O Ministério Público de Minas Gerais confirmou que o promotor Gustavo Fantini, de Contagem, ofereceu, nesta quarta-feira (4), denúncia contra os nove indiciados no caso Eliza Samudio. Porém, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não confirmaram se o promotor manteve todos os crimes relatados pela polícia.
No inquérito concluído pela polícia no dia 29 de julho, o goleiro Bruno de Souza foi indiciado por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. De acordo com a polícia, devem responder pelos mesmos crimes Luiz Henrique Ferreira Romão (conhecido como Macarrão), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (primo do atleta) e Fernanda Gomes de Castro (amante do goleiro).
Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola e Paulista, foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.
O parecer do promotor também pede as prisões preventivas de todos os suspeitos já presos e da suposta amante do goleiro, Fernanda Gomes de Castro, que ainda está em liberdade. Todos os outros estão presos na Região Metropolitana de Belo Horizonte e negam o crime.
Nesta quinta-feira (5), vencem as prisões temporárias de Bruno, Macarrão, Sales e Dayanne Souza. A prisão temporária de Bola vence na sexta-feira (6). No sábado (7), vencem as prisões temporária de Elenilson Vitor da Silva, Flávio Caetano de Araújo e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha.
Se a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri em Contagem, aceitar o pedido do promotor sobre as prisões preventivas, todos os suspeitos permanecem presos.
Defesa
O advogado Ércio Quaresma, que defende Bruno, Macarrão, Dayanne, Flávio, Wemerson, Elenilson e Fernanda disse à reportagem do G1 que ainda não leu o parecer do promotor. O defensor afirmou que acredita que todos os indiciados foram denunciados por assassinato, mas que está tranquilo.
“Acredito que ele denunciou todos pelo assassinato. Não estou preocupado com a denúncia do Ministério Público. Ela não se sustenta”, afirmou o advogado.
Procurado pela reportagem, os advogados de Bola e Sales não foram encontrados para comentar o caso.
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