Rio Branco e Paysandu é decisivo

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O jogo de domingo, contra o Rio Branco/AC, ainda não decidirá a classificação do Paysandu à segunda fase da Série C do Brasileiro. Mas um resultado positivo na ‘Arena da Floresta’ deixará o time do técnico Válter Lima com a faca e o queijo nas mãos para entrar no primeiro ‘mata-mata’ da competição, que apontará os quatro times classificados para a Segundona de 2010. Conscientes da batalha que travarão na capital do Acre, os jogadores do Papão sabem que não podem voltar a cair nos erros cometidos diante do Luverdense/MT, quando o time chegou a estar vencendo por 2 a 0 e permitiu a virada dos donos da casa.

‘Esse é, sem dúvida, o jogo mais importante para a nossa equipe nesta primeira fase’, declarou o zagueiro Roni, que deve substituir Rogério Corrêa, entregue ao departamento médico. O defensor salientou que a classificação bicolor estará em jogo e que, por isso, o time tem de entrar em campo com um só pensamento: vencer. ‘Este é o resultado que nos interessa, mas não podemos entrar afoitos, já que do outro lado tem um adversário que joga em casa e que também busca a vitória para manter-se na briga por uma das vagas do grupo’, ensinou Roni.

O discurso dos bicolores perece bem afinado. O meia Zeziel segue a mesma lição de Roni. O apoiador, que desfalcou o time contra o Águia, cumprindo suspensão, recomendou, ontem, que o Papão seja um time ousado em busca da vitória, mas sem deixar de tomar os cuidados com o adversário. ‘Temos de tomar o máximo de cuidado lá atrás, impedindo que o time deles tenha espaço para armar as jogadas’, disse. Para o goleiro Rafael Córdova, o Papão não deverá ter a pressão da torcida local como um adversário extra na partida.

‘Já joguei lá (no Acre) contra o Rio Branco e sei que a torcida não tem a mesma força que tem a do Paysandu’, avaliou. O fato de o jogo ser contra um adversário conhecido, que foi derrotado no jogo de ida, em Belém, pode de uma certa forma amenizar as dificuldades para o representante paraense. ‘Já deu para ver como eles costumam jogar e onde devemos tomar cuidado e os pontos que devemos explorar’, observou Córdova. Como enfrentará um adversário necessitando da vitória e jogando dentro de casa, o time alviazul deve adotar os contra-ataques, puxados por jogadores velozes, como Zé Augusto e Balão, para construir o resultado.

Jornal Amazônia

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