou.

Sérgio Frota disse que uma declaração dessas só vem piorar o relacionamento que já é difícil entre os clubes e o comandante do departamento técnico da Federação.

Frota não adiantou quais as providências que serão tomadas.

Leia a reportagem completa de O Imparcial

O governo do Estado dá como certo a implantação do programa Viva Nota a partir de junho. No entanto, o Campeonato Maranhense tem início previsto para 27 de fevereiro.

Os meses de março, abril e maio serão ainda mais difíceis para os dez clubes que disputarão a competição da FMF. As coisas só devem melhorar a partir de junho com o início do Viva Nota.

Uma questão importante e que deve ser levantada agora é em relação ao que vai acontecer ao final do Estadual ainda em junho.

O Viva Nota ficará sem programação para o futebol. Teremos que aguardar o início do Campeonato Brasileiro Série D e os jogos do Sampaio? A CBF permitirá a utilização do Viva Nota? Vamos comprometer o Viva Nota com uma competição menos importante como é a Taça Cidade? Porque não valorizar mais o Campeonato Maranhense?

Se o problema dos clubes realmente é dinheiro diria que esta é a melhor solução no momento, embora defenda que o Estadual, a exemplo do que já ocorre em todo o país também deva ser realizado no 1º semestre, mas diante das circustâncias sou obrigado a defender a inversão do calendário agora, mesmo que em 2012 mude de novo.

Estamos enfrentando um período de fortes chuvas. O mercado está fechado. Os principais jogadores estão empregados e os nossos clubes com a saúde financeira abalada não podem competir com os times de fora. Com o encerramento dos Estaduais pelo país, grandes jogadores poderiam virar atrações aqui.

Estas são questões importantes e mesmo que com bastante atraso devem ser levantadas.

Seria interessante que o Comitê Gestor do Viva Nota discutisse com a Federação Maranhense de Futebol a possibilidade de inversão do calendário. E se o Campeonato Maranhense começasse junto com o Viva Nota não seria melhor para os clubes e para o governo?

A Federação poderia realizar agora a Taça Cidade de São Luís valendo uma vaga para a Copa do Brasil em 2012. E o Campeonato Maranhense seria o grande atrativo para o programa que pode salvar o futebol maranhense.

Fica a sugestão aos clubes, Federação e sobretudo ao governo do Estado.

O futebol já perdeu muito tempo, só não pode continuar perdendo é dinheiro.

Boa Noite, Zeca!

Vou repetir o que já falei anteriormente aqui no seu blog. A AMACLUB no mínimo deveria interpelar judicialmente o Sr. José Alberto de Moraes Rego, sob pena de ser considerada omissa e de compactuar com todas as irregularidades mencinadas pelo Diretor Técnico da FMF.

Mas, como a AMACLUB não faz nada, o torcedor fará. Pode aguardar nos próximos dias, com certeza teremos novidades.

Jorge Viveiros.
Ex-diretor jurídico do Sampaio

“Não me vejo como esperança, mas como realidade”. A afirmação é do nadador maranhense Frederico Castro que começa o ano de 2011 com um único objetivo: conseguir índice para a Olimpíada de Londres, em 2012.

Muito consciente do que é preciso fazer, Frederico Castro tem certeza de que uma das duas vagas olímpicas do Brasil nos 200m borboleta será dele.

– Não me vejo como esperança, mas realidade, assim como os outros atletas que treinam comigo no Nina, de estarem presentes na Olimpíada ano que vem. Eu penso não só em participar, mas chegar lá e dar um bom resultado para o Maranhão e para o Brasil. Quero ganhar a Olimpíada em 2012. Trabalho para isso. E o foco está voltado para isso. As competições vão servir de base para saber o que deve ser feito para estar entre os melhores do mundo. Quero terminar 2011 como favorito para ganhar a Olimpíada – garantiu

E, se depender do ótimo desempenho no ano passado, Frederico Castro tem grandes condições de representar o Maranhão em Londres. O nadador foi destaque em todas as competições que participou em 2010. A prata nos 4x50m no Troféu José Finkel, as treze medalhas no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, e as duas medalhas em etapas da Copa do Mundo (ouro em Berlim e prata na China) credenciam o atleta que competiu pelo Flamengo no ano passado.

Vale lembrar que, no fim do ano passado, Frederico Castro revelou, em entrevista exclusiva ao Imirante Esporte, que nadava por títulos e não para ser estrela.

Indefinição

Apesar de ter defendido o Flamengo em 2010, Frederico Castro ainda não sabe por qual clube irá nadar este ano. Tudo porque existem algumas propostas de clubes importantes do Brasil para contar com o maranhense em 2011. No entanto, Frederico diz estar estudando a melhor opção para definir seu futuro.

– Estou em negociação com Fluminense, Corinthians e Flamengo. Estou decidindo para qual clube vou defender esse ano. Tudo depende de contrato, qual clube oferece maior vantagem financeira, condição na competição, condição de viagem para participar das melhores competições do mundo. E o clube que oferecer melhor suporte para isso, eu vou representar – explicou.

Mas, no que depender de Frederico, a sua opção seria defender uma equipe do Maranhão em 2011.

– Minha vontade maior é representar o Maranhão. Espero este ano representar o Maranhão e não ter que declarar em outras entrevistas que é um orgulho defender o Estado do Rio de Janeiro, por exemplo. Faço questão em defender o Estado onde eu nasci, onde eu treino. Nunca tive esse suporte. O Maranhão nunca conseguiu me dar esse suporte que o Rio de Janeiro e São Paulo me deu. Vai ser um orgulho poder competir pelo Maranhão – concluiu.

 Por Paulo de Tarso Jr./Imirante (Foto: O Estado)

Aos 34 anos, o destino do atacante maranhense Kléber Pereira deve ser o futebol mexicano. A informação foi confirmada pelo próprio jogador em entrevista à Rádio Mirante AM nesta quarta-feira (26).

De acordo com Kléber Pereira, apesar de haver grande possibilidade de retornar à equipe mexicana do Necaxa, o atacante estuda propostas de clubes brasileiros.

– Tem algumas equipes do Brasil interessadas como o São Caetano e o América-MG, mas a gente tá vendo direitinho. O mais provável é ir pro México, pro Necaxa. O primeiro pensamento era esse, mas aí como aconteceu alguns imprevistos, e a gente tem que mudar – explicou.

Kléber Pereira já traçou planos para sua carreira caso feche contrato com o Necaxa. Neste situação, ele atuaria pelo clube mexicano até o término do campeonato local (fim do primeiro semestre) e retornaria ao Brasil. Seu destino, neste caso, seria o Atlético-PR e, logo depois, para encerrar a carreira, voltaria a vestir a camisa do Moto Club.

– Jogaria no Necaxa até o meio do ano. Depois, jogaria um ou dois meses no Atlético-PR pra encerrar lá e vinha pro Moto jogar uns meses aqui e me despedir dos meus amigos – disse.

Com boas passagens pelo Moto Club, Atlético-PR, Santos e Necaxa-MEX, Kléber Pereira não viveu um bom ano de 2010. Iniciou a última temporada no Internacional, mas sem ser aproveitado, foi para o Vitória, onde também não conseguiu emplacar. Em sua passagem pelo clube baiano, o atacante fez apenas um gol.

Por Paulo de Tarso Jr./Imirante

O Iape está negociando o passe do lateral-esquerdo Jouberth com o Cruzeiro e deverá receber a importância de R$ 400 mil. Na foto, Jouberth recebe o Troféu Mirante 2009 de destaque do ano no futebol.

Atualmente no Nova Serrano (Cruzeiro B), Jouberth só poderá ser negociado no fim do mês de maio quando termina a 2ª divisão do Campeonato Mineiro. Após a Segundona Mineira, Jouberth se apresentará ao Cruzeiro.

O passe de Jouberth foi fixado em R$ 1 milhão e o Iape terá direito a 40% deste valor. Se a negociação for com qualquer clube do exterior, o passe será fixado em R$ 2 milhões, neste caso, o Iape receberia R$ 800 mil.

É assim que os times de futebol daqui precisam fazer para engordar os seus cofres.

E que bom que o Iape faz questão de divulgar valores. O futebol precisa de transparência mesmo.

Só ros resta torcer para o baixinho bom de bola brilhar com a camisa da Raposa.

Boa sorte Jouberth!!!!

A reportagem exibida na edição de ontem, em O Imparcial põe mais lenha na fogueira no relacionamento entre os clubes e a Federação Maranhense de Futebol. Em tom de ameaça, o diretor técnico da FMF mandou um recado a quem pediu a sua cabeça ao presidente Alberto Ferreira.

Leia a reportagem do jornalista Lenno Edroaldo (25 de janeiro)

Meio que afastado nos últimos dias após grande parte dos clubes exigirem formalmente seu afastamento, o diretor-técnico da Federação Maranhense de Futebol (FMF), José Alberto de Moraes Rego, reagiu e de certa forma mandou um recado para os insatisfeitos. “Em minha função cobro a legalidade. Não posso compactuar com irregularidades que agora prefiro não dizer quais são. Somente na hora e no momento em que for necessário”, afirmou.

A declaração do dirigente é no mínimo curiosa, pois o motivo para que os clubes exijam sua saída da FMF seria um hipotético favorecimento ao Iape na hora da composição de tabelas do Estadual e Copa União, realizadas ano passado. “Isso é desculpa e falta de competência de quem fala isso. Como é que eu vou favorecer um clube que nem campeão foi do Maranhense?”, indagou. “Eles [clubes que assinaram documento entregue ao presidente da FMF, Alberto Ferreira] têm que dizer o motivo porque estão fazendo isso, porque até agora não está claro”, argumentou.

Apesar de acuado, Geografia, como ele também é conhecido, disse estar totalmente seguro sobre sua continuidade à frente da direção-técnica. “O cargo pertence à presidência da Federação e não aos clubes. Eu fui convidado para assumir o cargo e na hora que ele precisar eu saio, mas até agora tenho recebido apoio”.

Mas a parte mais séria das declarações dizem respeito a eventuais ilegalidades cometidas por aqueles que agora pedem sua saída. “Tem clube que não quer pagar arbitragem, tem outro que não quer apresentar borderô de seus jogos, tem uns que não querem colocar ambulâncias nos locais das partidas, outros que querem fazer jogos no interior com estádio que tem iluminação deficitária. E como na minha função tenho que cobrar isso, agora eles querem fazer esse tipo de retaliação”, disse. No entanto, o dirigente afirmou que denúncias mais sérias podem acontecer. “Não posso falar por enquanto, mas é uma série de irregularidades. Isso prefiro só falar na hora e se for necessário. O que não posso é concordar com elas”, completou.

Apesar da insistência da reportagem para que adiantasse algumas das mais graves irregularidades que são praticadas pelos clubes, Geografia preferiu guardá-las para divulgação na hora necessária. Por enquanto, apesar dos protestos, os clubes vão que “engolir” o diretor de futebol da FMF, cujo presidente, Alberto Ferreira, já disse que ele não sai.

Leia a reportagem do jornalista Lenno Edroaldo (26 de janeiro)

As declarações do diretor-técnico da Federação Maranhense de Futebol (FMF), José Alberto de Moraes Rego, de que alguns clubes locais cometem eventuais ilegalidades devem tomar uma repercussão ainda maior. Um inquérito no Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão (TJD-MA) pode ser instaurado nos próximos dias para apurar as afirmações do dirigente.

Um torcedor ligou ontem para o presidente do TJD-MA, Antônio Américo, afirmando que fará, nas próximas horas, uma denúncia junto à procuradoria da entidade, solicitando a apuração do caso. “O Tribunal em si não poderia fazer isso de ofício, apenas quando for provocado. Mas esse torcedor, que se identificou apenas por Jorge, disse que vai ao Tribunal formalizar uma denúncia. Se isto acontecer mesmo, será apurada”, afirmou Américo.

O presidente também disse que deve reforçar o pedido do torcedor junto à procuradoria do Tribunal. “A procuradoria tem obrigação de fazer isso, até porque o torcedor é uma peça importante do esporte.”

Na edição de ontem Geografia disse a O IMPARCIAL que alguns clubes, eventualmente cometem algumas irregularidades e que por isso não poderiam exigir sua saída da FMF. “Tem clube que não quer pagar arbitragem, tem outro que não quer apresentar borderô de seus jogos, tem uns que não querem colocar ambulâncias nos locais das partidas, outros que querem fazer jogos no interior com estádio que tem iluminação deficitária. E como na minha função tenho que cobrar isso, agora eles querem fazer esse tipo de retaliação”, disse.

No entanto, o dirigente afirmou que denúncias mais sérias podem acontecer. Apesar da insistência da reportagem para que adiantasse algumas das mais graves irregularidades que são praticadas pelos clubes, Geografia preferiu guardá-las para divulgação na hora necessária “Não posso falar por enquanto, mas é uma série de irregularidades. Isso prefiro só falar na hora e se for necessário. O que não posso é concordar com elas”, completou.

A ameaça feita ontem por Geografia repercutiu negativamente em meio aos clubes, que nas próximas horas deverão manifestar oficialmente suas posições acerca das declarações, que colocaram ainda mais “lenha na fogueira” da exigência da saída do dirigente do gerenciamento do futebol maranhense.

Soube ontem que o Comitê Gestor do Viva Nota será dirigido pelas secretarias de Fazenda e de Esporte e Lazer. A Federação Maranhense de Futebol e a AMA Clube serão parceiras no projeto e caberá à Secom através das agência de publicidade o gerenciamento de mídia.

O que mais chamou a atenção foi o papel da FMF. O BLOG conseguiu apurar que caberá à Federação Maranhense de Futebol a administração do sistema de gerenciamento de ingressos. Segundo adiantou o secretário Cláudio Trinchão, o ingresso será eletrônico. O governo do Estado já está providenciando a licitação das catracas eletrônica para todas as praças.

Acho que já vi um filme parecido na última edição do Nota na Mão em 1998. Naquela época, as catracas foram alugadas junto a uma empresa em São Paulo. Deu no que deu. Espero que tudo não se repita agora.

Primeiro entendo que é de muito mal gosto chamar a Federação para ser parceira em qualquer iniciativa, mas tudo bem aqui é assim mesmo. Pergunte a qualquer torcedor que eles responderão o que acham da FMF à frente de qualquer negócio.

Depois fico me perguntando como é que o governo vai bancar tudo e ainda precisa de uma entidade como a FMF para ser parceira, quando no máximo deveria fazer um repasse para custear eventuais despesas oriundas de ações referentes ao Viva Nota.

A pergunta que faço é bastante oportuna: A Federação vai gastar o que? E vai fazer o que com o dinheiro que receber? No máximo vai abrir mão das taxas de arbitragem, mas neste caso não é ela que paga e sim os clubes. Portanto, não perderá nada, pelo contrário.

No ano passado, do montante de R$ 1 milhão repassados aos clubes pela iniciativa privada, a Federação recebeu 10%. Fez o que com R$ 100 mil? Alguém sabe dizer? Alguém viu a prestação de contas da FMF?

Não estaria preocupado com nada disso se o futebol maranhense tivesse vivendo uma outra realidade. Se a nossa Federação estivesse fazendo o dever de casa corretamente, mas não está.

Dotá-la agora de mais recursos seria um prêmio.

Um prêmio a quem não sabe administrar e que nunca quer fazer as coisas com total transparência como deve ser.

Fica o alerta ao governo do Estado e aos clubes.

Este é o nosso papel e por isso vamos continuar de olho!