O estudante de psicologia Valter Lima resolveu agir. O objeto do seu estudo é um só: repassar confiança absoluta ao plantel do Paysandu, que lida com uma tarefa delicada, que é vencer o Sampaio Corrêa mesmo distante de Belém. A façanha de conquistar três pontos, longe do calor da Fiel torcida bicolor, não é obtida há quase três anos pelo time da Curuzu. Em 2008, em dois jogos no Maranhão, o Paysandu arrancou dois empates contra Sampaio (2 a 2) e Bacabal (1 a 1).
Além dos aspectos técnicos e táticos, Valtinho já sabe como atuar e o que fazer. O discurso dele é simples e evoca a qualidade dos seus jogadores. “O atleta tem que ter a concepção: se ele trabalha aqui, ele pode trabalhar fora. Temos condições de conseguir as coisas aqui e lá. Ganhar fora faz parte do futebol. Temos é que ter discernimento que a vida não se concentra aqui, debaixo das asas da torcida do Paysandu”, declarou.
De imediato, o elenco concordou com o chefe. “Temos é que esquecer que há tempo não ganhamos fora e acreditar. Desde a reapresentação, nós não estamos falando em outra coisa a não ser na vitória”, disse Torrô, confiante.
Sobre o rival da terra do reggae, o treinador adiantou que há uma possibilidade real dele se deslocar até Marabá, palco do confronto entre Águia e Sampaio no próximo sábado. “Eu filtro todos os adversários, procuro saber da história deles, o que posso tirar proveito”.
Diário do Pará/Foto: Mário Quadros