Era um caldeirão japonês. Praticamente lotado, com cerca de 12 mil pessoas, o estádio nacional Yoyogi mostrava rostos cheios de esperança por ver o Japão nas semifinais do Mundial pela primeira vez em 28 anos. A cada ponto, um grito pelo nome das jogadoras. Um barulho ensurdecedor. Na quadra, a seleção brasileira tentou fechar os ouvidos e ignorar a torcida, mas se deixou levar. Dois sets perdidos, e o sonho do título inédito escapando pelos dedos. A virada, enfim, veio. Emocionante, quando a esperança ainda estava pendurada por um fio. As brasileiras superaram os muitos erros de recepção e mostraram que estão em Tóquio para conquistar o troféu perdido em 2006. Vitória por 3 sets a 2 (22/25, 33/35, 25/22, 25/22 e 15/11), e silêncio nas arquibancadas.
Com 28 acertos, Ebata foi a maior pontuadora do jogo. Já pelo Brasil, Natália marcou 25 pontos.
Neste domingo, às 8h30m (de Brasília), o Brasil reeditará a última decisão do Mundial contra a Rússia, que venceu os Estados Unidos por 3 sets a 1 na outra semifinal. Já o Japão disputará a medalha de bronze com as americanas.
– Não fico feliz com o jogo de hoje. Foi um desgaste muito grande. Mas ao menos a gente conseguiu a passagem para a final – disse o técnico José Roberto Guimarães.
O voleibol brasileiro,tanto masculino quanto feminino,colhe a muito tempo o resultado de um trabalho intenso somado com muito talento.
O trabalho por sinal é parte integrante de todas as escolinhas de voleibol.Aprende-se desde cedo a treinar,treinar e treinar cada vez mais.
Quisera esta filosofia fosse aplicada às escolinhas de futebol e teríamos além dos craques naturais que aparecem por aqui muitos outros que mesmo não o sendo não fariam tão feio ao tentar um simples passe ou uma cobrança de escanteio.