O forte calor no Estádio Frasqueirão, em Natal, derrubou muitos torcedores, mas não foi adversário para Leandrão, Jackson, Claudemir e o ABC que, neste domingo, venceu o Águia-PA, por 3 a 1, e conquistou o acesso na Série C do Campeonato Brasileiro. O time potiguar se juntou a Ituiutaba-MG, Criciúma-SC e Salgueiro-PE – outros clubes que estarão na Série B em 2011.
Aliás, o time pernambucano será o adversário do ABC na semifinal. O primeiro jogo acontece no próximo final de semana. A CBF ainda irá anunciar o dia e o horário da partida.
Neste domingo, o ABC demorou para engrenar, mas no segundo tempo não deu chances para o adversário. Leandrão abriu o marcador, enquanto Jackson e Claudemir deram os golpes de misericórdia no final da partida. Jaime diminuiu para o Águia. O time potiguar jogava pelo empate, uma vez que havia vencido o primeiro duelo, no Pará, por 1 a 0.
Agência Futebol Interior
Zeca…
Menino Zeca, lembre-se que sempre lembro aqui que nosso NOJINHO SANTOS é motivo de chacota nacional (pergunte ao jornalista Márcio Guedes). Pois é, como dá inveja ver a TV elogiar times como o ABC que possuem estádio como o fez ontem a antiga TVE. Certo, o Frasqueirão localiza-se em área nobre e com espaço reduzido, porém não encravado como o NHÔ. Aparentemente ele é de difícil acesso para a camada pobre da população, até porque só posssui uma via – a estrada para Pirangy, litoral sul da grande Natal – o certo é que ele é melhor que o nosso NHÔ, mesmo distante 15 Km do Centro de Natal. Assemelha-se, por outro lado, ao estadio municipal, mas sua estrutura é melhor (tb é bem mais novo, diga-se de passagem) e o gramado em melhor condição hoje. Acho, também, que só o fato de estar onde está e de pertencer a um clube também com história (o ABC é maior campeão estadual do Brasil) é motivo de orgulho para os potiguares (souberam, estrategicamente, adquirir uma área que seria valorizada e fizeram uma negociata, uma permuta de certa parte com construtoras para a edificação de seu estádio). Assim, fico contente de ver o ABC de volta a série B, pois organização e trabalho devem ser sempre premiados. No mais, digo e repito, haveremos de um dia precisar de um pequeno estádio (esqueçam o NHÔ), não só Castelão, quem sabe quando o Alberto Ferreira bater as botas e o nosso futebol ressuscitar, quem sabe no ATERRO DO BACANGA, quem sabe construído e homenageando o hidro-avião Sampaio Corrêa II que em 1922 amerrissou lá em frente, na baía de São Marcos, quem sabe construído onde hoje se lucra com bebidas e prostituição (kabão e seus irmãos), quem sabe para trazer à nossa população uma área recuperada e destinada ao lazer para a retomada do orgulho timbira. Um pequeno estádio para 25.000, 30.000 pessoas com local para estacionamento, construção de ambulatórios médicos emergenciais, posto policial e excelente como integração de um possível metrô de superfície na direção da Avenida dos Africanos ou contornando via barragem (a ser restruturada para isso) em direção ao Anjo da Guarda (já que em outras áreas de São Luís comoa Jerônimo de Albuqerque isto seria impossível, sobretudo com o crescimento desordenado da cidade). Lá no Aterro tudo é nosso, é do povo, é vizinho à Madre Deus, é vizinho ao fervor cultural da cidade, mas hoje só serve ao interesse privado, aos prazeres mundanos, aos prazeres de BACO, reduto dedicado a pouco respeito à saúde. Certo, havemos de dar direito a todos, até aos ébrios de plantão, contudo há espaço para todos lá, inclusive para os bares da vida e suas cortesãs eventuais ou não, mas nunca em primeiro plano, jamais, isto deveria ser dedicado ao ESPORTE, à prática da saúde, dedicado à vida.