Entrevista com Mayron Frederico
O maranhense Mayron Frederico dos Reis Novais, de 31 anos (na foto À direita) comemora a boa fase na arbitragem nacional. Ele acaba de ser escalado pela CBF para apitar mais uma partida do Campeonato Brasileiro coisa que a muito tempo não acontecia com árbitros do Mararanhão.
Vai dirigir neste sábado, às 21h, no Frasqueirão, em Natal a partida entre ABC-RN e Guarani-SP. A partida disperta bastante interesse será o encontro do líder da competição e o penúltimo colocado.
Esta será a quarta partida que Mayron apitará no Campeonato Brasileiro 2009 Antes, o maranhense dirigiu pela Série B: Fortaleza-CE 0 x 3 Guarani-SP e ABC-RN 1 x 3 Figueirense-SC; e na Série D: Flamengo-PI 1 x 1 Treze-PB.
Ele conta ao BLOG que começou a apitar profissionalmente em 2007 e no ano passado ingressou no quadro nacional da CBF. Mayron disse que o seu pai sempre quis ter um jogador de futebol na família e o irmão [Paulo Ricardo] que jogou nas divisões de base do Sampaio até seguir para a Áustria, onde jogou durante cinco anos, sempre levou mais jeito e ele ficou com esta missão.
Segundo Mayron nunca passou pela sua cabeça ser árbitro de futebol.
– Arbitragem é um sonho de Deus na minha vida porque eu nunca sonhei ser um dia árbitro de futebol, mas quando nos tornamos árbitros não temos mais como deixar de ser. Uma vez árbitro, sempre árbitro – afirmou.
Mayron Frederico se define como um árbitro tecnicamente bom e diz que o seu forte é a parte física.
– Me acho um árbitro tecnicamente bom. Na parte disciplinar não deixo a desejar, agora na parte física, sem dúvida é o meu forte, pois hoje em dia é impossível apitar um jogo estando mal fisicamente – garante.
O maranhense disse que tem como espelho os árbitros Wilson Seneme, da Federação Paulista de Futebol e Marcelo Filho que o descobriu para a arbitragem.
Mayron disse que tem procurado aprender muito com os próprios erros e destacou que a boa fase aumenta também a sua responsabilidade.
– Fazia muito tempo que um árbitro maranhense não apitava três jogos na Série B. Isso aumenta a responsabilidade porque é importante ter a confiança da Conaf e da Ceaf. Temos a obrigação de acertar. Prefiro ver os erros para com eles melhorar a cada jogo, pois na arbitragem a cada dia se aprende mais. Cada jogo é um aprendizado – disse.
Ef 3:20 Ora, Àquele que é poderoso pode fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera. Que Deus abençoe a todos. Ele é a razão de tudo!