O Flamengo plantou a semente. Trouxe o ex-atacante-em-atividade Jardel, que aos 35 anos, levou seu vasto currículo ao rubro-negro piauiense talvez escrito em sua ‘’generosa’’ silhueta.
O River está perto de fechar com Túlio Maravilha, que disputa o Campeonato Brasiliense pelo Botafogo/DF e comprometeu-se a tirar licença de três meses do cargo de vereador em Goiânia para poder vestir a camisa do Galo logo após o termino do Cadangão. Túlio está com 40 anos e jura que chegará ao gol mil antes de “terminar” sua já terminada carreira. Pelos seus cálculos nada pitagóricos, faltam 100 gols para se igualar ao baixinho Romário, que somou até gol marcado no Winning Eleven para chegar ao milésimo, em 2007.
Agora, é a vez do Picos dar sua parcela “mesozóica”. O zagueiro “retrô”, Júnior Tuchê, campeão da Copa do Brasil com o Palmeiras… em 1998. Tuchê, pelo menos, tem 32 anos (declarados, que fique claro) e estava na Portuguesa Santista/SP. No Picos, se junta aos também rodados Guarilha e Jean Carlo.
Fica a pergunta: vale a pena investir nessa mão-de-obra fora de validade?
Tudo bem, os caras expõem os clubes à mídia de forma imediata, mas efêmera.
Depois que os holofotes se apagam, o que fazer?
Sinceramente, tentar sobreviver com refugos do Sul, é escrever o próprio epitáfio.
Por que não investir na base? Formar jogadores com identificação e capacidade de ajudar? Jogadores que possam dar lucro, em vez de tão somente onerar os clubes.
O Maranhão também já aderiu a estas práticas , lembor-me bem do Juari , Paulinho Pereira , Mazolinha , Zanata , Adílio , Andrade ,
Júnior Baiano , Jean Carlo ,etc … De nada adiantou , continuamos na Zona do Baixo Meretrício do futebol brasileiro , sem conseguir destaque nem na própria região.
Repito , isso acontece mais em ano de eleição , com vista a captar votos dos iludidos torcedores.