Cleber Verde promete resolver tudo

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Enfim, apareceu alguém no Moto para falar. E foi o próprio presidente Cleber Verde em entrevista ao programa Mirante Esporte, apresentado por Edivan Fonseca, na Rádio Mirante AM.

O presidente afirmou que estava em viagem oficial pela Câmara dos Deputados e que foi pego de surpreso com esta situação, pois esperava já ter recebido os recursos prometidos pelo governo.

– Nós estivemos reunidos ontem com a diretoria e vamos resolver esta situação até a próxima terça-feira, independentemente dos recursos do Estado. Vamos honrar o compromisso com os jogadores, até porque sabemos que o governo também vai nos repassar os recursos prometidos – afirmou.

Cleber Verde voltou a descartar a possibilidade de renunciar o mandato.

– Não sou homem de renunciar. Eu assumi um compromisso com o Moto e vou cumprir até o fim do ano – garantiu.

Cleber Verde destacou o trabalho do técnico Arlindo Azevedo e dos jogadores e responsabilizou o árbitro maranhense Aélson Mariano Campelo Gomes pela desclassificação no Campeonato Brasileiro Série D.

– Fomos desclassificados por conta de um gol legítimo anulado por um árbitro maranhense no jogo com o Tocantins. Fomos prejudicados por um árbitro maranhense – desabafou.

Perguntado se seria candidato à presidência do Moto, caso a eleição fosse realizada agora, Cleber Verde respondeu:

– Eu particularmente não tinha nenhuma ligação com o futebol e cheguei a convite do Jota Pinto. Se eu não fosse candidato a deputado federal eu ficaria e daria a minha contribuição ao Moto, mas nós teremos que cuidar da reeleição – explicou.

Cleber Verde disse que dirigir o Moto não foi uma experiência positiva.

– Para mim não foi uma experiência positiva, pelas contratações, pelos resultados, pelo rebaixamento histórico para a 2ª divisão do futebol maranhense que ninguém gostaria que tivesse acontecido e vai marcar a minha administração – finalizou.

O dirigente afirmou que mesmo deixando o Moto, a partir de dezembro continuará ajudando o clube na estruturação das divisões de base.

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Revolta no Moto

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fabiano150809blog.jpgInsatisfeito com o atraso de dois meses de salários, sem que ninguém da diretoria dê uma satisfação ao grupo de jogadores, o goleiro Fabiano, logo depois da goleada do Papão por 3 x 0 sobre o Maranhão Atlético Clube (MAC), quinta-feira, pela Taça Cidade de São Luís, disse que ele e sua família não vivem de “brisa”.

Bastante chateado, Fabiano reclamou do abandono. “Nos deixaram ‘jogados’, sem dinheiro e passando necessidades. Tinha uma idéia diferente do Moto Club. Antes de vir para cá, achava que o Papão do Norte era um clube organizado. Sabia que tinhas suas dificuldades, como todas as equipes têm, mas não desse jeito, sem ninguém para nos dar, pelo menos, uma satisfação, como trabalhadores que somos”, ressaltou o goleiro, decepcionado.

Fabiano também disse que está cansado dessa história de que a culpa pelo atraso é do governo. “Esse negócio de dizer que não paga porque não saiu o dinheiro do governo não nos interessa. Não sou empregado do governo. Trabalho para o Moto e é do Moto que tenho que receber”, acrescentou, indignado.

O técnico Arlindo Azevedo também reclamou da direção do Moto. Disse que foi contratado para treinar o time e não para administrar problemas. Reclama da falta de um supervisor, pois está sendo obrigado a fazer um trabalho que não lhe compete, como o de ficar controlando cartões amarelos e vermelhos e até redigir relação de atletas nos dias dos jogos.

Azevedo teme que o Moto possa vir a ser prejudicado, com a escalação de um jogador suspenso, já que não existe ninguém para fazer o controle.

O atraso de salários no Moto Club completou dois meses. A diretoria espera pela ajuda do governo para pagar os jogadores.

E+, O Estado do Maranhão

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Greve no Moto

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Se dentro de campo as coisas começam a melhorar no Moto Club com a liderança da Taça Cidade de São Luís, conquistada após a goleada contra o Maranhão, na última quinta-feira, fora de campo o time vive um clima de bastante apreensão.

Hoje pela manhã, os jogadores deixaram de treinar mais uma vez, a exemplo do que aconteceu ontem à tarde. O treinamento deste sábado deveria ter acontecido na praia. O problema é o atraso no pagamento de salários. Os jogadores estão com dois meses de salários atrasados. Eles reclamam que nenhum dirigente aparece, sequer para dar uma explicação.

Quando da apresentação do técnico Arlindo Azevedo, o próprio presidente Cleber Verde esteve no clube e prometeu colocar os salários em dia. E todos acreditaram…

O BLOG procurou ouvir o presidente Cleber Verde e o diretor de futebol Carlos Henrique Paixão, mas os telefones estavam fora da área de serviço. Eles certamente iriam dizer que estão esperando a ajuda do governo.

O atraso no pagamento de salários não é um privilégio do Moto Club, vários clubes no país enfrentam esta situação. O problema é que no Moto, os dirigentes se escondem dos jogadores e da torcida e não dizem o que estão fazendo para solucinar os problemas. Aí fica complicado. Sem dinheiro e sem credibilidade!

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