Beach Soccer

0comentário

A Federação Maranhense de Beach Soccer vem aproveitando as etapas do Circuito Maranhense para observar novos atletas que passarão a compor o elenco da Seleção Maranhense que brigará pelo bicampeonato brasileiro, no mês de dezembro, em Serra-ES.

Já foram realizadas este ano três etapas: em Bacabal, Morros e Imperatriz. Em cada uma delas, mais de 400 atletas foram inscritos, portanto muita gente já foi observada.

Segundo o presidente Eurico Pacífico, ainda serão realizadas as etapas em Tutóia, Araioses, Caxias, Santa Inês, Coroatá, Pinheiro e Codó, dentre outras cidades.

Vale lembrar que o beach soccer surgiu no Maranhão em 2000. De lá para cá, a base da Seleção Maranhense vem sendo praticamente a mesma. Para garantir o Maranhão no topo nos próximos anos, o surgimento de novos valores é algo imprescindível. Esta é uma regrinha básica não só para o beach soccer, mas para todas as modalidades.

O caminho é esse aí!!!

sem comentário »

Basquete

0comentário

A Seleção Maranhense de Basquete Feminino enfrenta o Amazonas, logo mais, às 18h, no Ginásio do Sesc, Olho D’Água, pelo Campeonato Brasileiro Sub-17 e tentará a terceira vitória consecutiva.

Nos dois primeiros jogos, o Maranhão venceu o Acre 141 a 17 e o Amapá 117 a 25.

A atleta maranhense Renata Lima é a principal cestinha da competição. Ela assinalou 41 pontos contra o Acre e 39 no jogo com o Amapá.

A seleção campeã garantirá vaga no Campeonato Brasileiro da 1ª divisão que acontece no mês de outubro, em São Paulo.

Foto: Reprodução TV Mirante

sem comentário »

Calma Maradona…

0comentário

Leia mais no Olé

sem comentário »

Fim do sonho

3comentários

Agora é definitivo. A delegação maranhense não participará da quinta edição das Olimpíadas Escolares, da categoria infantil (12 a 14 anos), que começa hoje e vai até o dia 20 deste mês, na cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB), organizador da competição, não aceitou a decisão da Secretaria Estadual de Esporte e Juventude (Sespjuv) de enviar a delegação do Maranhão com um dia de atraso ao local da competição. A notícia deixou pais, alunos-atletas e treinadores – que ficaram reunidos, ontem, no gabinete do secretário de Esporte e Juventude, Roberto Costa – frustrados. Houve muito choro e lamentações após o anúncio do COB. A primeira decisão da Sespjuv de não enviar a delegação foi motivada por um ofício, enviado pelo Governo de Minais Gerais, aconselhando o cancelamento das Olimpíadas por conta do grande número de casos da gripe A (gripe suína) no estado mineiro.

Na manhã de ontem, a Secretaria de Esporte e Juventude, ao saber da decisão da Justiça de indeferir a Ação Civil Pública em que o Ministério Público do Maranhão havia pedido o cancelamento da viagem da delegação do Maranhão, tentou inscrever os competidores maranhenses nos Jogos. Sabendo da intenção da Secretaria, um grupo de alunos-atletas, pais e treinadores se concentrou para aguardar a resposta do COB, no gabinete do secretário Roberto Costa. “Nós vamos lutar até o final pelo direito dos nossos filhos. Nós já assinamos um termo de responsabilidade nos comprometendo em qualquer situação. Além disso, fizemos até um seguro-viagem para nos resguardarmos de qualquer situação”, disse a arquiteta Márcia Medeiros, mãe da aluna Adriana Medeiros, jogadora do time de basquete do Reino Infantil.

Enquanto todos aguardavam a resposta do COB, a assessoria de comunicação da Sespjuv apresentou à equipe de O Estado o ofício de número 0664/2009, em nome do Governo de Minas, que pedia o cancelamento da competição. O texto oficial dizia: “Em face às recomendações divulgadas pelo Comitê Estadual de Minas Gerais de Enfrentamento da Influenza A [gripe suína], aconselhamos o adiamento da competição no município de Poços de Caladas”.

Resposta do COB

Somente às 16h, o secretário Roberto Costa chegou com o anúncio oficial do Comitê Olímpico Brasileiro sobre o caso. Depois de ler o documento enviado pelo Comitê, deixou todos os presentes na sala decepcionados. “O vice-presidente do COB, André Gustavo Richer, nos deu, por meio de um ofício, um parecer contrário à nossa decisão de mandar a delegação do Maranhão um dia após o início dos Jogos. O principal argumento do vice-presidente foi a ausência do Maranhão no congresso técnico da competição”, explicou Roberto Costa.

Quando anunciada a resposta negativa da organização das Olimpíadas Escolares, pais, treinadores e, principalmente, as crianças, não seguraram a emoção. “Isso é um absurdo. Nós nadamos, nadamos e acabamos morrendo na praia. Nós passamos o dia todo aqui para recebermos esta resposta. Sinceramente todos estamos completamente frustrados. Decepcionados”, disse, em tom de voz alterado, Adilon Leda, pai de um dos alunos-atletas presente no local.

A arquiteta Márcia Medeiros garantiu que todos os pais com filhos envolvidos no caso vão procurar a Justiça: “Nós vamos entrar com um mandado de segurança na Justiça para lutarmos a favor dos nossos atletas. Além disso, vamos pedir o ressarcimento de todos os nossos gastos. Pois, a maioria dos pais já havia comprado passagens aéreas e feito reserva em hotéis. Vamos procurar os nossos direitos”, protestou.

Essa quinta edição das Olimpíadas Escolares é a primeira no novo Ciclo Olímpico. Neste ano, terão 3.500 participantes, sendo 3.000 atletas, de 900 escolas públicas e privadas do país. Vinte e quatro delegações (de 23 estados e a da cidade sede) estarão representadas em nove modalidades (atletismo, basquete, futsal, handebol, judô, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez).

Entenda o caso

– A primeira decisão da Sespjuv de não enviar a delegação foi movida por um ofício, enviado pelo Governo de Minais Gerais, aconselhando o cancelamento das Olimpíadas por conta dos grandes números de casos da gripe H1N1 (gripe suína) no estado mineiro.

– Em seguida, os pais dos atletas maranhenses resolveram levar a delegação por contra própria. Sabendo dessa intenção, o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor Márcio Tadeu, da 1ª Vara da Infância e Juventude, entrou com uma Ação Civil Pública na Justiça responsabilizando o Governo do Maranhão por qualquer aluno-atleta contaminado com a gripe.

– Essa Ação foi negada pela Justiça. Então a Sespjuv tentou, inscrever, de última hora, a delegação maranhense.

Reportagem: Eduardo Lindoso e Foto: Flora Dolares / O Estado

3 comentários »

Pipoqueiros?

0comentário

Nunca tinha visto o técnico Edson Porto tão irritado. Foi ontem, após a vitória por 3 a 1, diante do campeão maranhense e diga-se, de passagem, a terceira consecutiva. E não era para menos.

Os torcedores levaram uma faixa onde chamavam os jogadores de “pipoqueiros” e na descida do vestiário, atiraram pipocas contra os atletas. O Tricolor perdia para o JV Lideral por 1 a 0, mas o protesto não era por isso.

Certamente, os torcedores se referiam à perda do título do Torneio Djalma Campos para o time reserva do Moto. Pura bobagem. Um torneio que não significava nada. Serviu apenas para os torcedores do Moto tirarem uma “casquinha”.

Edson Porto não quis comentar o jogo. Partiu logo para o ataque e disparou contra os torcedores.

– Nunca vi isso, o time vence e lidera a competição e somos criticados por uns babacas desses – disse.

O protesto dos torcedores também foi motivo de desabafo do volante Cristiano.

– Nós vencemos o jogo contra uma boa equipe, mesmo assim somos criticados dessa forma. Somos pais de famílias e estamos aqui para fazer o nosso trabalho. Não somos pipoqueiros – afirmou.

É claro que a manifestação dos torcedores é legítima, a reação dos jogadores e comissão técnica também. Mas a melhor resposta veio dentro de campo. O time perdia ao final do 1º tempo, mas acabou virando e vencendo o JV Lideral por 3 a 1. Não é preciso dizer mais nada.

sem comentário »

Discurso afinado

0comentário

Todo dia é a mesma coisa. Basta jogar uma equipe da capital contra uma do interior que a reclamação contra a arbitragem vem à tona. Até parece coisa combinada.

Somente esta semana ouvi esse tipo de reclamação dos técnicos do Viana, Braide Ribeiro; do Chapadinha, Edmilson Santos e do JV Lideral, Sandow Feques. Na quarta-feira, por exemplo o técnico do Chapadinha chegou a afirmar: “Se é para dar a vaga ao Moto e Sampaio e melhor que Chapadinha, Viana e Santa Quitéria nem disputem a competição”. O Edmilson Santos ñão conseguiu livrar nem o sampaio que não tem nada com a 2ª divisão. É um bom exemplo de um discurso perdido.

Jogadores e comissão técnica das equipes interioranas sempre se julgam vítimas dos árbitros que beneficiariam as equipes “grandes” ou da capital, como queiram.

O fato de ser um jornalista que mora na capital não quer dizer que tenho que olhar as coisas de modo a beneficiar os clubes daqui. Não vejo assim. Os erros existem de fato, mas não para prejudicar esta ou aquela equipe, daqui ou dalí.

Não acredito em nada orquestrado contra nenhuma equipe. Até que me provem o contrário são erros apenas ou interpretações equivocadas de um lado e de outro.

Há um outro fator que precisa ser analisado. Essas reclamações servem às vezes para encobrir a fragilidade de algumas equipes e isto também precisa ser dito. Às vezes é mais fácil culpar o árbitro por exemplo.

De qualquer forma, ficar o alerta à Comissão de Arbitragem da Ceaf. Não custa nada discutir o assunto.

sem comentário »

Taça Cidade

0comentário

Resultados de hoje

São José 2 x 1 Bacabal
Sampaio 3 x 1 JV Lideral

Classificação

1º Sampaio – 22 pontos
2º Iape – 15 pontos
3º Bacabal – 12 pontos
4º São José – 11 pontos (saldo 1)
5º JV Lideral – 11 pontos (saldo -2)
6º Moto – 10 pontos
7º Maranhão – 5 pontos

Próximos jogos

13/09 – Domingo

16h – Iape x São José
18h – Moto x Maranhão
17h – Bacabal x Sampaio

17/09 – Quinta-feira

15h30 – JV Lideral x Maranhão
18h30 – São José x Moto
20h30 – Iape x Sampaio

sem comentário »

Virou freguês?

0comentário

A classificação já estava garantida, mas o Sampaio não quis saber de dar moleza ao campeão maranhense e venceu o JV, esta noite, de virada, por 3 a 1 e disparou na liderança da Taça Cidade de São Luís com 22 pontos, sete a mais do que o Iape que ocupa a 2ª colocação.

O JV Lideral abriu o placar no 1º tempo, através do atacante Toninho, aos 14 minutos. O Sampaio reagiu e virou o jogo no 2º tempo. Gabriel marcou duas vezes. O empate saiu aos 10 minutos. A virada, também com Gabriel saiu aos 17 minutos. O terceiro gol foi marcado por Eloir aos 33 minutos.

Esta foi a terceira vitória consecutiva do Sampaio diante do JV. Com o resultado, o JV Lideral caiu para a 5º colocação com 11 pontos ganhos.

O próximo adversário do Sampaio será o Bacabal, no próximo domingo, às 17h, no Estádio Correão. O JV só volta a jogar no dia 17, contra o Maranhão, no Walter Lira, em Imperatriz.

sem comentário »

São José mata o Leão

0comentário

Com dois gols do artilheiro Carlinhos Silva, o São José venceu o Bacabal por 2 a 1 e assumiu a 4ª colocação na 1ª fase, da Taça Cidade de São Luís. O time de Ribamar ainda terá quatro jogos pela frente e é sério candidato a uma das vagas na próxima fase.

Com 12 pontos ganhos e ocupando temporariamente a 3ª colocação, o Bacabal praticamente deus adeus à classificação. O BEC terá que vencer o Sampaio, no próximo domingo e torcer por uma combinação de resultados se quiser passar à proxima fase. O único gol do BEC foi marcado por Michel.

O próximo adversário do São José será o Iape, no domingo, às 16h, no Estádio Nhozinho Santos. O Bacabal recebe o Sampaio, às 17h, no Estádio Correão, em Bacabal.

sem comentário »

Nelsinho confessa

0comentário

O site inglês “F1SA” publicou nesta quinta-feira a íntegra do depoimento de Nelsinho Piquet à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sobre o caso do acidente deliberado do GP de Cingapura de 2008. O brasileiro admite a “armação” no documento.

Em depoimento à FIA, Nelsinho Piquet admite ter causado acidente à mando da Renault em Cingapura

Leia abaixo a íntegra do depoimento de Nelsinho Piquet:

“Íntegra do depoimento dado por Nelsinho Piquet à FIA, sobre o GP de Cingapura de 2008:

Eu, Nelson Ângelo Piquet, nascido em 25 de julho de 1985 em Heidelberg, Alemanha, morando atualmente em Mônaco, disse o que segue:

1 – Salvo prova em contrário, os fatos e declarações contidas neste depoimento são baseadas em fatos e assuntos de meu conhecimento. Acredito que os fatos e declarações contidos neste depoimento são verdadeiros e corretos. Sempre que quaisquer fatos ou declarações não estiverem dentro de meu próprio conhecimento, eles serão verdadeiros ao melhor de meu conhecimento e crença e, se este for o caso, indico a fonte deste conhecimento e desta crença.

2 – Faço esta declaração voluntariamente à FIA, a fim de permitir que ela exerça suas funções de supervisão e regulamentação no que diz respeito ao Mundial de Fórmula 1.

3 – Estou ciente de que existe um acordo entre os participantes do Mundial de F-1 e todos os titulares tem sua superlicença para assegurar a justiça e a legitimidade do campeonato, e estou ciente das consequências caso forneça à FIA informações falsas ou enganosas.

4 – Entendo que a minha declaração completa foi gravada áudio e que uma transcrição completa será disponibilizada para mim e para a FIA. O documento constitui um resumo dos principais pontos abordados durante minha declaração verbal.

5 – Gostaria de trazer os seguintes fatos ao conhecimento da FIA.

6 – Durante o GP de Cingapura, realizado no dia 28 de setembro de 2008, fui convidado pelo Sr. Flavio Briatore, que é tanto meu ‘manager’ quanto diretor da equipe Renault, e pelo Sr. Pat Symonds, diretor técnico da mesma equipe, a bater deliberadamente meu carro, a fim de influenciar positivamente o desempenho da Renault no evento em questão. Concordei com esta proposta e conduzi meu carro para acertar o muro, provocando um acidente entre as voltas 13 e 14.

7 – A proposta de provocar deliberadamente um acidente me foi feita pouco antes da corrida, quando fui convocado pelo Sr. Briatore e pelo Sr. Symonds no escritório do Sr. Briatore. O Sr. Symonds, na presença do Sr. Briatore, perguntou se eu estaria disposto a sacrificar minha corrida pela equipe por um safety car. Todo piloto sabe que o safety car entra na pista quando há um acidente que a bloqueia ou joga detritos, ou quando há um carro parado onde é difícil resgatá-lo, como foi o caso.

8 – No momento da conversa, estava em um estado mental e emocional muito frágil. Este estado de espírito foi provocado pelo estresse intenso causado pelo fato de que o Sr. Briatore se recusou a informar da existência da renovação de meu contrato de piloto para 2009, como habitualmente ocorre no meio da temporada (entre julho ou agosto). Ao contrário, o Sr. Briatore repetidamente pediu-me para assinar uma “opção”, o que significava que eu não estava autorizado a negociar com outras equipes no mesmo período. Ele repetidamente me colocou sob pressão para prolongar a opção que tinha assinado, e iria me chamar regularmente em seu escritório para discutir a renovação, mesmo em dia de corrida – um momento que deveria ser apenas para concentração e relaxamento. Este esforço foi acentuado pelo fato de que, durante o GP de Cingapura, tinha me classificado em 16º no grid, então estava muito inseguro sobre meu futuro na Renault. Quando me pediram para bater o carro e provocar a entrada do ‘safety car’ a fim de ajudar a equipe, aceitei porque esperava que pudesse melhorar minha posição na equipe neste momento crítico da temporada. Em nenhum momento fui informado por qualquer pessoa que, ao concordar em provocar um incidente, eu teria garantido a renovação de meu contrato ou qualquer outra vantagem. No entanto, no contexto, pensei que seria útil para alcançar este objetivo. Por isso, concordei em provocar o incidente.

9- Após a reunião com o Sr. Briatore e o Sr. Symonds, o Sr. Symonds me puxou para um canto tranquilo e, usando um mapa, apontou-me para a curva exata da pista onde eu deveria bater. Esta curva foi escolhida porque aquele local específico não possui guindastes que permitiriam que um carro danificado pudesse ser rapidamente removido da pista, nem possui entradas laterais, o que permitiria que um fiscal pudesse empurrar rapidamente o carro para fora dela. Assim, considerou-se que um acidente neste lugar específico seria quase certo de provocar uma obstrução da pista e que, portanto, seria necessária a entrada do safety car a fim de permitir que a pista fosse limpa e para assegurar a continuidade da corrida.

10 – O Sr. Symonds também me disse em que volta exata, eu deveria provocar o incidente, de modo a proporcionar a meu companheiro de equipe, o Sr. Fernando Alonso, uma boa estratégia, já que ele faria seu reabastecimento pouco antes da entrada do safety car, durante a 12ª volta. A chave para a estratégia reside no fato de que o conhecimento de que o safety car entraria na pista entre as voltas 13 e 14 permitiu que a equipe fizesse no carro do Sr. Alonso uma estratégia agressiva de combustível, suficiente para chegar a 12 voltas, mas não muito mais. Isso permitiria que o Sr. Alonso ultrapassasse o máximo de carros possível, sabendo que os carros teriam dificuldade em recuperar o tempo perdido depois do pit stop devido à implantação posterior do safety car. A estratégia foi bem sucedida e o Sr. Alonso venceu o GP de Cingapura de F-1 de 2008.

11 – Durante as discussões, não foi feita qualquer menção de quaisquer preocupações no que diz respeito à segurança desta estratégia para mim, para os espectadores ou para os outros pilotos. O único comentário feito neste contexto foi realizado pelo Sr. Pat Symonds, que me alertou para “ter cuidado”, dizendo que não deveria me ferir.

12 – Intencionalmente causei o acidente, deixando o carro sair lateralmente pouco antes da curva. A fim de me certificar que eu provocaria o acidente durante a volta certa, perguntei para a minha equipe por diversas vezes, através do rádio, para confirmar o número da volta, algo que não faria normalmente. Não me feri no acidente, nem ninguém.

13 – Após as discussões com o Sr. Briatore e o Sr. Symonds a “estratégia do acidente” nunca foi discutida novamente. O Sr. Briatore discretamente disse “obrigado” após o final da corrida, sem falar mais nada. Não sei se alguém tinha conhecimento da estratégia no início da corrida.

14 – Após a corrida, informei ao Sr. Felipe Vargas, amigo da família, o fato de que o acidente tinha sido intencional. O Sr. Vargas ainda informou meu pai, o Sr. Nelson Piquet, algum tempo depois.

15 – Depois da corrida, vários jornalistas perguntaram sobre o acidente e me questionaram se eu havia feito de propósito, porque sentiram que era “suspeito”.

16 – Na minha equipe, o engenheiro do carro questionou a natureza do incidente, porque achou incomum, e respondi que tinha perdido o controle do carro. Acredito que um engenheiro inteligente notaria que os dados de telemetria indicariam que o acidente foi causado de propósito, já que continuei acelerando, enquanto que o “normal” seria frear o mais rapidamente possível.

Declaração de Verdade

Acredito e juro que os fatos citados nesta declaração são verdadeiros.

Este depoimento foi feito na sede da FIA em Paris, no dia 30 de julho de 2009, na presença do Sr. Alan Donnelly (chefe dos comissários da FIA), Sr. Martin Smith e Sr. Jacob Marsh (ambos investigadores da empresa Quest, mantidos pela FIA para ajudar na investigação). As notas foram tomadas pela Sra. Dondnique Costesec (Sidley Austin LLP).

Assinado:

Nelson Piquet Jr.”

Leia mais no Globoesporte.com

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/zecasoares/wp-admin/
Twitter Facebook RSS