Em um jogo repleto de emoção, o Salgueiro-PE conquistou o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro de 2011. Na manhã deste domingo, o Carcará calou mais de 16 mil pessoas na Curuzu, em Belém, e venceu o Paysandu-PA, por 3 a 2, de virada, pelo jogo de volta das quartas-de-final da Série C. No jogo de ida, os times haviam ficado no empate, por 1 a 1, no agreste pernambucano. Agora, será a primeira vez do Salgueiro na Série B nacional e os jogadores irão cumprir a promessa de rasparem os cabelos, como prometido ao longo da semana.
Por outro lado, o martírio do Paysandu continua. O time paraense tinha esperanças de voltar à Série B após quatro anos, mas terá que disputar, em 2011, pela quinta vez consecutiva a Série C no próximo ano. Na semifinal, o Salgueiro encara o classificado do jogo entre Águia-PA e ABC-RN, que fazem o duelo de volta no próximo domingo, em Natal. No jogo de ida, em Marabá, o time potiguar venceu, por 1 a 0, e depende somente de um empate para retornar à segunda divisão nacional.
Festa bonita e jogo emocionante
Contando com o apoio maciço da torcida, o Papão da Curuzu começou no ataque e acuou o Carcará no campo defensivo. Liderados pelo artilheiro Bruno Rangel, o Paysandu teve a primeira boa chance de gol aos oito minutos. Bruno Rangel recebeu passe de Fernandão e ficou de frente com o goleiro Marcelo, mas o chute foi fraco e ficou fácil para a defesa. Três minutos depois, o atacante provou o porque é o artilheiro da Série C e abriu o placar. No erro da zaga do Salgueiro, Thiago Potiguar chutou fraco, a bola passa por Marcelo e Bruno Rangel se atirou para marcar de carrinho: 1 a 0.
O gol fez o torcedor paraense explodir de alegria, mas dentro de campo parece que relaxou os jogadores do Paysandu, que deram espaços e o Salgueiro passou a tomar conta do primeiro tempo. O empate poderia ter acontecido logo aos 16 minutos, caso Júnior Ferrim não tivesse perdido chance incrível. O atacante recebeu de Edu Chiquita e, de frente para Alexandre Fávaro, chutou por cima da meta. Três minutos depois, o Carcará chegou ao empate. Em rápido contra-ataque, o goleiro Marcelo chutou para o ataque e a bola chegou a Fagner. O atacante avançou e bateu forte. A bola acertou o travessão e ultrapassou a linha do gol: 1 a 1.
O empate animou o time visitante, que se fechou na marcação e passou a explorar com ainda mais entusiasmo o campo de ataque. Com espaços na defesa do Paysandu, o Carcará poderia ter conseguido o gol da virada ainda na primeira etapa. Aos 36, Júnior Ferrim subiu entre dois defensores do Papão e testou firme. O goleiro Alexandre Fávaro foi buscar a bola no canto esquerdo e fez uma brilhante defesa. Aos 44, o Salgueiro teve nova oportunidade. Clebson recebeu na meia-lua e chutou forte, mas Fávaro novamente espalmou e salvou o time paraense da derrota no primeiro tempo.
Torcida jogou junto, mas…
Na segunda etapa, a torcida do Paysandu passou a ser o 12.º jogador e empurrou o time com cânticos. Dentro de campo, o elenco do Papão tentou corresponder à altura, porém, encontrou pela frente uma marcação compactada e sem dar espaços. Assim, o jeito foi tentar em jogadas pelo alto, como aos oito minutos, quando Fabrício tentou de cabeça e mandou ao lado do gol do Carcará.
O time pernambucano, por sua vez, se manteve atuando no contra-ataque e quase virou o placar aos 12. Clebson recebeu de Fagner e chutou forte, mas a bola acertou a rede pelo lado de fora. O desespero dos torcedores bicolores ficou ainda pior dois minutos depois, quando o Carcará fez o segundo gol. O artilheiro Júnior Ferrim aproveitou o cruzamento e desviou de cabeça para o fundo das redes: 2 a 1.
Ficou emocionante
O segundo gol do Carcará “colocou fogo” no jogo. O Paysandu foi pra cima na tentativa do empate, mas deixou buracos na zaga e o Salgueiro chegou ao terceiro gol. Aos 21 minutos, Fagner tenta o gol, Fávaro salva com os pés. No rebote, Edu Chiquita chutou forte e acertou o canto direito do gol vazio: 3 a 1.
O gol obrigava o Papão a virar o placar para conquistar o acesso, já que o empate com gols dava a vaga ao Salgueiro. Sabendo disso, alguns torcedores desistiram do jogo e deixaram a Curuzu. Assim, não viram o gol de Paulão, aos 23. Após cobrança de escanteio, o zagueiro do Paysandu testou para diminuir: 3 a 2.
A pressão da torcida do Papão aumentou, pois os fanáticos ainda estavam esperançosos na virada milagrosa. Porém, ainda com espaços no contra-ataque, o time da casa quase sofreu o quarto gol aos 26. Edu Chiquita recebeu pelo lado esquerdo da área, viu o goleiro adiantado e tocou por cima. A bola caprichosamente acertou o travessão de Fávaro e parou na rede por cima da meta.
O Paysandu ainda lutou bravamente na tentativa do empate e, posteriormente, o gol da virada. Porém, o Carcará contou com o goleiro Marcelo inspirado e que fez algumas defesas importantes, impedindo que o Papão tentasse o milagre.
Ficha Técnica
Paysandu-PA 2 x 3 Salgueiro-PE
Local: Estádio da Curuzu, em Belém
Árbitro: José de Caldas Souza (DF)
Assistentes: Jander Rodrigues Lopes (AM) e Marcos Santos Vieira (AM)
Renda: R$ 461.000,00
Público: 16.320 pagantes
Cartões amarelos: Marquinhos e Da Silva (Paysandu); Serginho, Clebson, Marcelo (Salgueiro)
Cartão vermelho: Edu Chiquita e Rodolfo Potiguar (Salgueiro)
Gols: Bruno Rangel 11’/1T e Paulão 23’/2T (Paysandu); Fagner 19’/1T, Júnior Ferrim 14’/2T e Edu Chiquita 21’/2T (Salgueiro)
Paysandu-PA
Alexandre Fávaro; Bosco, Paulão, Da Silva e Aldivan; Tácio, Sandro (Vaninho), Fabrício (Lúcio) e Tiago Potiguar; Fernandão (Marquinhos) e Bruno Rangel.
Técnico: Charles Guerreiro.
Salgueiro-PE
Marcelo; Rogério Rios (Rogério Serra), Eridon, Nei Carioca e Serginho; Rodolfo Potiguar, Pio, Edu Chiquita e Clébson (Lismar); Júnior Ferrim (Wendel) e Fagner.
Técnico: Cícero Monteiro.
Agência Futebol Interior
PORQUE O JUIZ NÃO AJUDOU O PAISSANDU COMO A JUDOU ANO PASSADO CONTRA O SAMPAIO, SERÁ QUE O SSAMPAIO INCOMODA MUITO A CBF QUE NÃO ACEITA ELE PASSAR DE FAZE, SERA QUE ELA TENHA MEDO DO SAMPAIO CHEGAR A SERIE A E SER CAMPEÃO DO BRASILEIRO E DA LIBERTADORES
Não adianta nada chegar e não ganhar. Isso aconteceu por causa da soberba que muito grande.
Achei foi bom!
“DOI MAIS AO INVEJOSO O SUCESSO ALHEIO, DO QUE OS SEUS PRÓPRIOS FRACASSOS!!!”
OS PARAENSES MORREM NA PRAIA, E OS MARANHENSES QUE MORREM NO MEIO DO OCEANO? MAIS BEM NO FUNDO MESMO.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Bem feito !
Os paraenses não se deram conta que o futebol deles é tão ruim quanto o nosso e vivem de um passado já distante.
Espero que eles sempre morram na praia com vem aconecendo há quatro anos !
Bem feito!