E o Viva Nota não vai sair do papel?
Não quero ser um pessimista, mas é preciso falar sobre um assunto que venho buscando informações nos últimos dias e, aos poucos, tenho chegado a uma conclusão que não é das melhores.
Bom, mas do jeito que as coisas andam, acho melhor os clubes não contarem com o programa Viva Nota logo no início do próximo ano. Não tenho bola de cristal, mas me arriscaria a dizer que, mesmo que se faça um grande esforço agora, o projeto não será implantado até o fim do primeiro semestre de 2011.
Vários modelos do programa em andamento em outros Estados brasileiros ainda são estudados por técnicos do governo. A logística que envolve um programa desses é muito grande e não será executada da noite para o dia como muitos imaginam. Não adianta apenas dizer que já está tudo pronto.
Além dessa logística, tem a questão do orçamento. O governo precisa garantir R$ 18 milhões que é o custo do programa que vai beneficiar as atividades na área de esporte e da cultura.
Por tudo isso, é preciso que o segmento do esporte comece a fazer a sua parte.
Que tal buscar o apoio da “bancada do esporte” na Assembleia Legislativa? Alguém lebrou disso?
No caso específico do futebol profissional, que é um dos carros-chefe do Viva Nota, os clubes por meio da sua associação – que é a AMA Clube – precisam acordar. Devem procurar o governo do Maranhão e demonstrar mais interesse para que a ideia de fato comece a sair do papel e deixe de ser apenas uma promessa. Soube que os clubes deverão se reunir nos próximos dias, mas isso já deveria ter ocorrido.
O mesmo caminho devem seguir as federações amadoras para que o Viva Nota venha a beneficiar logo as outras modalidades esportivas.
E o governo? O governo precisa ser mais ágil. E explico. O esporte e a cultura precisam de incentivos para que possam viver melhores dias. Não tenho a menor dúvida sobre as boas intenções da governadora Roseana Sarney para com o esporte e a cultura, mas entendo que chegou a hora de fazer a coisa funcionar.