Considerando a grandeza bicolor, o assunto rebaixamento é quase outro tabu pelos lados da Curuzu, apesar da possibilidade de despencar de divisão seja uma situação viável, nada irreal. Entre os jogadores do Paysandu, tocar neste tema, publicamente, gera poucas palavras e todos fazem questão de lembrar que estão focados em obter a classificação e não em ficar assustado com a possibilidade de queda.

“Não podemos pensar em derrota em hipótese alguma. Sabíamos que poderíamos ter nos livrado do rebaixamento. Mas, pelo tamanho da equipe do Paysandu, só estamos pensando em classificação. O Paysandu é maior. Nós temos que fazer a diferença correndo, lutando”, avisou o meio-campo Zeziel, em total ressonância com o que diz o seu companheiro na meiuca bicolor, Vélber.

“Todos os jogadores do Paysandu são homens o suficiente para defender esta camisa. Tenho certeza que vocês não vão ver somente o Vélber bem, vão ver toda a equipe do Paysandu jogando bem. Isso (rebaixamento) nem passa pela nossa cabeça. Pode ter certeza que isso nem vai acontecer”, garantiu.

Em Marabá

O Águia também adota a mesma estratégia. O treinador João Galvão comenta apenas a hipótese de classificação. “Nós só dependemos da gente, das nossas próprias forças”, enfatizou. Entre os jogadores, a ideia é evitar a derrota a qualquer custo. Fala-se em vitória e, se o placar positivo não for consumado, até em empate diante do Rio Branco (AC). O risco, todavia, não deixa de mostrar a irregularidade dos paraenses no nacional. No Grupo A, o único time que não corre risco de rebaixamento é o Luverdense.

Diário do Pará