A cada domingo a situação dos nossos representantes no Campeonato Brasileiro fica pior. Sampaio e Moto dormiram ontem segurando a lanterna dos seus grupos.
O Sampaio foi ultrapassado pelo Luverdense que venceu o Águia, fora de casa por 2 a 0. O Moto jogou muito mal e só empatou com o Cristal, no Nhozinho Santos. Os resultados nos deixaram na lanterninha.
Na saída do estádio fui abordado por vários torcedores. O clima de revolta era visível. O sentimento era um só: o Moto não sobe e o Sampaio ainda vai cair? Essa pergunta me foi feita por muitos torcedores.
A situação merece profunda reflexão por parte de todos nós. Sampaio e Moto já erraram demais. O Tricolor montou e desmontou a sua equipe várias vezes. O Moto faz pior. Até conseguiu ser rebaixado para a 2ª divisão do maranhense e continua sem time.
Nunca tinha visto tanto jogador ruim vestindo a camisa do Moto ao mesmo tempo. O Maranhão, como todo mundo sabe é um celeiro de bons jogadores, mas se essa premissa é realmente verdadeira, porque contratamos tantos jogadores ruins? Como Felipe Paulista, Marquinhos, Sandro Alagoano e Rodrigão temos muitos e melhores aqui.
Problema que se repete no Sampaio. Não sei o que acontece por lá. Até o conhecido Lindoval vai muito mal e ainda não conseguiu marcar um golzinho sequer.
Por coisas como estas é que a torcida vem desaparecendo dos estádios. Com o devido respeito aos adversários não conseguimos mais vencer ninguém. Em sete jogos no Campeonato Brasileiro, uma única e chorada vitória em casa contra o Luverdense. Como então o torcedor pode ir ao estádio?
Assim, dormimos com duas lanternas na mão: uma com o Sampaio e outra com o Moto.
Enquanto ainda há tempo, diria que já está na hora de acordar!!! Chega!!!
CADÊ O PC BOLIVIANO ? SÓ COMENTA EM CIME DOS MEUS COMENTÁRIOS. O TIME DE TRADIÇÃO. Q DISPUTOU UMA COMPETIÇÃO INTERNACIONAL JÁ EXTINTA, É O LATERNA DA SERIE C. AHAHAHHAA KKKK TIME RUIM P LANTERNA, VAI CAIR PARA A SERIE D .. FURIA DO MEARIM ” A MAIOR DO MARANHÃO”.
EU TENHO VERGONHA DE SER MARANHENSE TANTO NO FUTEBOL COMO NA POLITICA NÓS SÓ PASSAMOS VERGONHA.
CARO ZECA ESSE SEU COMENTÁRIO FOI EXCELENTE, O NOSSO FUTEBOL ESTÁ FÁLIDO MESMO, DESRESPEITADO, SEM MOTIVAÇÃO, SEM CRIATIVIDADE, SEM INVESTIMENTO, AS RENDAS SÃO BAIXAS POR CAUSA DOS RENDIMENTOS DOS TIMES QUE NA QUAL DISPUTAM ESSAS COMPETIÇÕES. ESCUTANDO NO RÁDIO O JOGO DO RIO BRANCO E PAYSANDÚ, DEU 6 MIL PESSOAS,COM REALIZAÇÕES DE PRÊMIOS NO ESTÁDIO. AQUI NÃO SEI TEM NENHUMA IDÉIA OU CRIATIVIDADE PARA TRAZER O TORCEDOR AOS ESTÁDIOS, TORCER PARA SEUS TIMES. ESSES JOGADORES QUE CITOU DO MOTO DISSE TUDO, REALMENTE SÃO FRACOS, PRINCIPALMENTE ESSE PAULISTA E SANDRO GOIANO, ASSIM NÃO DAR. OBSERVAMOS O TÉCNICO É BOM, TRAZEM JOGADORES DE BOA QUALIDADE, MAIS O QUE ELE TROUXE, SÃO IGUAIS AO TÉCNICO, QUE NÃO TEM VISÃO DE JOGO E FOI PRECISO A TORCIDA IR PARA DE TRAS DO BANCO PEDIR MUDANÇAS…HAJA SOFRIMENTO CARO ZECA…ESPERO E CONFIO NUMA VITÓRIA NO DOMINGO.
Caro Zeca,
Como vc falou precisamos fazer uma reflexão sobre o que ocorre com nosso futebol, não conseguimos ganhar de times do interior do PI, CE e PA, e agora, nem do CRISTAL do AP. O que está errado?. Será que vocês que fazem a imprensa esportiva tambem não contribuem para o emprobecimento do futebol, à medida em que, não expoem o que de fato ocorre nos bastidores de clubes e federação, ou ainda, quando nao relatam(principalmente setoristas) a verdade sobre contratações, porque não acredito que o setorista do moto, por exemplo, não tenha observado nos treinos que Sandro Goiano, Rodrigão, Felipe e outros não podem vestir a camisa do moto, ou será que um jogador da 2ª divisão da PB é a solução do ataque motense?. NÃO dá mais pra aguentar esse futebol mediocre dos nossos representantes.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk seguraaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!! a lanterna aí genteeeeeeeeee !!!!!!!!!!!
vamos comprar logo duas carretas carregadas de baterias, que essa lanterna vai ficar acesa muinto tempo
Caro Zeca, gostaria de pedir licença a você para colocar algumas observações sobre as relações das políticas públicas com o esporte e lazer, que são historicamente recentes e resultam numa constatação que é mundial: as políticas públicas de apoio ao esporte e lazer padecem de problemas de ordem conceitual e de domínio operacional.
Constatação com a qual gostaria de fazer algumas observações sobre as políticas públicas de Esporte e Lazer que são materializadas no Maranhão e em nossa cidade.
Tomemos inicialmente os clubes de futebol da cidade, o que vemos são atos estapafúrdios, porque não faz muito tempo estes receberam 600 mil reais da Prefeitura de São Luis e mais recentemente 400 mil do Governo do Estado, fato que nos incomoda se houve ou não a apresentação dos planos de financiamento e planos de resgate exigidos pela Lei do Esporte, o que a não realização disto, resulta, conforme a lei, na destituição de seus dirigentes, o que não se assiste de modo algum as relações de existência entre ambos os fatores.
Os planos de financiamento e de resgate são elementos constituídos em lei, utilizados para acompanhar como tais recursos públicos serão utilizados e como os mesmos serão restituídos aos cofres públicos, o que a inexistência de tais planos nos referidos clubes leva a destituição dos seus dirigentes.
O que se passou na esfera municipal, pelo meu desconhecimento da dinâmica jurídica não sei o que poderia resultar ao Prefeito, entretanto, assistimos a mesma manobra na dos clubes sobre a esfera do governo estadual no qual resultou aos mesmos 400 mil reais, e no fim de tudo, a bagatela de hum milhão de reais.
Esta é uma questão delicada com o trato dos recursos públicos e principalmente com o contribuinte, porque os clubes até o momento caminham por um lado e as transformações do esporte e lazer materializadas ao longo dos últimos 40 anos por outro lado à frente e a correr, que faz lança os clubes numa profunda crise, que é, sobretudo, uma crise do modelo.
Nos clubes encontramos problemas que envolvem a composição de quadros e constituição dos recursos humanos, o discurso e concepção orientadora das ações na materialização de ações no esporte e lazer que articulados resultam em reduções de práticas, sentidos e significados.
O esporte e o lazer nas suas transformações se tornaram fenômenos plurais que se materializam numa sociedade que se apresenta de múltiplas formas, fatos para os quais os clubes não se despertam, desconhecem como o fazer ou não podem e talvez não queiram fazer.
Numa cidade como São Luís, em que o espaço arquitetônico urbano se combina com espaços abertos para o esporte e lazer, não se vislumbra qualquer dirigente ou político da cidade a procurar uma estratégia que possa acompanhar as transformações desses fenômenos, as ações se resumem a eventos esporádicos, cujo legado é mínimo, irrisório, imperceptível.
Novamente vemos a despesa descabida pela falta de regulação sobre os usos dos recursos públicos sobrar para o contribuinte, que não usufrui do esporte e do lazer como direitos sociais que constam de nossa Constituição, que resulta numa realidade já citada, isto é, a constatação de que as políticas públicas de apoio ao esporte e lazer padecem de problemas de cunho conceitual e de ordem operacional.
Tais evidências confirmam a constatação que citamos no início desse trabalho, de modo que nos faz pensar nas afirmações do sociólogo francês Pierre Bourdieu, quando nos diz que:
…de um lado existem pessoas que conhecem muito bem o esporte na forma prática, mas que não sabem falar dele, e, de outro, pessoas que conhecem muito mal o esporte na prática e que poderiam falar dele, mas não se dignam a fazê-lo, ou o fazem a torto e a direito…(2004/1990)
As palavras do francês nos fazem elencar algumas considerações, que dizem respeito ao fato de que é hora de conseguirem passar de um corpo de políticas que se dirijam às necessidades coletivas de alguns para políticas que respondam às necessidades individuais de muitos.
Portanto, é necessário abandonar a política de curto prazo, supostamente beneficiária de retornos eleitorais e de efeitos midiáticos, por uma política de desenvolvimento de resultados mais sustentados, isto é, tratar do esporte e lazer como fatores de desenvolvimento humano para todos nós contribuintes.
Muito Obrigado.
Ricardo André – Professor de Educação Física
Mestre em Gestão Desportiva pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto