Mesmo sem ser brilhante e criando pouco, o Brasil conseguiu passar pela Costa Rica por 1 a 0 nesta terça-feira, na semifinal do Mundial Sub-20, e se garantiu pela sétima vez na decisão do torneio. O rival será Gana, sexta-feira, às 15h (de Brasília).

O gol do alívio saiu do pé direito de Alan Kardec, aos 21 minutos do segundo tempo, e deixou a seleção a um passo do pentacampeonato mundial. Para isso, terá que vencer na final novamente Gana, que mais cedo bateu a Hungria por 3 a 2. Em 1993, o Brasil foi campeão sobre os africanos: 2 a 1.
 
É verdade que a Costa Rica, que perdeu no jogo de estreia para o Brasil por 5 a 0, entrou em campo com o intuito de se defender. Mas a seleção também não mostrava qualidade para ultrapassar a barreira de zagueiros. Faltava velocidade tanto na troca de passes quanto no deslocamento em campo. As três maiores fontes de talento do time – Alex Teixeira, Giuliano e Paulo Henrique Ganso – eram facilmente anuladas pelos adversários. Alex jogava muito afastado da área e ao se aproximar não acertava o passe.

Giuliano corria, mas pouco produzia. E Ganso, sumido, só criou um lance de perigo aos 42 minutos. Depois de belo drible em Madrigal, ele tocou para Giuliano na entrada da área. O meia ajeitou de primeira e Souza chutou com perigo à direita do gol.

A rigor, esta foi a melhor chance do Brasil no primeiro tempo. Já a Costa Rica, mesmo com menos posse de bola e chegando só em contra-ataques, quase marcou por duas vezes. Na primeira, aos 15 minutos, Guzman soltou uma bomba em cobrança de falta e Rafael fez uma defesa espetacular, voando no ângulo esquerdo para mandar para escanteio. Na segunda, aos 44, Urena e Martinez foram tabelando em velocidade e, da entrada da área, Urena bateu forte, no canto esquerdo, para outra boa defesa de Rafael.

E fora algumas bolas levantadas na área, nenhuma levando perigo ao gol da Costa Rica, a seleção não fez mais nada. Um 0 a 0 insosso no primeiro tempo, bem do jeito que a Costa Rica queria.
 
Um dos destaques do Brasil no Mundial, Alex Teixeira tenta roubar a bola No segundo tempo, o Brasil permaneceu com dificuldades na criação, mas mesmo assim conseguiu levar mais perigo. Aos 3 minutos, Ganso tabelou com Giuliano no bico da área e chutou forte, mas Alvarado, bem colocado, fez a defesa.

A Costa Rica respondeu aos 7, quando Varela mandou uma bomba que passou bem perto da trave direita de Rafael. No minuto seguinte, a primeira grande chance brasileira. Giuliano brigou, quase caiu, mas conseguiu passar pelo marcador. Avançou pela linha de fundo e cruzou rasteiro para o meio da área. Souza dominou já cortando o zagueiro e bateu cara a cara com Alvarado, mas o goleiro salvou o gol com a mão esquerda.

Aos 18, Giuliano fez ótima invertida de bola para Ganso. O meia carregou e serviu Alan Kardec, que na hora do chute, na meia-lua, foi travado pelo zagueiro.

Finalmente aos 22, saiu o gol brasileiro. Bertucci cruzou da esquerda, a bola raspou na cabeça de Alex Teixeira, quase na pequena área, e encontrou o pé direito de Alan Kardec. No segundo pau, mesmo com pouco ângulo, ele mandou uma bomba de primeira para tirar o Brasil do sufoco: 1 a 0.

O Brasil diminuiu o ritmo e criou poucas chances. A melhor delas, uma falta de longe cobrada por Souza, aos 38, que passou perto do travessão de Alvarado. A Costa Rica, mesmo perdendo, parecia conformada, satisfeita até, pela derrota por apenas um gol e pouco se abriu. Ainda assim, chegou a alguns centímetros do empate em falta cobrada por Guzman que passou rente à trave esquerda do gol brasileiro.

A atuação bem abaixo do que o Brasil pode produzir foi o suficiente para a vitória contra a Costa Rica. E tomara que o bom futebol tenha ficado guardado para sexta-feira, na decisão contra Gana.

Rafael Pirrho, Globoesporte.com

Duas partidas. Dois empates. Dois pontos. É esta a campanha do JV Lideral no quadrangular decisivo da Taça Cidade de São Luís. No Dia das Crianças, Toninho deu de presente de grego ao Moto: um golaço de bicicleta e garantiu o empate ao time de Imperatriz.

Para o técnico do JV, Sandow Feques, o empate foi bom. No entanto, Sandow sentiu que vencer o Moto no Nhozinho Santos era possível.

– O JV não fez um primeiro tempo bom. Deixou muito espaço para que o Moto trabalhasse a bola, mas voltou no segundo tempo mais compactado e conseguiu melhorar seu futebol. Tanto é que fez o gol de empate e teve chance de sair vencedor. A equipe sai do Nhozinho Santos com um resultado bom e agora é esperar o Sampaio no próximo domingo – finalizou.

Texto: Paulo de Tarso Jr./Imirante Esporte

Ao término da partida contra o JV Lideral, na última segunda-feira, dia 12, o técnico do Moto atribuiu o empate por 1 a 1 ao fato do Papão ter perdido o domínio da posse de bola, o que favoreceu o crescimento do volume de jogo da equipe imperatrizense e, consquentemente, a igualdade no placar.

Raimundinho Lopes mostrou-se irritado por ver seu time não conseguir tocar a bola.

– Começamos o jogo bem. Houve alguns erros e tentamos corrigir no segundo tempo, mas tomamos um gol. Depois a gente está pedindo para tocar a bola, trabalhar e fazer o gol no adversário. E aí começa dar o chutão e a equipe adversária dominou a posse de bola no segundo tempo – disse.

O próximo compromisso do Papão será nesta quinta-feira (15), contra o Santa Quitéria pelo Campeonato Maranhense da Segunda Divisão. Pela Taça Cidade, o Moto só volta a jogar no domingo contra o Iape, no Estádio Nhozinho Santos.

Texto: Paulo de Tarso Jr./Imirante Esporte

Quem também não gostou do empate entre Sampaio e Iape foi o técnico Edson Porto. Mais uma vez, Porto saiu do Nhozinho Santos vendo seu time errar demais e não conseguir se apresentar bem. Mesmo assim, o treinador Tricolor acha ser normal esta queda de rendimento do Sampaio.

-É normal. A gente precisa trabalhar e procurar melhorar. Não existe equipe que seja lá de que Estado ou país que consegue manter um nível de futebol que tínhamos na primeira fase. É normal que esta curva aconteça. Mas é a hora desta curva subir e voltarmos a jogar melhor – disse.

Do banco de reservas, Edson Porto viu um Sampaio melhor do que aquele que enfrentou o Moto. Pelo menos, no que diz respeito à “pegada”.

– Eu não fiquei satisfeito pelo resultado. Nós todos queríamos uma vitória. Mas estou satisfeito pela pegada, um quesito que melhoramos bastante em relação ao último jogo. Todo mundo querendo e brigando pela vitória. Só que tecnicamente erramos algumas coisas. Precisamos trabalhar mais para reencontrar aquele futebol que vínhamos desenvolvendo na primeira fase. O campeonato está totalmente aberto. Cada jogo é uma decisão e vamos pra mais uma no próximo fim de semana – explicou.

Texto: Paulo de Tarso Jr./Imirante Esporte

O Iape até que tentou sair do Nhozinho Santos com três pontos no Dia de Nossa Senhora Aparecida. Mas o time de Fernando Cabrera não conseguiu balanças as redes do Sampaio Corrêa. O Canário da Ilha perdeu uma grande chance de assumir a liderança do quadrangular da Taça Cidade.

Apesar da falta de um gol, que daria a vitória ao Iape, o técnico Fernando Cabrera ficou um tanto quanto satisfeito. Para ele, o Canário da Ilha não conseguiu a vitória porque faltou o “detalhe” do gol e que o time vai buscar um “lugar ao sol”.

– Faltou o detalhe do gol. Mas está de parabéns o grupo. O Iape está vivo. O Iape está aí procurando um lugar ao sol e vai achar. A minha meta é achar um lugar ao sol. A gente está fazendo um grande trabalho e, se Deus quiser, vamos chegar nesta final disse.

No próximo domingo (18), o Iape mede forças com o Moto Club, no Estádio Nhozinho Santos.

Texto: Paulo de Tarso Jr./Imirante Esporte

Mais um empate desastroso na vida do Sampaio Corrêa no quadrangular final da Taça Cidade de São Luís. Desta vez, o Tricolor não saiu do zero contra o Iape e perdeu a oportunidade de assumir a liderança isolada da competição. E assim como no último domingo (4), quando o Sampaio empatou por 1 a 1 com o Moto, a equipe Tricolor novamente não mostrou um bom futebol apesar das promessas dos jogadores e do técnico Edson Porto.

Durante a última semana, a promessa Tricolor é que o Sampaio não iria repetir o fraco desempenho mostrado contra o maior rival. Mas parece que o desejo dos jogadores e da comissão técnica não surtiu efeito. O Iape esteve mais próximo de vencer a partida e complicar ainda mais a vida do Sampaio.

Para o goleiro Rodrigo Ramos, que voltou a ser o destaque Tricolor, garantindo o empate por 0 a 0 com defesas importantes, a equipe boliviana “jogou muito mal”. Para Rodrigo, o elenco do Sampaio precisa ter autocrítica.

– Acho que principalmente no primeiro tempo, a nossa equipe jogou muito mal. Já na segunda etapa, conseguimos equilibrar o jogo e tivemos até boas oportunidades. Mas a partir dos 15 minutos finais, o Iape deu certo sufoco. A equipe soube se defender. Eles chegaram muito com erros nossos. E isso não pode acontecer com uma equipe que quer ser campeã e almeja essa vaga para Copa do Brasil. Temos que ter autocrítica para saber que não jogamos bem nestes dois jogos e assumir os erros. Menos mal que o outro jogo foi empate e todo mundo continua igual nesta segunda fase – disse.

Apesar de admitir que o Sampaio não vem jogando bem nos últimos jogos, o goleiro Tricolor ainda não compreende os motivos que estão levando o time a não jogar bem. Para Rodrigo Ramos, o Sampaio da primeira fase não é nem de perto o que atuou no quadrangular final.
 
– O equilíbrio já sabíamos que ia existir. Agora, o que nos estranha é a queda de rendimento. Isso aí a gente não pode esconder de ninguém que a equipe caiu de produção. Não é aquela mesma equipe que jogou todo o primeiro turno e que fez grande diferença pro segundo colocado. Temos que esquecer esses dois jogos ruins que fizemos e saber onde estamos errando para não poder errar mais. O Sampaio é uma equipe grande e uma equipe que tem grandes valores não pode está errando da forma como estamos errando – finalizou.

E a chance para o Sampaio reagir na Taça Cidade será no próximo domingo, quando a equipe vai a Imperatriz enfrentar o JV Lideral, que, assim como o Tricolor, ainda não sentiu o gosto da vitória no quadrangular.

Texto: Paulo de Tarso Jr./Imirante Esporte