O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) determinou a destituição do ex-presidente e atual interventor da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Dissica Tomáz Valério.
O dirigente estava no cargo há mais de 20 anos e será substituído a partir desta sexta-feira pelo advogado e ex-presidente do Nacional-AM (1999), Alcebíades Leiros Cavalcante.
O Ministério Público do Estado (MPE) denunciou irregularidades na administração da FAF. A ação é da promotora de Justiça da Promotoria de Massas Falidas, Kátia Oliveira. O juiz Everaldo da Silva Lira julgou procedentes as denúncias do MPE e expediu a sentença do Processo nº 0200344-94.2009.8.04.0001 na quarta-feira. A decisão foi publicada ontem no site do TJAM.
Em dezembro de 2008 a promotora já havia pedido o afastamento de Dissica Valério Tomaz e a nomeação de um interventor para resolver os problemas. O juiz da Vara de Registro Público, Ronnie Frank Torres, aceitou a solicitação, mas nomeou o próprio presidente da FAF como administrador provisório. No processo foram apontadas irregularidades que ocorrem desde 1985.
A promotoria impetrou novo processo em janeiro de 2009 e indicou o advogado Alcebíades Leiros para o cargo de interventor. Quase dois anos depois, hoje, às 9h, o novo administrador provisório tomará posse na secretaria do Fórum Enoch Reis. “Eu aceitei o desafio e tomarei ciência da nomeação e das obrigações à frente da FAF”, comentou Leiros.
Na sentença, o juiz Everaldo Lira determina o prazo de dois meses para que o atual interventor regularize a FAF e realize novas eleições. O período pode ser renovado. A sentença obriga que toda a diretoria atual também seja destituída.
Segundo o vice-presidente do América-AM Lionel Ferreira, além de ter o interventor (Dissica) destituído, a FAF pode perder a própria sede. “Há uma ordem de despejo pronta, que depende apenas de assinatura e despacho de um juiz. Ela pode ser assinada amanhã ou daqui a dez anos, depende do magistrado. Atualmente o prédio pertence à Fazenda Nacional”, lembrou. Lionel ainda comemorou o fato de poder concorrer ao cargo de presidente da Federação. “Há 18 anos eu tento esse feito”, desabafou.
SERA Q SO O QUE NAO PRESTA ADMINISTRA O MARANHAO E NAO SAI?, E NO GOVERNO E NO ESPORTE SO PODIA SER NO MARANHAO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bem que o TJMA poderia, também, afastar em definivo o Alberto Ferreira da FMF. Seria bom para todos. Seria bom para o Maranhão.
Bom Dia! Zeca.
Este é o caminho a ser seguido pelo Ministério Público Maranhense. Somente com atitudes como esta é que vamos conseguir tirar o nosso futebol do fundo do poço, aliás, poço que não tem fundo.
Na última quinta feira aconteceu o painel na Câmara Municipal de São Luís, promovido pelo Vereador Isaias Pereirinha. Muito boa a iniciativa do Pereirinha. Entretanto, nenhuma novidade aconteceu, nada ficou decidido, apenas uma ajuda por parte dos Vereadores através de suas emendas.
O não comparecimento dos empresários no evento também não foi novidade, visto que nenhum deles vai colocar o seu dinheiro ou a imagem de sua empresa no futebol sem credibilidade e sem rentabilidade. O Poder público também não compareceu, pois também já está cansado de ajudar e não acontecer nada de novo.
Não adianda promover painel, debates, reuniões, a imprensa tentar tapar o sol com a peneira, dizer que agora vai dar certo, enfim, tudo isso será em vão se não houver uma mudança na direção da Federação Maranhense de Futebol. Tá na hora dos principais clubes da capital, Sampaio, Moto, Maranhão e até mesmo o IAPE tomarem uma posição drástica, ou seja, se houver uma mudança em toda a diretoria da FMF não haverá Campeonato ou qualquer outro tipo de torneio no ano de 2011. É preciso ter coragem para tomar tal decisão e assumir as consequências. Chega de promessas, chega de pedir esmolas para o Governo do Estado, chega de tanta humilhação, o torcedor Maranhense é maior do que tudo e de que todos. Não podemos jogar toda sujeira para debaixo do tapete e fingir que está tudo bem, é preciso uma reação enérgica de todos, pois só assim conseguiremos recuperar o tempo perdido.
Jorge Viveiros
Diretor Jurídico do SCFC.