Limpeza geral no Nacional

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nacionalam068.jpgA classificação para a segunda fase da Série D do Brasileiro não segurou o emprego de sete jogadores do Nacional, ou dez, se computar Américo, Coquinho e Kitó, que anteciparam uma decisão da diretoria que iria demiti-los juntamente com Fininho, Vidinha, Biro Gomes, Jorginho, Zé Rebite, Marco Aurélio e Delciney.

A dispensa faz parte de um conjunto de mudanças que inclui também a proibição da presença de torcedores que não forem sócios do clube, durante os treinos no CT Barbosa Filho.

“Já não estávamos mais aguentando pessoas que tinham livre acesso e ficavam xingando os jogadores durante os treinos. A medida prestigia o sócio e dá privacidade no trabalho da comissão técnica”, justificou o vice-presidente Édson Rosas.

Seis dos sete jogadores dispensados ontem são do setor mais carente do time, o meio de campo. Biro Gomes, Vidinha, Jorginho e Zé Rebite são canhotos, enquanto que Delcinei e Fininho, destros. Isso prova que houve falta de planejamento da diretoria e da antiga comissão técnica, que mesmo perdendo o Estadual para o América, renovou com todos.

O treinador Aderbal Lana afirmou que colocou os nomes em disponibilidade e ficou a cargo da diretoria dispensá-los.

“Não posso trabalhar com o coração e sim com a razão. Teremos jogos difíceis no sistema mata-mata”, disse o treinador que anuncia o início de um trabalho igual ao que desenvolveu no São Raimundo na década de 90.

Sobre a proibição de torcedores no local de treino, Lana disse que tinha gente levando até bebida para a beira do campo, durante os treinos.

O Nacional terá como adversário na próxima fase Moto Club, Cristal ou Tocantins. 

Jornal A Crítica

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