Estaria sendo muito cruel com os torcedores rubro-negros se dissesse hoje, no dia em que o Moto Club completa 72 anos que não há motivo algum para comemoração. Se levasse apenas em consideração tudo que já aconteceu este ano não estaria escrevendo nenhuma inverdade. Dois mil e nove não é um ano rubro-negro. É um ano negro para o time rubro-negro.
Mas hoje não quero falar disso. Prefiro lembrar grandes momentos e grandes craques que já vestiram a gloriosa camisa do Papão. Pedi o auxílio do colega Edivan Fonseca para lembrar alguns desses nomes, mas desde já peço desculpas, pois alguns nomes certamente não serão lembrados. Mas o internauta poderá complementar esta verdadeira lista de craques:
Vila Nova (goleiro), Almena (zagueiro), Marcos do Boi (meia-direita), Hamilton (atacante), Alzimar (zagueiro), Carlos Alberto (meia), Samuel (goleiro), Gaspar (zagueiro), Zé Branco (atacante), Paulo César (atacante), Zé Roberto (atacante), Carvalhão (zagueiro), Raimundinho (meia), Juari (atacante), Casquinha (atacante), Djalma Campos (meia), Português (lateral-esquerdo), Ronaldo (volante), Gojoba (volante), Soares (meia), Lutércio (meia), Garrinchinha (atacante), João Bala (meia), Oberdan (atacante), Santana (meia), Ananias (meia), Caio (atacante), Nabor (atacante), Amauri (atacante), Edmilson Leite (meia), Simas (atacante), Tião (volante), Zé Carlos (volante), Bassi (lateral), Paulinho Pereira (lateral), Alex (zagueiro), Israel (lateral), Bigu (volante), Nasa (volante) Edinho (zagueiro), Gil e Mael (atacantes), Paulo César Coração de Leão (zagueiro), Lamartine (atacante), Leandro Guerreiro (atacante), Mateus (meia), Paulo César (meia), Kleber Pereira, (atacante) Marcinho (volante), Cosme (atacante), Jack Jones (atacante) e Leomir (meia).
Tem mais gente? Estes e muitos outros craques fizeram do Moto uma das principais equipes do futebol do norte e nordeste do país. E mesmo no ano em que o clube amarga a sua maior decepção que foi o rebaixamento para a 2ª divisão do futebol maranhense, lembrá-los nos faz remeter a tempos em que o Moto era verdadeiramente grande.
Não posso deixar de ser realista neste momento, mas também não quero ficar apenas alimentando a saudade de um tempo que não volta nunca mais. Prefiro lembrar do ORGULHO de ter visto tanta gente importante vestir esta camisa e de, um dia, ter feito a nação rubro-negra morrer de gritar, de sorrir e de chorar.
Parabéns Moto… Parabéns Papão… Parabéns torcida rubro-negra…