A jovialidade do zagueiro Paulo Sérgio, de apenas 21 anos, é percebida pelas suas entrevistas. Com poucas palavras, o novo reforço do Clube do Remo espera dar uma grande arrancada na sua carreira de jogador de futebol, apostando no Leão Azul paraense e no trabalho do técnico Paulo Comelli. Indagado sobre o que conhece do novo clube, o atleta não titubeou. “Sei que a torcida é fanática”.
Paulo Sérgio Marques Correa é natural de São Luis (MA). Com 1,86m, o jogador tem a estatura necessária para um zagueiro. Chegou à capital paraense nas primeiras horas desta terça-feira (07/12). Entre os clubes que passou, está o Primavera (SP), Guarani (SP) e o Internacional (RS), time onde atuou por muito tempo nas divisões de base com craques como Taison e Alexandre Pato, atacante do Milan.
Contudo, uma cirurgia no joelho direito, há dois anos, atrapalhou que o defensor pudesse atuar no time principal do Inter. Apesar disso, o jogador se apressa em dizer que isso não irá dificultar o seu desempenho pelo Remo. “Esse problema no joelho já faz tempo. Vim para o Remo para somar, ajudar”, espera, sem deixar a modéstia de lado ao falar das suas características. “Marco forte e sou bom nas jogadas de bola parada. Mas, com o tempo, o torcedor do Remo vai conhecer melhor o Paulo Sérgio”, brinca.
Paulo Sérgio estava atuando no Moto Club (MA) e conseguiu levar um dos clubes de maior tradição do Maranhão de volta à elite do Estadual. Talvez, sem pensar, disse que o Moto é “seu clube de “. Coisas de um jogador em início de carreira. Porém, não esqueceu do Leão. “Sei que a torcida do Remo é fanática e não merece estar nessa situação. Mas tenho fé em Deus de que vamos conseguir levar o clube a dias melhores”, espera.
Zeca,
O Paulo Sérgio é um excelente atleta, assim como profissional e possui um caráter herdado de família. Seu pai, Serjão, o acompanha sempre que possível.
As suas dificuldades foram inúmeras, você nem imagina.
Espero que ele tenha toda a felicidade, não no Club do Remo, que ainda é pequeno para ele, mais em um grande clube Brasileiro, já que aqui… Aqui estão acabando com o futebol.
Abraços e rezemos.
Alexandre Rocha